October 10, 2012 18:52
October 7, 2012 16:50
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Perguntas De Fim De Semana LXII
E na internet no geral?
Porque é que acham que as pessoas mentem mais no reino encantado da internet?
Vá, agora vou rebolar pros lençóis e vegetar até amanhã, provavelmente.
October 4, 2012 14:58
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Ricardo's Time Machine XVII
Eventualmente tornei-me a mascote da loja, e a patroa lá me oferecia algumas saquetas de cromos – que eu durante quase 12 anos de vida não conseguia colar diretos nos espaços respetivos da caderneta – ora me oferecia uma ou outra revista.
Ora parecendo que não, para uma criança nos 90’s - tendo em conta a quantidade de 7 cromos, cartas, revistas e coleções por fascículos que passaram pelas bancas - aquilo era o paraíso.
Pelo meio das dezenas de coleções que comecei a fazer e não acabei – levante a mão quem não fez isso – houve uma que ocupou um lugarzinho especial na minha caixinha de memórias… e numa gaveta do meu quarto.
Foi uma série de revistas que teve 52 fascículos, que introduzia os mais novos no mundo das artes, com a ajuda da cobra Cedric e da rata Marília (isto soou mal, mas é verdade). Ensinava a desenhar, técnicas de pintura, trabalhos manuais, e, para além de abordagem aos diversos estilos de pintura, em cada edição havia uma pequena biografia de algum artista plástico famoso, começando pelos mais conhecidos como o Da Vinci ou Michelangelo, e indo a uns que eu – enquanto estudante de ciências – nunca mais cheguei a ouvir falar sem ser ali, como … sei lá, Filippo Lippi, ou Piero della francesca (viva a cultura geral though).
De oferta com cada revista, vinha um artigo da giotto, desde aguarelas a guaches, passando por lápis de cera e canetas de sopro .
Dessas coisas todas ainda tenho alguns sobreviventes algures numa caixa de material de desenho. (estou com a sensação que começam a pensar que eu sou algum hoarder.)
Passei horas infindas a aprender a desenhar, fazer sombreados e conjugar cores.
E embora a internet cá em casa não existisse, não me fez falta nenhuma, era darem-me uma revistinha destas para as mãos e eu entrava lá no meu mundo em menos de 5 segundos.
De todos os 52 fascículos comprei 50, porque 2 deles esgotaram.
Corri tudo em busca deles, e ainda esperei que voltassem a editar a coleção, mas bem, já se passaram 12 anos desde que foi publicada, acho que é seguro concluir que já não o vão fazer.
Muitas das minhas férias de verão foram passadas de volta destas revistas.
Cada uma das revistas trazia uma ilusão óptica na última página – ou melhor, na contracapa – e lá ficávamos eu a minha prima e a minha avó sentados no chão da sala,
horas e horas a tentar adivinhar o que aparecia em cada imagem.
Olhem, até vos deixo aqui um exemplar (tive que digitalizar, que não encontrei uma única imagem disto na internet).
Vamos ver se conseguem descobrir a imagem escondida.
Cliquem para aumentar |
October 3, 2012 20:03
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Estava eu a ouvir a música nova da Aurea...
Acabei por chegar à conclusão que o instrumental desta música:
Só me lembra esta música:
Mas isto se calhar sou eu, que sou um grande má língua.
O que acham vocês queridas alcachofras?
E já que falamos em Aurea, o que acham dos artistas que como ela fazem grande furor no início na carreira, mas que eventualmente acabam por ser esquecidos? (claro, não estou a agoirar a Aurea, não me processe, sim?)
E agora vou mas é dormir, que amanhã tenho uma maravilhosa folga a gozar, bem mereço.
October 2, 2012 19:27
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Ninguém quer ser gordo*
Ao contrário da magreza, ou dos músculos, que nem toda a gente quer alcançar (pasmem-se, nem toda a gente quer ser magra, tonificada ou musculada) não conheci, até à presente data, uma única pessoa que de sã consciência me tenha dito “eu cá quero é ficar gordo(a)”.
Não acho que tenha tanto a ver com os benditos padrões de beleza, como se quer fazer parecer pelos feios deste mundo.
Porque ser gordo não quer dizer ser feio.
Não, o grande problema de ser gordo é, acima de tudo, não ser prático.
Afinal, vivemos num mundo formatado para pessoas médias, e ter um corpo que não caiba num carro, num avião ou num par de calças é uma coisa que obviamente ninguém quer.
Não estou a dizer que os gordos são aberrações da natureza, que os odeio ou que tenho qualquer tipo de repulsa por eles .
Não estou a dizer que por ser magro sou melhor que qualquer gordo, Isto não é uma das teorias MargaridóRebeloPintónicas, de que as gordas têm sorte porque podem dar peidos e mijar em pé sem se preocuparem, e que a boazona magra é que sofre.
Não estou a dizer que os gordos não são gente, e por serem gordos são cidadãos de segunda.
Estou a dizer que Ninguém quer ser gordo.
E ninguém quer ser gordo porque um gordo é "cheiinho", "rechonchudo", "forte" - aparentemente ganhar 20 quilos concede a um indivíduo mais força - ,you name it, tudo menos a palavra começada por “g”, que continua conotada como um grande insulto (embora sempre se refiram a magros como magros.)
Porque em pleno século XXI, o gordo é tabu.
Um tabu que se trata de 3 formas diferentes.
Ou se ridiculariza - idiota do gordo - , Ou se beatifica - coitadinho do gordo -, Ou se ignora - gordo? não, forte.
E há toda uma cambada de cínicos pelo mundo fora a tentar disfarçar este facto.
Cínicos que do alto da sua magreza tomam as dores dos gordos, como se percebessem alguma coisa do que eles passam – É a mesma coisa que eu agora debitar sobre os sofrimentos das grávidas, get the point?
Cínicos que dentro das suas skinny jeans debitam sobre como “a beleza existem em todos os tamanhos”, para cinco minutos depois debitarem no facebook sobre o pneu da celebridade de eleição.
Cínicos que chamam a esta sociedade preconceituosa e superficial mas que nunca se sentiriam atraídas por uma pessoa que vestisse mais que o XL.
E com isto tudo não estou a pedir aos gordos deste país para se inscreverem no ginásio ou se cobrirem com uma burka, se jogarem da ponte ou desenvolverem um distúrbio alimentar.
Não estou a dizer também aos magros deste país que se sintam bem só porque são magros.
Só peço aos cínicos que se parem com as doses maciças de politicamente correto e aceitem o facto de que ninguém quer ser gordo.
*Claro, que ser gordo é uma coisa muito subjectiva, interpretem como quiserem alcachofras.
October 1, 2012 17:35
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Se não conhecem esta série, deviam dar um olhinho, really funny.
Summer Heights High
September 30, 2012 10:19
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Perguntas De Fim De Semana LXI
Quais são as 5 coisas que mais detestam no vosso país?
E as 5 de que mais se orgulham?
(Isto o Ricardo não é esquisito por isso não pôs exclusivamente Portugal)
Bom fim de semana.
September 28, 2012 06:59
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Era uma vez uma rapariga...
Aconteceu tudo por acaso, conheciam-se da escola (acho eu), eram relativamente amigos, e ela lá se apercebeu que gostava dele.
Uma coisa assim toda romântica, bonita e cor de rosinha, com flores e cheiro a rosas.
Um dia, a rapariga encheu-se de coragem, chegou-se ao rapaz e disse:
O rapaz aparentemente não gostava dela, então deu-lhe a conhecida tirada do "és muito especial, mas somos só amigos".
A rapariga disse Ok.
E eu - ingénuo narrador - pensava que esta história ficasse por aqui, mas não.
A rapariga disse ok, porque no fundo sentia que se fosse mesmo boa amiga, mesmo uma companheiraça e uma grande confidente, o rapaz um dia a olhasse nos olhos e dissesse:
Não é preciso ir ao final da história para saber que isso correu de todas as maneiras menos da planeada.
O rapaz, convencido que a rapariga se contentava com o lugar de amiga (uma coisa muito plausível), começou a confidenciar-lhe a vida amorosa, as paixonites e os interesses românticos. Contou-lhe das namorada, pediu-lhe conselhos e ainda lhe pediu ajuda para escolher prendas às ditas.
E a rapariga sorria e apoiava, ainda presa naquele sonho fantástico, sem querer perceber - grande idiota - que às vezes "não" é mesmo "não".
E aos poucos e poucos a rapariga tornou-se uma má balada:
E passaram-se 5 anos.
Pelo que sei a rapariga continuou amiga do rapaz durante esse período, na esperança que algum dia ele se lembrasse de olhar para ela e ver o que "está a perder", por mais pessoas que a tenham aconselhado a esquecer essa ideia idiota, porque a vida não é uma comédia romântica, e muitas vezes quando uma pessoa não está interessada, não está mesmo interessada.
Criou um blog onde derrama as suas mágoas constantemente, e espera, passiva que a sua história de amor se desenrole, qual twilight... we all know where that's going to end, don't we?
E acredito que esta rapariga é só mais uma de tantas.
porque todos vocês de certeza já viram uma história destas.
Com outro rapaz e outra rapariga (talvez um deles tenha sido vocês), talvez com os papéis trocados, mas sempre com o mesmo final, não muito feliz.
Tentaram interferir?
Já viveram alguma?
Não vos dá uma camada de nervos ver uma coisa destas?
Vá, toca a ler comentar e subscrever alcachofras!
September 27, 2012 17:44
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Campónios modernos
Aparentemente agora o povo Português está a regressar ao campo e a deixar as cidades.
É ver as tias todas muito apologistas de uma vida mais "verde".
E viva os passarinhos, e a hortelã num canteiro no quintal, e a vizinha arminda que cria galinhas, e os passarinhos a cantar, e o sol a brilhar, e o ar puro nos pulmões e as àrvorezinhas, e as vaquinhas, cabrinhas e coisas assim supé rurais.
Agora com a crise ainda temos mais um rol de desculpas para essa migração. os jovens vão porque recebem incentivos, as famílias vão porque o stress da cidade é desgastante, e porque as casas são mais baratas, e muitas pessoas vão par apoderem cultivar os próprios legumes na sua própria horta, e aproveitar e fazer uma sopinha caseira no verdadeiro sentido da expressão.
Numa frase?
Deus me livre.
Cada vez que vou à aldeia da minha avó, Acabo quase sempre a morrer de tédio.
Não que odeie aquilo - que não odeio - mas aquela calmaria - que é muito boa, terapêutica e relaxante para mais de meio mundo - para mim é uma tortura.
Talvez por ter vivido numa cidade a minha vida toda (e sim, eu tenho noção que Albufeira não é uma cidade convencional) nunca me passe pela cabeça ir passar a viver no dito campo.
Sempre que vou a uma aldeia, sou confrontado com 3 alternativas para passar o serão.
Ou o passo em casa, a ver TV, de volta da lareira,
ou vou a um dos mil cafézinhos superpovoados e a cheirar a tabaco e com 30 pessoas a gritar ao mesmo tempo que há em todas a esquinas,
ou vou para o parque da aldeia, sentar-me num banco conversar e congelar até à morte.
É como se houvesse um fuso horário diferente, às 11 da noite, o campo "desliga-se".
As pessoas não andam na rua. Não se ouvem conversas, não se ouvem os carros, (banda sonora da de qualquer cidade), não se ouvem carros de polícia ou ambulâncias. só se ouvem os grilos. e muitas vezes nem isso. dà a sensação que o mundo acabou lá fora e alguém se esqueceu de nos dizer.
Talvez daqui a uns anos olhe para isto, e me ria, quando nalgum universo paralelo viver numa quinta algures no Norte rural e cultivar as minhas próprias couves, mas por enquanto, vida no campo, thanks, but no thanks.
September 25, 2012 19:40
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O Cliente tem sempre razão
Quando foram alertados pelo segurança, e obrigados a pagar, fizeram um escândalo de todo o tamanho - a bifa ia batendo numa brasileira que estava na fila - , olharam para mim, cobertos de indignação e disseram “Nunca mais cá metemos os pés”.
E eu não sei, se calhar estavam à espera que eu rasgasse a camisa, e gritasse “NÃO, NÃO SE VÃO EMBORA, O NEGÓCIO VAI Á FALÊNCIA” enquanto chorava baba e ranho,ajoelhado a seus pés, em pleno supermercado, em vez de lhes responder “Okay, too bad, it’s 3,51€”.
Se calhar esperavam que eu seguisse a bela lógica de “o cliente tem sempre razão”.
Desde que me entendo por gente, ouço aqui e ali esta expressão, já bem antes de ter começado a trabalhar.
É uma espécie de sabedoria popular, passada de boca em boca e geração em geração, uma tradição bem enraizada.
Porque somos ensinados desde cedo a dar sempre razão ao cliente, porque... bem, porque sim.
Não sei que lógica é esta que faz com que o cliente deva ser automaticamente tratado como superior hierárquico, não, melhor, como um querido um membro da família a quem devemos lamber as botas e beijar o rabiosque, mesmo que esteja a ser um otário mal educado que não sabe ler etiquetas de preços.
Não percebo porque é que temos que ficar ali caladinhos, quais quengas assustadas com medo de não receber, e de língua travada sem largar um pio quando o adorado cliente nos tenta enxovalhar só porque teve que pagar o selo do carro com multa ou porque lhe veio o período, e lhe apetece descarregar.
E no fim, ainda temos que largar um belo sorriso, e agradecer do fundo do coração sermos mal tratados, porque afinal eles são clientes, e os clientes têm sempre razão.
Claro, acho muito bem que se trate os clientes bem. Quer dizer, ser moderadamente simpático, e fingir algum interesse (ninguém acredita mesmo que estamos todos interessados na vida da Dona Deolinda que tem artrite e compra alcachofras, pois não?)… são ossos do ofício, mas ficam-se por aí.
Quer tratamento especial?
Vá ao terapeuta.
Eu, como todos vocês, sou cliente e nessa condição digo:
Os clientes Às vezes são umas antas do caralho, e se têm alguma razão, enfiaram-na algures onde não brilha o sol.
Fiem-se muito nessa condição superior de cliente quando vêm á minha caixa que nem sabem como elas vos batem. Antas.
September 17, 2012 18:47
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Serei Anti-social? Ricardo esclarece.
É isso e ter depressões.
Sei lá, se calhar é por sair mais barato que comprar umas Jeffrey Campbell ou um iphone 5.
Passo muitas horas na internet. Serei anti-social?Segundo a tua avó e a tua mãe provavelmente sim.
Mas como a internet é uma aldeia global, e passas lá muito tempo, pode-se dizer que és um turista em part time, tal como provavelmente quase toda a gente que estiver a ler isto.
Bem vindo ao século XXI.
Não gosto dos meus colegas de curso/trabalho. Serei anti-social?Não.
Nem percebo porque é que há aquela ideia imbecil de que porque se partilha um local de trabalho, se tem que formar alguma espécie de elo emocional.
Não sobrevivemos a nenhum ataque terrorista. Só trabalhamos no mesmo sítio, e infelizmente muitas vezes alguns colegas são simplesmente demasiado imbecis.
Nunca vou aos jantares da empresa/de curso. Serei anti social?Não.
É só seguir a linha de pensamento acima.
Comer churrasquinho barato e ouvir a Ana da contabilidade dizer como ainda tem dores da cesariana? Rir das piadas do chefe? Thanks but no thanks.
Não gosto de interagir com os meus vizinhos. Sou anti-social?Não.
Os vizinhos são chatos, coscuvilheiros e geralmente têm gostos duvidosos para músicas – eu próprio tenho uma alminha que de vez em quando põe maratonas de Jennifer Lopez a tocar tão alto que eu consigo ouvir. Eu moro no 4º andar. A alminha mora no 2º. – porque haveríamos de nos dar com eles?
Não gosto de quase ninguém dos meus contactos do facebook. Serei Anti-social?Falas com alguma dessas pessoas na vida real?
Estás com elas?
Têm gostos em comum para além dos likes via facebook?
Então qual é a dúvida mesmo? Fazes parte de 85% da população Portuguesa, não és antissocial, só aceitas demasiados pedidos de amizade.
Muitas vezes prefiro ficar a ler um livro em casa, a sair num sábado À noite. Serei anti-social?Não.
Provavelmente os teus sábados à noite com os amigos são um verdadeiro tédio. That’s all.
Nunca fui beijada/o nem tenho namorado/a, por mais que tente arranjar um/a. Serei anti-social?Não.
Estás só desesperada/o.
Se tens menos de 25 anos, ainda vais a tempo, I guess.
Se tens mais de 25 anos… well, ouvi dizer que os conventos agora têm bom serviço de wireless.
Conheço um rapaz e embora nunca nos tenhamos falado, estou loucamente apaixonada por ele. Sei que autocarro ele apanha, onde ele estuda, vou ao facebook dele e até sei os horários dele, No entanto nunca tenho coragem para lhe falar. Sou anti social?Não filha.
A não ser que antisocial agora seja sinónimo de stalker.
Se chegares a falar com ele, não lhe digas isso, ou ganhas um par de patins e uma ordem de restrição.
Eu rapto os gatos da vizinhança, empalho-os e tenho relações sexuais com eles. Sou anti-social?Ahm…
Não, quer dizer, acho que fazes interações sociais com os gatos, né?
Não digas é isso às pessoas.
Já agora, relativamente À casa dos segredos:
Muito obrigada pela oferta aliciante pessoas do facebook e dos blogs, mas se quiser desenvolver lesões cerebrais bato com a cabeça na parede até ver estrelas. (ou leio os posts da minha amiga facebookiana que pensa que é manicure)
Oh carneirada irritante.
September 16, 2012 07:01
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Perguntas De Fim De Semana LX
E claro que estou um bocadinho triste com a ideia, mas não há de ser nada.
Por isso bon voyage Joana, e essas coisas todas.
Dito isto, o blog vai voltar a mexer mais, porque eu também quis umas fériazinhas sem grande emissão de ondas cerebrais.
Como o Perguntas de fim de semana não faz sentido sem uma pergunta, respondam-me:
O que vos apetece ler por aqui? (que tipo de post)
Vá, surpreendam-me.
Não se esqueçam de votar ali ao lado --------------->
E se quiserem, passem pela página de facebook do blog, que está menos zombie que o blog em si.
PS: Só eu é que leio Lisboa em vez de 60 ao ver LX?
September 13, 2012 18:17
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Politiquices
Clamam revolução, um novo 25 de Abril, porque estão completamente cansadas deste Primeiro ministro mentiroso, que nos está a levar à falência e a destruir o país, e nhenhenhe.
E fazem-se mensagens corrente e uma data de petições aqui e acoli.
Sinceramente, acreditam que isso vai mudar alguma coisa?
Muda tanto como aquela famigerada mensagem imbecil que o sodotor Passos coelho espetou no facebook, que para além de meia tonelada de comentários e "likes" nada fez para mudar para melhor ou pior a situação de quem quer que seja.
Se estão À espera de um texto com grandes ambições políticas, podem fechar a janela e ir ler o público, ou abrir o facebook, encontram lá uns quantos.
Os grandes argumentos da revolta de muitas das pessoas que nem percebem o que é que se está a passar em redor deixam-me um sorriso nos lábios:
"Ah e tal, ele prometeu e não cumpriu!"Vamos por aí meus chuchus?
Sabem que isso é praticamente o mesmo que dizer que um ginecologista vê vaginas, right?.
São políticos.
Numa época de eleições abraçam criancinhas, beijam velhinhas sem acesso a Veet,vão aos arraiais, às fábricas, ao campo, e à quinta da ti margarida que exporta compota de alfarroba, fingir que querem saber do eleitorado. e a carneirada vai toda atrás.
Ah e tal, mas ele não está a fazer o trabalho dele como deve ser.São políticos.
Num mundo ideal eles lutariam por uma democracia digna de revista, e por fazer a nossa vida melhor e por melhores condições de vida, e pelos ideais dos partidos que representam - que até hoje não sei distinguir- mas o que eu vejo é uma catrefada de urubus a rondarem a cadeira de governantes, para terem poder sobre tudo e mais alguma coisa, e não fazerem nada de especial quanto a isso. O partido -A, B, C ou D - não quer dizer nada.
Se o Primeiro ministro fosse o do partido tal era diferente!São políticos
Se estão na oposição opõem-se (por mais redundante que isto possa parecer, as pessoas nem sempre percebem), mas estão todos atrás dum tachinho, e quando o arranjam, largam mais depressa os ideais do que o que eu demoro a escrever supercalifragilisticexpialidocious.
E ninguém pára para pensar que se não fosse esta alminha a aterrar em belém, tinha sido outra - O querido Socras que nos meteu noutras enrascadas que tais - e que nem por isso íamos estar melhor.
E quando as pessoas se sentissem traídas por não lhes cumprirem as promessas de menos impostos, combustível mais barato e cirurgia plástica aos feios, iam cair novamente na mesma coisa.
Os mesmos insultos e promessas de revolução, e bonecos nos carros alegóricos de Carnaval.
E gira o disco e toca o mesmo, porque no final de contas... são políticos.
E eu continuo a assistir a isto tudo de camarote, para apreciar quando daqui a uns tempos, vierem as eleições, metade desta gente muito revolucionária e cheia de traquejo político ficar com as nalgas no facebook e não for votar.
September 12, 2012 19:02
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Do baby talk
Na presença de uma criança de colo, vulgo bebé, é ver os QI's das pessoas descerem 30 a 50 valores em 3 segundos, e sou transportado para um mau filme do Jim Carrey, sem pipocas ou direito a intervalo.
Não me interpretem mal, Eu gosto de crianças, razoavelmente, e pelo que me dizem até tenho certo jeito com os putos, mas nunca vi grande piada em incorporar - qual possessão demoníaca - falas estranhas, grunhidos e bilubilus, como se não houvesse amanhã.
Uma pessoa vai na rua, passa um bebé, e tão certo como a água ser molhada, alguém vai saltar na frente do carrinho, fazer caretas, piscar o olho, e fazer o velho truque do cucu -como se as crianças fossem todas retardadas e não percebessem que atrás das mãos fechadas está a vossa fronha sorridente.
A situação ainda se torna mais constrangedora quando vamos na rua, e não há como escapar a uma sessão de "ai que coija maix bunhiiita, buxexinhax tão gaaaandes" (porque obviamente, as crianças só nos vão perceber se falarmos assim, e muito devagar, e a abrir muito os olhos, como toda a gente sabe), Por parte do nosso acompanhante - e a vontade que dá de espetar uma naifada, hein?
Sim, porque é dos momentos mais constrangedores possíveis de conceber. Uma pessoa não pode dizer "despacha-te" porque vai imediatamente ser rotulada de "pessoa insensível que odeia crianças", mas se ficar muito tempo a olhar, passa a ser "a pessoa sinistra que está a olhar demasiado para a criancinha".
Seriously.
E por muito que me fascine todo o vasto leque de afetados pelo babytalk, que têm de soltar a sua faceta Xana toctoc em plena calçada, os pais não se lhes ficam atrás.
Não bastando um adulto descontrolado e mentalmente debilitado - temporariamente - juntam-se o pai, a mãe, a avó, o avô e toda uma panóplia de pessoas em roda da criança, a guinchar, gurgulhar, saltar e cantarolar, em vozes apalermadas, num quase ritual tribal, temperado por intensa partilha de informações extremamente interessantes, desde a quantidade de vezes que a criança mama, até a quantas vezes se borra, e elogios exagerados de como o rebento é "a cara do pai" ou whatever.
Aparentemente, só a mim é que me passa pela cabeça que alguma daquelas velhinhas amorosas com cheiro a naftalina e dentes postiços, poderá querer raptar-lhes o filho, para substituir a Esmeralda, gata siamesa empalhada em cima da lareira, que morreu por comer quiche fora do prazo.
September 9, 2012 07:34
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Diorama de um sábado à noite
Agora quero que vocês adivinhem onde é que eu acabo sempre.
Dica: Estou como esta alminha
September 6, 2012 16:14
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Nos capítulos anteriores de "Blah Blah Blog about it":
Manquei até ao trabalho.
Vi uma alforreca e passarinhos a meio metro da minha toalha.
Bebi cerveja com tequilla e Piña colada com vodka.
Vi o Batman - e a Anne Hathaway está perfeita, as usual - e não aconteceu nenhum tiroteio.
Descobri o Ben&Jerry, e compreendi finalmente a quantidade de pessoas obesas que culpam estes dois senhores.
Continuei a odiar alpercatas e calções às flores e às bolinhas.
Tirei fotos demasiado embaraçosas para postar no facebook.
Comecei a abrir muitas vezes o armário dos casacos e a sentir-lhes a falta.
Sentei-me ao lado de um casal a procriar na praia - viva a miopia.
Comecei a escrever 3 posts e distraí-me com todos os itens acima, mas hey, também tenho direito a férias.
September 1, 2012 07:49
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Perguntas De Fim De Semana LIX
Bom fim de semanaaaaa!
PS: obrigado às intervenientes do debate de anteontem, se quiserem vão cuscar os blogs delas aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
August 30, 2012 14:41
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A moda na blogosfera
Hoje o assunto voltou à baila pela milionésima vez, e pronto cá vim eu pedir opiniões
Para vos contextualizar vamos lá abrir o assunto:
Eu estou na blogosfera desde 2007 (como se pode facilmente ver no meu perfil público), e quando cá entrei, a blogosfera – Portuguesa, que foi a única que explorei – era um recantozinho meio esquecido, quase totó, onde só iam os que tinham paciência de escrever qualquer coisa sem esperar nada em troca.
A Pipoca mais doce era só mais uma blogueira, do arrumadinho nem cheiro, e por todo o lado havia blogues estilo diário (mas no verdadeiro sentido da palavra, tipo: "hoje comi um iogurte de ananás e caiu-me mal". O drama, O horror, boo ooh).
Eventualmente as coisas começaram a mexer.
A Internet já estava ao dispor de toda a gente, e sejamos realistas, ouvir falar de TPMs e namoros só rende até certo ponto.
O número de assuntos abordados cresceu quase tão exponencialmente como o número de blogues a serem criados. E quando nada o fazia prever- há coisa de 2 anos aproximadamente -, deu-se o boom da blogomoda na blogosfera Lusa.
As antigas meninas (e meninos) dos diários virtuais, aperceberam-se que aquilo já era e abriram na sua maioria blogues de moda, e atualmente 5 em cada dez blogs criados por cá são de moda e derivados.
Não sendo eu grande expert em modismos – talvez por achar que o universo das tendências é demasiado volátil para eu perder tempo a segui-lo – comecei a achar estranho subitamente tanta gente se ter interessado pelo mesmo assunto do nada.
Lendo 4/5 seguidos, começamos a reparar nas pequenas semelhanças.
Promovem-se as mesmas marcas, falam-se das mesmas lojas, das mesmas cores e dos mesmos assuntos, numa fatia considerável desses blogs.
Ao invés de se criarem tendências, repetem-nas indefinidamente.
E aqui começa o debate.
Quem de vocezes tem um blog de moda? manifestai-vos!
Até que ponto contribuem estes blogs para o consumismo dos leitores?
O que acham que leva a uma tão grande afluência dos bloggers para esta área?
Pessoalmente, pendo para os patrocínios.
As lojas e marcas gostam de exposição, então “patrocinam quem queira divulgar”, e há muito quem goste de borlas descaradas.
Acham que a moda em si beneficia da existência – e do foco de interesse trazida – dos blogs da especialidade?
Vá, manifestem-se,Comentai e essas coisas todas, que estou aqui à espera.
August 28, 2012 07:04
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Momentos Uáte da Faque VII
Alguns de vós, pequenas alcachofras, são - como eu - bloggers.
Não interessa a que título, se profissional ou amadoramente, têm o vosso cantinho e tals.
Ora, vós, alcachofra que não tendes blogue, tendes aqui uma grande oportunidade de negócio:
Um blog para oferta!
Sim, uma querida blogger resolveu que não queria mais o seu blog e presenteou-nos com a seguinte oferta:
Tá afim de ser a dona deste blog "Garota Pomposa"? O blog tem:Uma pessoa lê isto e fica logo em histeria completa.
127 seguidores
barra de ferramenta "Cat Us"
LinkWhitin
facebook com mais de 210 amigos
e e-mail pronto?
I mean, quem é que não sonha em ter logo de chapa 127 seguidores que não sabem que somos nóses, que não nos conhecem nem sabem os nossos interesses, E um email pronto? Eu confesso que fiquei tentado a participar... pelo menos até continuar a ler.
Então é simples:...
Preencha o formulário abaixo com seus dados corretos;
Dê um lance acima de R$60,00 ( dê o lance apenas se você puder pagá-lo - o valor é à vista através de depósito bancário)
Ahn?
Espera, ai está a vender o blog?!
OBS: Os lances poderão ser dados de hoje, dia 24/02, até o dia 01/02. O maior lance leva o blog (lembre-se NÃO É SORTEIO, você pagará pelo lance dado).NONONONONO.
Ninguém saberá qual foi seu lance, apenas eu;
Dê um lance que realmente você ache justo e possa pagar, talvez você dê o lance de R$100,00 e a pessoa que deu o lance de R$101,00 leva o blog. Então pense bem.
Ela está a leiloar o blog.
Então vejamos, a alminha está a oferecer-nos para venda, um blog, que podemos criar de graça, um facebook, que podemos criar de graça, e um e-mail, que podemos incrivelmente criar também de graça.
E tudo isto pelo preço base de 60 reais (mais ou menos 25 aérios).
Vão já a correr!
Pode ser que ainda apanhem esta maravilhosa oportunidade aqui!
Haja lata neste mundo.
(será que alguém lhe mandou uma oferta?)
August 26, 2012 16:28
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Perguntas De Fim De Semana LVIII
(Sabem, aquelas coisas que vos fazem dizer "desta água não beberei" - em dimensões românticas e não só)
Vá, toca a comentar, subscrever, votar ao lado, e yada yada yada!
Aquele momento em que pensam "isto está mesmo a acontecer?"
Chamo a isso momento socialmente constrangedor, aquele momento digno de uma qualquer comédia rasca, em que não se sabe como reagir.
Sabem, aquele momento...:
- ...Em que alguém está a falar contigo, começa a tocar o telefone... - ... mas a pessoa continua a falar e ignora o telefone que toca meia hora seguida. Serei só eu a querer bradar aos céus "ATENDE A MERDA DO TELEMÓVEL! I CAN'T FOCUS!" ?
- ...Em que apanhas uma pessoa a mentir... - ... mas não podes dizer nada, ou porque é segredo, ou tens rabo preso, whatever. Eu geralmente engasgo completamente nessas ocasiões.
- ... Em que compras uma prenda super cara a alguém... - e recebes em troca alguma coisa saída diretamente da loja dos chineses, ou da loja de conveniência da bomba de gasolina. Está a chegar o natal... trust me, vai acontecer.
- ... Em que estreias uma peça de roupa ... - vais sair e esbarras com pelo menos 5 pessoas exatamente com a mesma coisa vestida. tecnicamente essa não é a parte constrangedora. a parte constrangedora é que em vez de ignorar, as pessoas ficam todas a olhar fixamente pra nós.
- ...Em que levas com um "Ainda não viste esse filme?"... - ... Como se tivesses atropelado a tua avó e largado o corpo na berma da autoestrada. Oh maniazinha irritante.
- ...Em que estás a falar mal de alguém.... - ... e essa pessoa surge atrás de ti, vinda do escafundó dos infernos, e depois há aquele momento de silêncio em que ninguém diz nada.
- ...Em que te estão a cantar os parabéns... - ... Não há quem não se sinta ligeiramente desconfortável quando lhe cantam os parabéns. uma pessoa nunca sabe se há de se calar, de bater palmas, de cantar em conjunto ou se fica simplesmente a olhar e a contar os minutos para aquilo acabar e soprar as velas.
- ...Em que te apercebes que a pessoa a quem te andas a atirar ... - ... é comprometida(o). pelo menos para mim isso é um grande turn off.
- ...Em que perdes peso ... - ... e te perguntam se estás mais gordo/a. isto não me pode acontecer só a mim, pois não?
- ...Em que alguém acena na rua... - ... mas não é para ti, e só te apercebes quando já fizeste adeus de volta. há sempre a técnica de "estava-me simplesmente a espreguiçar"
- ...Em que te apercebes que as pessoas na rua não olham para ti porque estás bonito/a... - ... mas sim porque tens a braguilha aberta.
E podia ficar aqui a noite toda a falar de momentos mágicos que me fazem sentir especial... mas deixo que vocês me digam, que outros momentos socialmente constrangedores vos aconteceram recentemente?Algum dos acima?
Até amanhã alcachofras!