Calendar January 8, 2013 14:13

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Apenas amigos? [debate]

Olá alcachofras! passaram bem as festas?
Eu passei.
Árvore desmanchada, prendas abertas, badaladas contadas, e pausa terminada, cá está o blog de volta ao ativo.
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Ora ando com uma ideia para um pequeno debate aqui no blog.

A amizade entre homem e mulher é possível ou é um mito?

Acham que há efectivamente amizade fraternal entre duas pessoas, ou é apenas uma desculpa para nos aproximarmos de alguém por quem estamos atraidos involuntariamente?

Não estou a dizer que todas as pessoas com as quais nos damos são reserva para marmelada, mas a verdade é que muita gente diz que eventualmente uma das partes vai acabar por se interessar pela outra, o que vai acabar por mandar a amizade às urtigas.
E verdade seja dita,  todos vocês já tiveram de certeza um amigo/a pelo qual se apaixonaram eventualmente.

Acontece sempre, e nalguns casos torna-se uma situação constrangedora porque ao contrário de um estranho sem uma relação prévia com o qual se pode terminar um flirt e ignorar qualquer envolvimento, com um amigo é diferente.
Outros dizem que é perfeitamente possível que um homem e uma mulher convivam de forma continuada sem acabarem po se apaixonar ou se sentir atraidos. Afinal, nem toda a gente gosta de toda a gente.

E quando dois amigos se envolvem e dá errado? Acham que há remédio, ou a amizade está morta e enterrada?

Gostava de saber a vossa opinião, vá, entupam-me a caixa de comentários.
Já alguma vez se apaixonaram/enrolaram/whatever com um amigo?
Resultou bem?
O que acham sobre o tema?
Vá, desenvolvam, que eu respondo.

PS: não faço ideia quem sejam as pessoas da foto, nem me interessa.
PS2: Esta semana ainda, respondo aos comentários da época de natal.

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Calendar December 24, 2012 07:47

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Feliz Natal

Tecnicamente é só isso.
Feliz Natal aos leitores que me acompanham desde o início, aos que só começaram a ler há meia dúzia de dias, aos que só passam ocasionalmente e aos que passam mas não gostam.
Divirtam-se e aproveitem, que eu vou aproveitar as minhas gulodices e derivados.
Logo volto aqui ao blog depois desta época, porque como já devem ter percebido fico super ultra mega não produtivo por estes dias.


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Calendar December 21, 2012 17:13

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Vou à DECO reclamar contra o fim do mundo.

Uma pessoa reserva lugares vip no telhado do condomínio, fantasia sobre o acontecimento, planeja o autefite, paga 40 euros por um corte de cabelo da elite, faz a barba, compra uma garrafa de champanhe, olha pro céu...
E nada!
Isto não passa de uma grande palhaçada.
Não há respeito pelo consumidor!

Nem uns míseros fogos de artifício, nem um strip da linda Reis, nem nada de remotamente memorável.
Já não bastando os fiascos de 2000 e 2001, uma pessoa ainda fica com mais esta desilusão no currículo.
Daqui a nada sobrevivi a mais fins do mundo do que o Tom cruise deu corridas em camara lenta ao longo da carreira.
E isto é um grande desgaste emocional!
Estou a começar a pensar que este Natal nem vou ter energia para comer o bacalhau - no pun intended - ou abrir as prendas.
Estava à espera de um apocalipse zombie, um tsunamezinho, uma invasão Alien, mas não.
E eu pergunto:

Como ficamos nós, público que queria partilhar o fim do mundo pelo instagram?
  • Nós, apreciadores de entretenimento gratuito?
  • Nós que queríamos mudar o estado civil 3 vezes no facebook antes de merrer?
  • Nós, que queríamos pilhar umas quantas lojas no meio da confusão?
  • Nós que queríamos surfar no tsunami?
  • Nós que queríamos ver a Carolina Patrocínio ser arrastada para o inferno onde teria que comer uvas com pele e descascar laranjas por toda a eternidade?

Estão felizes pessoas da organização?
Têm noção que destruiram muitos sonhos?

Como tal quero processar a organização do evento, e pedir um reembolso.
Já tentei entrar em contacto com os senhores dos vouchers, que vendiam packs de "apocalipse aventura", mas a empresa faliu, fechou os escritórios e não há maneira de entrar em contacto com a administração do evento.
O meu advogado vai entrar em contacto com a DECO para saber quais as medidas a tomar.



Se quiserem entrar num processo judicial e pedir uma indemnização choruda, podem partilhar aqui na caixa de comentários.

Vá, agora a sério, como foi o vosso fim do mundo?
Toca a comentar, ler subscrever gostar e essas coisas todas.
No mínimo riam-se com o post, tá?

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Calendar December 10, 2012 18:42

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Longa vida aos seguranças de supermercado

Como eu morro de saudades do meu pczico, shuif...

No outro dia, estava eu na caixa, quando passsa um dos seguranças do estabelecimento, a correr desenfreadamente.
"Cagari, cagarou" pensei eu alegremente enquanto registava dois quilos e quatrocentas de couve lombarda.
Passados uns minutos, sobe a escada, com dois rapazotes pelo colarinho, um com um capacete de mota em punho e outro com uma mochila.

Passados dois segundos, materializa-se outro segurança, e junta-se ao grupo de peito feito.
Parecia uma cena dum filme do steven seagal, em que o homem se prepara para dar um enxerto de porrada aos traficantes de droga maléficos.
Trancaram-se os quatro numa salinha, e eu honestamente só pensava que devia ser qualquer coisa grave.
Passou meia hora, e eles lá trancados.

quase uma hora Depois, pedem-me em tom solene para chamar duas funcionárias da administração, e eu - bom leitor de policiais que sou - só pensava: "se calhar violaram a senhora dos recursos humanos, cortaram-lhe a cabeça e roubaram-lhe as chaves do carro"

Saem todos da sala, abruptamente, uma hora e pouco depois, e os rapazes, claramente nervosos, vêm á minha caixa.
Triunfantemente os seguranças olham, como se tivessem capturado os cabecilhas da al Qaeda.

E todo este drama digno do Kiefer sutherland, por causa de uma caixa de preservativos de 8€

Não querendo ofender possíveis leitores na profissão, tenho para mim que muitas vezes ter um segurança num centro comercial é o mesmo que ter uma jarra, ou um cão de louça.
Não a nível estético tanto quanto nível utilitário.
Vá, chamem-me nomes.

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Calendar November 28, 2012 17:34

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Quando eu for grande

Para quem não segue o facebook do blog, estou há 3/4 dias sem computador.
Como não gosto muito de escrever textos longos via tablet, tenho-me remetido ao desgraçado silêncio cibernético. O que para um tagarela crónico é, pardon my french um tédio de morte.

Quando eu era pequenino, perguntavam-me "e quando fores grande, que queres ser?".
E eu dizia " quero ser rico". Aparentemente ser rico não era resposta.

Acabei por me decidir por ser veterinário. Afinal, gostando eu dos bichinhos, pareceu-me a escolha lógica.... mas a lógica foi-se às urtigas quando vi o parto de uma vaca, do alto dos meus sete anos. Mais depressa congelaria o inverno , do que eu metia a mão nas intimidades da vaquiha mímosa.
Descartada essa possibilidade, quis ser as coisas mais mirabolantes, desde ladrão de bancos a psicoterapeuta - em minha defesa, eu lia coisas muito diversificadas.- mas obviamente, também passaram todas.

E cheguei aos 14, para escolher que área queria seguir dali em diante . "O que queres ser quando fores grande?"
Como se com 14 anos, tivesse espaço no cérebro que não fosse movido a hormonas, vaginas, pénis, coito, e todas aquelas palavras que nos faziam rir e corar com 14 anos.
Lá escolhi duma listinha, porque obviamente o nosso futuro tem que estar algures numa lista pré definida, ou não fará sentido.

Mais 4 anos e là vinha a bendita pergunta: "o que queres ser quando fores grande?".
Ora fouda-se, não se cansam de perguntar isso?
Tenho 18 anos, quero-me embebedar na areia e fazer mais sexo que um casal de coelhos em noite de lua cheia - 5 anos Depois acho que a ideia ainda é bastante apelativa. - mas tenho que escolher. Senão o mundo acaba, porque o meu eu adolescente não sabia para onde se virar, sei lá.
E queria ser jornalista.
E fui para engenheiro, escolha que se provou maior desastre do que a irmã do Ronaldo a escolher roupa.
Caguei-me naquilo ano e meio Depois, segui a minha vidinha e entretanto acho que fiquei "grande" (pelo menos cronológicamente).
E diz-se que as pessoas que não sabem o que querem da vida, são as mais interessantes.
Por isso devo assumir que mais interessante que eu não há.
Porque eu queria era ser rico, mas pelos vistos rico não dá, e "feliz" é resposta de miss.

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Calendar November 22, 2012 18:01

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E viveram felizes para sempre... ou sei lá, durante mês e meio

Conheci em tempos uma rapariga, chamemos-lhe E.
A E era daquelas pessoas,aposto que conhecem o tipo. Aquelas que têm que mostrar constantemente que são felizes contentes e realizadas,e que fazem tudo incrivelmente bem.
Basicamente, aquelas pessoas a quem uma pessoa tem vontade de espancar com um saco cheio de tijolos, ou assim.
Conheci a E acabada de começar a namorar - há coisa de um mês mais ou menos - com um rapaz, o W.

E ela e o W eram almas gémeas - obviamente.
O W era o homem perfeito, lindo, maravilhoso que a entendia, que lhe dava presentes e orgasmos - havia alguma dúvida? - e a quem ela confiava tudo.
Eram 3546541654165164651 fotos no facebook de todos os ângulos que uma máquina fotográfica consegue captar quando segurada sobre a cabeça.

Era o passeio de barco com o W, era o presente que o W lhe deu, era a discussão que tiveram antes de acabarem a fazer as pazes nus ao pé da lareira.
Todos aqueles pormenores íntimos que qualquer pessoa quer saber estampados - aparentemente - na blogosfera portuguesa, e recheado dos comentários semi invejosos de algumas leitoras encalhadas que queriam um igual.
O própio W tinha uma conta no blogger exclusivamente para lhe comentar o blog e causar a muito boa gente vómitos e azia durante semanas.

Aquele mel todo incomodava-me.
Peço desculpa mas não acredito numa fase de lua de mel que dure mais de 4 meses.
É simplesmente contra natura.
Não sei porquê, há sempre a conversa das invejas e dores de cotovelo. Não percebo essa lógica porque não gosto de couve de Bruxelas cozida e nem por isso tenho inveja dela.

Como toda a bela história de amor, veio o contratempo.
A E foi passar uns tempos para a Inglaterra, acho que foi trabalhar ou assim, e andava desolada, porque já estavam juntos há coisa de um ano e tal.
E foram as despedidas e os abraços e toda a descrição melosa de como ia sentir saudades e reu peu peu pardais ao ninho.
Uma semana depois de estar lá enrolou-se com um inglês qualquer e o W passou à história.

Admito que até me ri um bocadinho quando aconteceu isto... okay, pronto, ri imenso, shame on me.

Eh pah, eu não sou uma pessoa particularmente romântica, mas não consigo deixar de achar que há qualquer coisa de errado nestes romances instantâneos, que se fazem à base de uns beijos na boca e de umas quecas regulares e passado um mês são considerados amor vitalício.
Parece que estamos num qualquer filme da disney em que a princesa e o principe se conhecem, e passada uma hora e meia se casam e vão viver para o palácio sem saberem mais nada um do outro para além do primeiro nome.
Casam-se e 4 meses depois já se separaram, por divergências inconciliáveis, porque a fada madrinha em vez de oferecer um cérebro capaz de avaliar relacionamentos oferece um vestido que muda de cor.

E vocês, o que acham do assunto?
Já conheceram alguma E?
Vá, toca acomentar ler subscrever e essas coisas todas!

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Calendar November 20, 2012 12:02

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Delta o Quê?

Antes de mais nada:
Feliz Dia Nacional do Pijama!
Vamos celebrar efusivamente este dia tão importante para o país, ficando todos em casa de pijama a enfardar bolachas, nutella e café com leite e a ver os programas da tarde?
Não?

E ir trabalhar por mim?
Também não?
Porra, nunca querem fazer nada vocês!

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Passando à frente.

Juntei-me - por arrasto - esta semana à crescente parcela da população que tem uma máquina de café toda pipi.

A minha mãe pelo contrário, pobre criatura caféinómaniaca, sonhava com uma há imenso tempo, já desde que o amigo George Clooney se lembrou de vir para Portugal fazer publicidade à famigerada Nespresso e se seguiram todas as primas tias e afilhadas da dita cuja.
Esta semana no Alentejo, pelo meio de muitos suspiros, flirts e fungadelas, lá trouxe a minha mãe debaixo do braço uma Delta Q (igual à da foto), que já ocupa espaço de destaque na cozinha, onde é alvo de adoração incondicional.

Continuo sem perceber todo este fascínio que agora aí anda com as máquinas de café ,que em vez de café em pó leva cápsulas (oh, as cápsulas).
Se calhar porque não gosto de café, ou se calhar porque quando olho para as máquinas de café, me parecem todas fritadeiras de última geração sei lá.

Acho que parte de todo o allure está na publicidade.
Quer dizer, tantas publicidades uma pessoa vê meses a fio de máquinas em salas impecavelmente decoradas, com manequins jeitosas - ou com o George Clooney( Se calhar deviam contratar outra pessoa mais jeitosa do que o Bruno Nogueira para promover o café da Delta, já agora) - a carregarem no botão, tirando um expresso digno de um "hmmmmmmmm" orgásmico, enquanto passam a imagem do café cheio de espuma numa chávena toda XPTO - que já agora não vem dentro da caixa da máquina e custa 30 euros cada 4 chávenas - que eventualmente, mesmo não bebendo café, uma pessoa fica a morrer de curiosidade de tirar um café na bendita máquina.

E se querem que vos diga, a publicidade é uma grande aldrabice.
Fui comprar as cápsulas - o grande argumento de que "sai mais barato que ir a um café e nhenhenhenhenhe - ao supermercado, meti a água, liguei à corrente e esperei que a luz ficasse verde.
Nervosamente carreguei no botãozinho, à espera de uma experiência que mudasse a minha interpretação da vida ....

E saiu café!

Em vez de uma música de fundo sensualona, houve um BZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ, e a chávena encheu-se de café.
Não houve câmara lenta.
Não houve espuma de 3 centímetros, nem aquele pingo final em que o café salta para o lado e nos promete que o dia vai ser uma maravilha.
Fez exatamente o mesmo que uma cafeteira do Lidl que tive cá em casa há uns 6 anos.

Segundo a minha mãe disse, com um brilho nos olhos que me faz ter medo de qualquer dia ser vendido para o mercado sexual para ela comprar cápsulas, o café é muito bom, mas fiquei com a sensação de que sei como se sente uma virgem que vai para a cama com um senhor com ejaculação precoce.
My heart is broken, alcachofras.

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Calendar November 15, 2012 06:31

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O que é que se passa com a música hoje em dia?

Não bastando esta música ter ganho o MTV EMA de melhor música do ano:

Não bastando estes serem melhor artista masculino e feminino, respetivamente:

(I can't even...)


(A sério Taylor Swift, só sabes escrever músicas sobre os gajos que: te deram com os pés/foram teus namorados e foram uns merdas/não são teus namorados, mas tu ias lá porque aparentemente estàs desesperadíssima para desencalhar even though you're kinda cute?)
Não bastando levar com isto MESES a fio pelo facebook

(desafio-vos a dizerem-me o que percebem da música)
Não bastando dizerem-me que esta banda é de rock


Não bastando estes meninos terem esgotado o pavilhão atlântico em 7 horas


A Querida Lana Del Rey vai lançar um single em que diz que a sua patareca sabe a pepsi cola:


Por isso pergunto outra vez:
O que é que se passa com a música de hoje em dia?
Estou eu a ficar velho ou está toda a gente com cera nos ouvidos?

Vá, só para limpar um bocado os ouvidos.

E vocês?
O que acham da música que faz sucesso atualmente?
Vá, comentem, subscrevam, yada yada yada.



PS: eu não tenho vindo cá porque coiso.
A ver se agora tenho mais tempo minhas alcachofras!

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Calendar October 31, 2012 16:05

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Momentos Uáte da Faque VIII

E a crise continua lá fora... mas só a monetária, porque em matéria de notícias assustadoramente idiotas, a crise nunca chega.

Para quem não tem vivido debaixo de um pedregulho nos últimos 5 dias, o Furacão Sandy atingiu esta semana os Estados Unidos, passando por New york, e New Jersey, sem destino certo para o seu rasto de destruição.
E pelo meio de notícias trágicas de pessoas mortas e casas destruídas e todas aquelas coisas muito típicas de uma catástrofe, heis que saída dos escombros,vemos a bela atriz brasileira, Nana Gouvêa:



Não, isto deve ser photoshop... Claro, é photoshop!
Bem, depois de ver mais meia dúzia de fotos do gênero em que a querida posa em cima de carros escangalhados, àrvores caídas e estradas cheias de entulho, assimilo que é verdade.
Imagino que devam dar uma bela fotografia de facebook.

Mas a cereja em cima do bolo vem com a profunda entrevista que Nana Dá:
Mesmo presa dentro do apartamento com o marido, Nana disse que não sente tédio. Pelo contrário, tem aproveitado os momentos a sós com ele para namorar muito
... Sim, num furacão, uma pessoa sente imenso tédio trancada em casa. Não haja dúvida.
"O furacão nos aproximou muito mais do que se fosse uma viagem comum com tempo normal e tenho que confessar que adoro hurricanes (furacões)!
Vá, vamos lá dizer que somos poliglotas Nana. Qual a melhor maneira? dizer a palavra furacão e depois dizer hurricanes. só para mostrar que além de linda - E por acaso a moça é mesmo muito jeitosa - e diva, Nana fala inglês.
Nunca temos esse tempo todo pra ficar juntinhos e temos realmente passado a maior parte do tempo na cama! Só saí de casa para ir à academia e hoje, quarta, 30, só deixei o apartamento para fazer essas fotos.
Ou seja, só saiu de casa para tirar as fotos e para ir ao ginásio... propósitos dignos para se ignorar a advertência da proteção civil lá da zona, não haja dúvida.
Esse é o segundo furacão presenciado por Nana (...) "O primeiro foi o Irene, justamente quando eu Carlos estávamos começando a nossa relação e era a minha primeira viagem a Nova York para ficar com ele durante uma semana aqui. Passamos a nossa primeira semana juntos trancados no apartamento dele, assistindo filmes, eu cozinhando e, claro, foi uma delícia de lua de mel".
Eu quero comentar, juro que quero, mas o que é que posso dizer?
No, really?
Eu amo passar por hurricanes com meu amor! É muito romântico e hoje vou abrir uma garrafa de vinho", disse Nana ao EGO.
Bem, se calhar sou eu que já estou desatualizado nestas coisas de romance... mas fouda-se, um furacão que mata pessoas e destrói cidades consegue ser uma lua de mel deliciosa? Só eu é que estaria cagado de medo a pensar que as janelas não iam rebentar, se o telhado não ia saltar, e se não vinha um tsunami de 8 metros costa fora?
...Oh... acho que acabei de perceber para quê o vinho!

A parte mais tocante de toda esta entrevista é que nem uma vez a moça falou dos 30 mortos, ou lá da destruição que andou a fotografar com o marido.
Ou o homem é muito bom de cama, ou o furacão varreu lhe o juízo.
Ou os dois, sei lá.

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Calendar October 27, 2012 15:23

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E o blog faz hoje 3 anos

Olhando para trás acho piada à noção que tinha de ter um blog.
Quando aqui entrei, um completo outsider, que escrevia... bem, maioritariamente escrevia para mim, ninguém me lia, porque obviamente ninguém me conhecia.
E tinha a ideia inocente de que conseguiria facilmente escrever um post por dia.
Por essas contas, tendo já 1095 dias de existência, este deveria ser o 1095º post.Talvez lá tivesse chegado, há sempre os looks do dia, e os derivados, mas sabem que não é disso que estou a falar.
Quem diz que ter um blog é fácil, nunca teve um blog.
Não é complicado - pelo menos para mim - ter assunto.
Não é complicado expressar-me.
Não é complicado lidar com opiniões contrárias - eu pelo menos adoro um bom debate.
É mais complicado saber do que quero falar, quando quero falar de 5 coisas ao mesmo tempo... e quando a escolha é muito difícil, remeto-me ao silencio (o que é uma espécie de tortura pra mim, trust me.).

Durante estes 3 anos, conheci pessoas muito porreiras, e outras que... vá de retro! Poderia culpar a blogosfera, mas a culpa é das pessoas, que são assim onde  quer que vão.
Vi muitos blogs morrerem, porque os donos não tinham o que dizer, ou não queriam dizer mais nada, e pensei sempre "não, o meu não vai pelo mesmo caminho".
E não foi.
Se em parte foi por gostar do que faço, outra grande parte devo-a a vocês, leitores.
A vocês que comentam, aos que me seguem no facebook, e aos que passam por cá todos os dias.
Continuem a ler-me, porque eu, não vou parar de escrever tão cedo.
Como já é da praxe, dei uma repaginada no visual, nada de mais, mas queria deixar aqui um  grande obrigado.

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Calendar October 26, 2012 18:14

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007 e a crise da meia idade

The name is bond, James Bond.
Mais que uma personagem de um franchise, James Bond é já um ícone.
Afinal, quem é que nunca viu um dos muitos filmes da interminável odisseia do mais famoso agente do MI6?
Estreou esta semana – mais precisamente hoje – o novo filme da saga de 007, (007 – Skyfall), o agente secreto que salva o mundo e parte corações por onde quer que passe, e, juntamente com a vontade de ir ao cinema vê-lo, veio-me a vontade para um post.


Calhou à Adele dar música ao 007 desta vez.

Afinal, desde 1962 – 50 anos, é obra! –, este agente secreto traz às salas blockbusters de ação, sedução e aventura que colam à tela miúdos e graúdos.

Eu sei que muitos vêm a personagem como um herói.
Um sedutor nato.
Um bom vivant.

Mas mais que isso tudo, para mim, James Bond é a personificação da crise de meia-idade.

007, já não é um “puto”.
Os seus tenros 20 anos há muito se foram, e provavelmente não interessariam a ninguém.
É mais sabido, gingão, recém-entrado nos 40, afinal é aí que a vida começa.
Por ter 40, não é – obviamente – “demasiado velho” para uma carreira na espionagem internacional de alto risco. Pff!
Comprovamos isso mesmo vendo-o nas suas missões mais que impossíveis.
Todas muito “de alto risco”, cheias de vilões com próteses douradas – nunca percebi muito bem porquê o dourado, enfim – , maquinaria infernal e planos diabólicos para dominar o mundo (ou um país algures na Antártica, qualquer coisa do género).
Juntemos uma bomba com temporizador, e temos a festa armada.
...quer dizer, não seria uma grande festa se não déssemos ao 007 os carrões (eternos propulsionadores do ego masculino) e os gadgets (vulgas engenhocas).
Não satisfeito, James Bond ainda é promovido a semideus sexual da testosterona e ganha as Bond Girls numa bandeja.
Uma, duas ou três de uma vez (por filme) é ver toda uma panóplia de femme fatales a desfilar no ecrã.
E o James Bond dà conta delas todas.
Não há aquele cenário altamente provável de uma franganita de 20 e poucos anos não querer nada com um quarentão. Oh no,É tensão sexual, do início ao fim.
De um confronto semi-violento – Hey, O James Bond é um cavalheiro, não bate em mulheres, mesmo que sejam assassinas psicóticas – de pistola na mão passavam umas atrás das outras para um quarto em meia-luz, um negligé semi transparente e um outro tipo de confronto, provavelmente mais violento – if you know what I mean.

Claro, no fim James Bond vai parar a Bomba, matar o vilão e comer a bond Girl, tudo isto ao som de explosões tiros, e gemidos.
E quando for muito velho para o trabalho, aparece outro James Bond, no questions asked.

E na plateia, aposto que muitos suspiros se ouvem, não do mulherio fascinado com o sex appeal do protagonista, mas de muitos senhores que dariam um braço ou uma perninha para poderem dizer:
The name is Bond, James Bond.

Digam lá de vossa Justiça:
Concordam? Discordam?
Vão ver o novo filme? 
Viram algum filme da saga?
Gostam?
Qual foi o vosso preferido?
Qual o melhor James Bond até agora, no vosso parecer? (Pierce Bosnan, cá pra mim)
E a melhor theme song?
Eu tinha que ir para esta:

Vá, comentem, leiam, subscrevam, e dêm gosto na página se gostaram do post, yada yada yada! Bom fim de semana!

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Calendar October 24, 2012 07:23

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Os vegan pelos olhos de um omnívoro em tempos de crise

Desde que me lembro que não consigo comer aves de caça, porque tenho sempre a impressão que algures no meio do mato ficou um ninho de piquenas perdizes orfãs abandonadas ao relento, e eu estou a comer a mãe delas com batatinhas no forno e molho à caçador.
E por causa disto já houve quem me dissesse que eu devia virar vegan.

Eu não sei se isso seria algum elogio ou só um comentário como outro qualquer, mas hoje lembrei-me de responder.

Para começar não quero ser vegan porque os vegans são na maioria uns chatos.
Digo isto porque até à data nunca conheci um vegan que não tentasse obrigar toda a gente à sua volta a deixar de comer tudo o que tenha origem animal. E vamos ser honestos, para além de não ser nada simpático não respeitarem a opção alimentar das outras pessoas (como fazem com eles), ter que levar com um discurso moral efervescente cada vez que damos uma dentada num hambúrguer, ou comemos um ovo estrelado, dá sempre a sensação de que estamos a ser convidados para um culto religioso secreto “vamos abraçar um porco” ou “os ovos têm sentimentos”. Não é como se estivéssemos a matar vacas e porcos para fazer casacos de pele, ou para outro propósito fútil. É para comer...
Nessas alturas percebo como se sentem os fumadores com aquelas campanhas de choque em que mostram pulmões com cancro e pessoas com dentes podres. Not that great.

Depois há toda aquela coisa de não se poder comer nada que venha dos animais.
A coisa de não se comer os ditos animais eu percebo.
Aliás, é a única parte de ser vegan que eu até acho mais ou menos nobre, pronto.
Acho muito mal que se maltratem os animais que estão para abate, blablabla.
Mas alguém me explica de que maneira é que estamos a maltratar uma galinha por comer ovo cozido? Ou uma vaca por comer iogurtes?

Depois há todo o detalhe da comida vegan ser um dó.
Se eu tiver algum leitor vegan, já sei que me vai cair em cima e dizer que têm comida deliciosa e nhenhenhe. e quando são só os legumes eu até gosto e como uma data de vezes almoços vegetarianos, mas quando entra o tofu e o seitan e aquelas coisas que parecem mioleira alien, não sei, a minha fome evapora-se.

A coisa que eu mais gosto no meio disto tudo, mais até do que os pontos acima enumerados, é que ser vegan, é um desporto de gente rica.
Falam do respeito pelos animais e de como todo o mundo deveria adoptar essa filosofia de vida e nhenhenhe, mas se tiveres uma carteira vazia, comes carne ou tás lixado, porque tal como a equitação ou a vela, vegan é uma coisa de elites.

No, seriously, no supermercado compra-se um frango inteiro (1 quilo +-) por 3,60€. Um frango inteiro dá para 3/4 pessoas. uma família portanto.
Uma embalagem de tofu de 250 gramas custa 3,43€.
Digam-me lá quantos pobres têm dinheiro para coisas vegan, quando é quase tudo 2 a 3 vezes mais caro? Principalmente agora que estamos em tempos de crise?
É tudo uma hipocrisia, é o que é.

Dito isto, eu continuo a gostar de animaizinhos.
Gosto! Gosto das vaquinhas, dos porquinhos, dos cavalinhos, e dessas coisas todas. Curiosamente também continuo a gostar muito de uma costeleta, uma bifaninha, ou umas coxinhas de frango.
Deal with it.


E vocês pessoas?
São vegan - se forem vêm já reclamar, I know the drill - , vegetarianos, comem só peixe, ou são aqui como o Je e comem de tudo?
Seriam capazes de ser vegan?
Sim/não, porquê?
Acham que este modo de vida alguma vez vai ser mais acessível?

Vá, toca a comentar que eu vou comer o belo do hambúrguer, e um ovo estrelado com manteiga.

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Calendar October 23, 2012 21:05

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Pergunta aos insomniáticos

Eu devia estar a dormir.
Em vez disso estou a:_______________________
Completai a frase pessoas noctívagas.
Eu cá estou a comer torradas e a ouvir música, coisa fantástica para amanhã ter que acordar cedo.

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Calendar October 21, 2012 08:30

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Perguntas De Fim De Semana LXIV

A vossa casa está a arder!
É um cenário bastante desagradável, mas fazer o quê?
No tempo que têm antes de escaparem, Salvam alguma coisa?
Se sim, o que é que levam convosco?
Um álbum de fotografias?
A vossa camisola preferida?
O cão, o gato, o periquito?
Não vamos contar com as pessoas da família, vamos assumir que essas têm todas perninhas e se safam bem sozinhas.


Se fosse eu...:

A minha casa está a arder!
Porra, não me faltava mais nada?
Acordo provavelmente de um salto, e a primeira coisa em que pego é nos meus óculos.
Acho muito bonito a conversa de se escolher coisas de valor sentimental, mas eu cá gostava de as conseguir efectivamente ver, sei lá, chamem-me prático.
De seguida pego na carteira, dispenso ter que me meter em filas intermináveis para tirar uma segunda fornada de documentos logo depois de ter a casa esturricada, e no telemóvel, porque para além de querer ligar aos bombeiros, tenho lá os contactos todos, também dispenso perder isso (se tiver sorte, ainda pego no carregador, porque ter um telemóvel sem bateria é o dó).
Enquanto ainda estou provavelmente a pensar que devia ter feito um seguro ás minhas coisas, pego no meu mealheiro.
Está bem que está quase cheio de ar, mas ainda tem alguns trocos, sempre dá para desenrascar qualquer coisinha (devia levar um abre latas, mas acho que não é boa ideia perder tempo com isso).
De caminho arranco os dois discos externos do PC, que não quero perder a minha música toda.
Como já estou a começar a ficar com muitas coisas na mão, meto tudo na mochila mais próxima e mais um ou dois livros (e se encontrar o tablet, atrafulho-o para lá também, se não, acho que o seguro cobre incêndios).
Se tivesse um saquinho (do lixo) à mão levava os meus cachecóis todos, mas hey, a casa está a arder, não quero virar churrasco a recolher mais de trinta cachecóis e lenços , por isso levo o primeiro que apanhar.
Pena dos periquitos que vão virar rodízio, não acho boa ideia ir lá abrir a gaiola though.
No meio destas coisas todas só espero sinceramente que a casa não tenha incendiado numa daquelas noites em que eu resolvo dormir de boxers, ou lá ia eu descalço e em pêlo, enrolado com um cachecol, a descer 4 lances de escadas.

Respondam na comment box, ou façam um post em resposta no vosso blog - se fizerem, partilhem aqui!
Bom Fim de semana!

PS: não me lembro se já fiz esta pergunta aqui, já faz tanto tempo que esta rubrica existe, é possível que eventualmente me repita sem querer. não me processem!

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Calendar October 18, 2012 09:52

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Ricardo o Fashionista e o frio psicológico de outono

Hoje acordei num perfeito dia de Outono.
Finalmente o calor deu tréguas e voltámos àquele ar cinzentão acompanhado de uma bela chuvada e uma brisa fria que tanta falta me fazia.

A coisa fantástica do outono, é que as pessoas parecem estar indecisas sobre se estão ou não com frio, o que acaba por trazer todas aquelas tendências maravilhásticas que eu adoro.

Podia aqui falar do imensamente debatido microshort conjugado com o blusão de penas, porque afinal uma pessoa fica na duvida. Ou estão com frio, e vestem um casaco de penas, ou estão com calor e andam com o pernil à mostra em plena chuva. agora os dois já é meio confuso. (Estão com calor só da cintura pra baixo, é isso?)
Podia falar do facto de subitamente toda a gente andar na rua com gabardinas, sobretudos, e casacões de pelo de ovelha, quando.... descemos apenas 3 a 5º graus de temperatura... se tanto.

Mas a "moda" que eu mais adoro no outono - e que se repete ano após ano - é que toda a gente começa a usar os acessórios para o frio... quando não está assim tanto frio.
Ele é botas de cano alto recheadas de pelo, luvas de cabedal, meias polares, camisolões de gola alta, e a cereja no topo do bolo, as orelheiras e os barretes de pelo.


Não sei, posso ser eu que não acho lá muita piada a todo o look "caçador de focas urbano", mas não consigo ver o sentido de se andar coberto da cabeça aos pés como se estivéssemos em Dezembro no meio de Kiev, onde as temperaturas chegam aos -50º, quando, da última vez que olhei para o termómetro, estavam 14º graus por aqui em Albufeira, e em Lisboa, e 15º no Porto.
(E sim, já vi pessoas com isto pelas ruas de Albufeira)

Eu gosto do meu friozinho, mas menos gente, muito menos.

E vocês?
Que "modas" sazonais mais detestam?
Vá, toca a ler comentar e subscreve, yada yada yada

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Calendar October 17, 2012 18:00

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Eu não quero ser velho

Quando digo às pessoas que tenho medo de envelhecer, sei que ninguém me leva a sério.
Pensam que estou a falar da boca para fora, que é só mais uma piada – afinal, eu estou sempre a brincar – , riem-se e descartam-me, e a conversa fica por aí.

Mas mesmo que as conversas morram, o tempo continua a passar, e o meu medo não desaparece.
Não é nenhuma fobia que me consuma 24 horas por dia, nem nada que se pareça, mas eventualmente dou por mim a pensar nisso.

Qualquer dia vou de facto ser velho.
Isto pode parecer ridículo, afinal, vamos todos envelhecer, e eventualmente morrer, ciclo da vida, bla bla bla.

O que me assusta, não são as rugas, os cabelos brancos, o corpo decair e a beleza se esgotar (não estou a dizer que sou um Brad Pitt, mas também tenho a minha auto estima, né?), por mais sinistro que possa parecer.
Acho que não vou ser daqueles maluquinhos do botox, que fazem de tudo para parecer uns meses mais novos.
Posso ter os meus grandes momentos de futilidade, mas sei bem que a vida é mais que isso.
Também não acho que a vida acabe na 3ª idade, afinal, inventaram-se as vitaminas e o viagra para alguma coisa. Vejo muitos velhotes a fazerem mais coisas que eu e a viverem vidas muito felizes e contentes, nos seus bailaricos de domingo, e férias sénior pela europa fora.

No trabalho, já tenho uma “carteira de clientes”, uns quantos clientes que já vão de propósito à minha caixa, e falam comigo na rua, e gostam de mim.
E uma parte considerável dessas pessoas já passou os 70 anos.
E de vez em quando lá me dizem, pelo meio de sorrisos envergonhados – ou não, que isto há de tudo – como os filhos foram viver as vidas deles, e cuidar da própria família.
Mas não faz mal nenhum!
Vêm de visita no natal, na páscoa ou no verão, e entretanto passa-se a vida como se pode.
E quando se despedem, agradecem como podem a atenção que uma pessoa lhes dispensa enquanto os ajuda a arrumar as compras e lhes pergunta pela saúdinha.

E eu vejo como algumas delas estão sozinhas.

E é esse o meu medo.
O meu medo está – para além da óbvia proximidade da morte – na possibilidade da solidão.
Quando eu falo em solidão, 75% da população salta logo no comboio do romance e pensa que estou a dizer que tenho medo de encarquilhar e nunca encontrar a minha alma gémea, morrer velho e encalhado, mas não é nada disso.

Quando ficamos velhos, o mundo vira-nos as costas.
Podemos não reparar de princípio, mas acaba por assentar a ideia de que já não estamos novos, os amigos vão morrendo – e já não é propriamente visto como uma coisa inesperada – o mundo vai evoluindo muito depressa, passamos a ser “muito velhos para” tudo e mais alguma coisa, e as pessoas passam a encarar-nos como tal.
Olham-se os velhos como se tivessem peçonha, destratam-nos sem ocorrer que mais cedo ou mais tarde vão lá chegar.
Ninguém quer admitir, mas é essa a verdade.

É claro que é só uma face da moeda.
Eu sei que nem toda a terceira idade acaba sozinha e abandonada… mas é dessa possibilidade que tenho medo.

E vocês?
Têm medo de envelhecer?
De algum pormenor em particular, ou de todo o processo?
Acham que a terceira idade é tratada de forma adequada?
Ponderam muitas vezes como será a vossa velhice?
Comentem subscrevam, sigam, façam likes, essas coisas todas e mais algumas, que eu vou aproveitar a minha chuvada.

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Calendar October 16, 2012 09:11

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[aviso]

Ora bem, como devem ter reparado, de há uns tempos para cá não tenho respondido aos vossos comentários.
Aliás, nestes últimos tempos nem tenho tido cabeça para postar muito. O trabalho rouba mais do que tempo, a disposição.
Sei lá, Às tantas já me sinto com peso na consciência para com vocês, que me têm lido e comentado desde sempre.
Inicialmente ia adiando, deixava para o fim da semana, e respondia a tudo de uma vez, mas eventualmente acumularam-se tantos comentários que só a ideia de tentar responder a mais de 3 meses em atraso, até me dava arrepios.
Passado um bom tempo sem responder, cheguei à conclusão que já tenho saudades de interagir mais e portanto vou voltar a responder aos vossos comentários.
Isto é meramente informativo, só para os leitores e comentadores do blog.
Desculpem lá qualquer coisinha
Mais logo talvez poste alguma coisa, who knows.

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Calendar October 14, 2012 16:41

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Perguntas De Fim De Semana LXIII

Quando é que se deve desistir?
E do quê?
Quando é que se dá o "clique", e se entende o que vale ou não a pena?

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Calendar October 12, 2012 17:54

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Há uma linha que separa

As pessoas que estão a falar da moda Lisboa das que estão a falar do aumento dos impostos.


Se eu pudesse pegava nessa linha e estrangulava essas pessoas todas duma assentada, para pararem de me moer o juízo com coisas deprimentes, que até me roubam a inspiração para um post decente.

The end.

Querem alguma coisa mais interessante?
Vão aos posts anteriores, cruzes canhoto!

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Calendar October 11, 2012 16:55

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Ricardo's Time Machine XVIII

A minha infância foi uma época feliz em que não havia tanta preocupação com a qualidade dos programas, audiências, ou luta pelo prime time, porque , let's face it, o público engolia tudo o que aparecia na TV, sem grande critério.
A minha televisão da sala vomitava luzes cor, música barulho e animação dia e noite.
Algures pelo meio, haviam os programas mais deprimentes, que eu, como boa esponja que era, assistia tão ou mais avidamente.

Entre todos eles - e nem foram assim tão poucos - o que melhor me lembro é do:

Ponto de encontro

Estreado na SIC em 1994/5, foi um grande sucesso em terras Lusas, e passou durante 5 anos (aproximadamente).
O conceito do programa era simples: reunir familiares e amigos afastados pelos mais diversos motivos.
Henrique Mendes - O eterno avô da série Médico de Família (se quiserem pode clicar no link e ler o post, e se gostarem, deixem um like). - fazia as vezes de apresentador e comentador das tristes histórias de vida que passaram em cascata pelos nossos ecrãs.

Digo-vos, este programa ganharia facilmente o globo de ouro na categoria "programa que deixou mais donas de casa com a lagriminha no canto do olho, logo a seguir ao telejornal"
Os "convidados" - à falta de melhor termo - vinham ao palco, passava em pano de fundo um slideshow de fotos geralmente em péssimo estado e alguma música deprimente, enquanto o apresentador contava toda a história que ouvíamos de seguida da boca do próprio convidado. e as histórias eram as mais variadas:
Era a Carla Soraia, cujo pai saiu de casa apenas com uma fotografia da piquena no bolso, o Armândio Fonseca, que perdeu contacto com o seu camarada de guerra, ou a Almerinda que tinha familiares em Angola que nunca chegou a conhecer.

90% das vezes, os casos acabavam com uma cortina a abrir-se, os familiares a encontrarem-se em abraços emocionados, e toda uma pequena plateia a bater palmas.
Havia os 10% restantes, em que o familiar já tinha morrido, ou não tinha sido encontrado, e acabava tudo a chorar na mesma - honestamente, acho que eles recebiam todos por litros de lágrimas choradas.
Independentemente do desfecho de cada caso, os concorrentes levavam sempre como oferta, uma piramide de cristal, com a gravação "ponto de encontro" e mais qualquer coisa que nunca cheguei a saber o que era porque não havia HD TV na altura, mas que reforçava toda a aura parola do dito programa.

Hoje em dia só o conceito de um programa do género é completamente ridículo, com a existência da internet, do facebook, e de milhares de sites criados com o intuito de encontrar pessoas com as quais se perdeu contacto... mas hey, eram os 90's! Acredito sinceramente que este programa deve ter feito a diferença na vida de muita gente... mesmo que tenha sido tudo regado a lágrimas, baba e ranho, música de piano e reencontros emocionados num palco com aproximadamente 2 metros quadrados.


Digam-me:
Viam este programa? (Ponho a mão no fogo a apostar que sim)
Ainda se lembram de alguma cena em particular?
Conhecem alguém que tenha ido ao programa? (that would be fun)
Que outras coisas adoravelmente deprimentes da vossa infância gostariam de ver aqui na time machine?
Já sabem, leiam, comentem, sigam, subscrevam, e se gostarem do post, façam um like.
Ah, e já agora, não se esqueçam de votar no inquérito ao lado, está quase a terminar!

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