Calendar November 8, 2010 10:33

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parenting 101


No post anterior comecei a abordar o tema família de forma indirecta, e acho que há muita coisa por explorar no mesmo assunto.
Hoje em dia está muito na moda aquela coisa de se ser um bom ou um mau pai... e toda a gente tem uma coisa a dizer sobre o assunto... mas raramente perguntam aos filhos.
Porra somos todos filhos e acho que temos qualquer coisinha a dizer sobre as capacidades de parenting dos nossos Pais (pais e mães, só Pais no geral).
Então como existem imensas revistas de parentalidade à venda, que ensinam (nem sempre da maneira mais correcta mas pronto) os pais a lidar com os filhos nas suas diversas fases…. e eu nunca vi nada do género que ensine os filhos a lidar com (e educar) os seus pais de forma conveniente, decidi dar a oportunidade a nós (os filhos) de comentar o assunto.
Como sou uma alminha caridosa deixo aqui uns quantos exemplos:
  • Manhã de bricolage não é uma boa maneira de bonding parental. – Aqui está uma coisa de que 90% dos pais (e mães) pensam ferrenhamente ser verdade. Em muitas revistas de parentalidade, incentivam À pratica de actividades em família… Montar um armário em conjunto Não é uma actividade em família. Geralmente o trabalho todo cai em cima de algum dos intervenientes enquanto os outros ficam a olhar e a mandar bitaites (geralmente eu fico a montar as coisas e os meus pais a assistir, como se fosse um filme interessantíssimo ver-me montar uma mesa de cabeceira em mogno verde, apenas com uma chave de fendas romba) Definitivamente não vai levar a uma maior abertura de comunicação por parte dos filhos. Para além do mais, desperta os instintos homicidas que tão bem enterrados no fundo do cérebro estão.
  • Não falar da vida sexual aos filhos – O sexo entre filhos e pais não é um tabu... isto soou mal xD. o assunto sexo, pronto. mas há os seus limites sim? Okay, pais de todo o mundo, é assim… nós os filhos temos por predefinição a ideia básica de que vocês são seres assexuados, que tem imensas utilidades agradáveis… não estraguemos a fantasia inocente sim? E isto inclui falar de práticas sexuais feitas tanto ontem como há 20 anos atrás com uma sueca em cima de uma motorizada, ou com o massagista do hotel dentro do jacuzzi. As.imagens.mentais.não.são.agradáveis.
  • Confissões resultantes de uma garrafa de vinho/licor/derivado alcoólico deixam cicatrizes emocionais – é assim, há várias ocasiões especiais nas quais nós (filhos) vemos os nossos pais influenciados pelo álcool - Tipo aniversários natais passagens de ano ou assim – mas só é agradável se ficarem naquele estado idiota de rir de tudo. E mesmo assim moderação. Se o pai ou mãe foi um bêbedo emocional(pessoas que quando sob a influencia alcoólica tem tendência a vomitar todos os desgostos emocionais em cima da primeira pessoa que apanharem, indiscriminadamente) , é melhor beber sumo de laranja nas festas e deixar o álcool para quem o aguentar no estômago. quem fala de bêbedos emocionais também fala dos bêbedos que vomitam mesmo literalmente. ou dos que querem andar à porrada com toda a gente .
  • Sharing isn’t Always caring – ser Pai é partilha.... ser pai é preocupação... ser pai é amor... ser pai tambem devia ser saber fechar a matraca quando se fala demais. é giro partilhar historias da nossa infância com os amigos, e com as visitas… mas um bocadinho de filtragem é extremamente agradável. Nada de partilhar fotos em pelota no jardim da avó com a nossa potencial namorada, nem de dizer ao encontro que quando estão com o período vomitam só de ouvir a palavra alcachofra.
  • Por ter 30 anos não é necessariamente bom. - E isto aplica-se à música, à roupa, aos filmes, e a tudo no geral. se os pais nos fazem respeitar a vala temporal que nos separa, temos que fazer com que funcione para ambos os lados. uma dica? tentar impingir qualquer coisa geralmente só faz com que não queiramos essa coisa.
  • 16 anos ainda é crime. Seriously – eu sei que um flirtzinho de vez em quando não mata ninguém. E sei também que não são poucas as teenagers que acham o pai da amiga giríssimo. Mas a amiga provavelmente quer cravejar o pai de balas cada vez que ele flirta À descarada com elas como se fosse a coisa mais natural do mundo. Se fosse ao contrário não gostariam pois não papás? Então parem. A sério.

Como isto é um blog escrito de mim para vós leitores, deixo ao vosso critério o preenchimento do resto das regras parentais. Sugiram aí na comment box outras coisas que desejariam que os pais do mundo não fizessem.

[A ouvir: Danger Zone - Gwen Stefani]
[Humor: criativo]

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Calendar November 5, 2010 14:09

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O "parente"

Não se esqueçam de clicar para aumentar. se não der cliquem aqui
pronto, agora já sabem, a Vaca zarolha é prima da vaca da Milka.
chamei-lhe Lucy em honra duma das minhas vaquinhas preferidas (NOT) xD.
______________
Quando penso em família, penso sempre nos “parentes”… e não é com agrado que o faço.
Acho que toda a gente os tem, exceptuando os próprios “parentes”.
Para quem está nesta altura a pensar “WTF? Quem tem família tem obviamente que ter parentes… és idiota ou fazes-te?” eu explico melhor.
Para pessoas que têm irmãos, o “parente” é o irmão preferido – e nem comecem com mentirinhas piedosas que toda a gente sabe que há sempre um filho preferido – mas não é preciso ter-se irmãos para se ter um.
O “parente” é a espécie de familiar que existe só com o propósito de servir como base de comparação a nível de tudo.
É aquela criatura que veio ao mundo para que quando posta ao nosso lado nos faça sentir um lixo com pernas tipo um erro genético abominável.
Uma coisa estranhíssima nos “parentes” é que parece que eles não fazem qualquer esforço para serem assim.
O “parente” não tem caspa,
O ”parente” norma geral consegue cozinhar melhor que nós,
O “parente” é mais educado que nós,
O “parente” é mais querido que nós,
O “parente” é mais inteligente que nós (de longe, pfff) ,
O “parente” é mais popular que nós,
O “Parente” nunca se embebedou,
O “parente” nunca experimentou droga (se experimentou disfarçaram muito bem porque nunca se sabe disso)
Até tenho a sensação que se der um pum, o “parente” vai soltar um cheiro a Alpes suíços salpicado com fragrâncias cítricas” em vez do vulgar e humano cheiro a podre
A minha teoria, é que por geração uma criança é sacrificada, escolhida por sorteio na família.
E essa criança sofre uma lavagem cerebral e um forte tratamento hormonal para se tornar o “parente”, sendo trancada anos e anos numa cave escura só para depois emergir em toda a sua glória.
Sim porque se repararem bem os “parentes” são normais durante um tempo… mas de repente, sofrem uma iluminação divina (ou como disse acima uma lavagem ao cérebro) e capuff, sempre que as nossas avós ou mães nos querem fazer sentir uma nulidade usam o parente como comparação.
Passo a explicar uma coisa. Há as pessoas boazinhas, que eu odeio de morte, e as boas pessoas. E os parentes conseguem sempre estar algures no meio da fronteira como se não fosse nada com eles.
Para quem viu o filme stepford wives (no Português, mulheres perfeitas) eles são como o raio das mulherezinhas… Sempre com um sorriso simpático e com uma palavra para dizer a toda a gente, capazes de falar com a pessoa mais aborrecida e insuportável com o mesmo entusiasmo que falam com uma pessoa divertida...
Uma pessoa pode ser muito simpática, pode ser educada, pode ser atenciosa mas não o consegue ser sempre (eu passada meia hora de convívio com muita gente tenho que optar por ser só um dos itens acima e ignoro os outros).
Mas os “parentes” conseguem.
São uma espécie de familiar andróide sobredotado com um livro de etiqueta da Paula Bobone enfiado tão fundo no cu que já sabe aquilo decor do índice aos agradecimentos finais.
Parece que algures no interior daquela massa doirada (o “parente” não tem massa cinzenta. Isso é para os comuns mortais) inseriram um chip de obediência.
Para imaginarem melhor o que é um “parente” imaginem que são primos/as da Fátima Lopes. Ela deve ser a mestra “parente”.
Eu tenho uma “parenta” que é uma querida amorosa, que está a estudar medicina na república checa – porque mesmo sendo suuuuper inteligente, as médias dela aqui em Portugal nem deviam chegar lá perto do astronómico 18, mas pronto – e que já tem um noivo, e que é uma mocinha muito aplicada e muito cordial e que quando vai à aldeia da minha avozinha faz o papel de santa padroeira dos reformados e distribui beijocas pelas velhas embuçadas como se não houvesse amanhã.
Escusado será dizer que é só ouvir o nome dessa “parente” que fico logo com os pelos de detrás da nuca eriçados, e começo logo a rosnar.

E vocês? Têm algum “parente”? Dão-se bem com ele/a (se derem tem mesmo que me dizer como é que isso funciona porque a minha “parenta” pode ser uma querida mas eu não me consigo sentir sempre homicida ao pé dela)? Já imaginaram que podem ser o “parente” de alguém”? Já tinham falado nisso? Teorias mais interessantes? (cruzamentos de aliens na família por exemplo) gostaram da BD? xD

[A ouvir: Desencontro - Marjorie Estiano]
[Humor : Venenoso
]

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Calendar November 4, 2010 14:54

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Os idiotas proliferam-se ou é de mim?

Okay, eu não costumo comentar as “actualidades”, mas hoje estava a ouvir uma humorista (Kathy Griffin FTW *.*) comentar, e depois de ir confirmar que era mesmo verdade pensei que isto tinha mesmo que ser gozado comentado.
A Socialite – sinónimo para pega desempregada que ganha mui9to bem por não fazer nenhum - Paris Hilton foi presa.
Até aqui nenhuma surpresa, quer-se dizer, estas “celebridades” hoje em dia fazem fila pra irem pras prisões e pras casas de desintoxicação… mas foi extremamente bónito como isto tudo aconteceu.
A Paris foi mandada encostar numa simples operação STOP porque o carro em que ia deitava imeeeenso fumo pelas janelas. Até aqui novidade nenhuma outra vez. Skanks will be skanks. Quando o senhor policia lhe pediu os documentos, a Paris, amorosa criatura, saca da pochete chanell e diz algo como “O-M-G isto não é meu!”.
E qual não é o espanto da dona Paris quando dentro da pochete Channel – que alegadamente não era dela – estava um saquinho com cocaína!!! Quando confrontada com o assunto disse a coisa mais inteligente possível “OMG pensei que era pastilha elástica”.
…A sério?
…Pastilha elástica?
…em pó? Branco?
…really?
No comment.
Ah e a parte mais gira é que bastava ir ao twitter da jovena para ver as 1854658465465 fotos que ela publicou do dia em que comprou a pochete da channel que não era dela.
Moral da história: quem tem twitter e não pensa, f*de-se
__________________________
Bem, como devem ter percebido, a ideia original não é falar da Paris Hilton e dos seus escândalos (embora este tenha sido particularmente giro… pastilha elástica… xD).
Cada vez mais vejo que as pessoas pensam que podem fazer os outros de idiotas.
Como já disse há algum tempo atrás, toda a gente mente de vez em quando e nem vale a pena negá-lo, mas porra ao menos respeitem a inteligência das pessoas a quem mentem.
Eh pah, regra básica do mentiroso idioda ou iniciante :
Quando não sabes o que inventar, inventa uma coisa simples e plausível - nada de pastilha elástica em pó numa mala que não é tua.

É que estas pessoas quando apanhadas nas suas mentiras idiotas, ainda se enterram mais em vez de se admitirem o que fizeram ou sei lá… tentarem inventar uma mentira melhor(coisa raramente conseguida)?
isto lembra-me um lema de vida que toda a gente devia seguir:
Por pensares que és idiota não consideres todas as outras pessoas idiotas por arrasto, isso sim é idiota
E porque é que isto acontece cada vez mais? acho que as pessoas muitas vezes por se safarem uma ou outra vez com uma mentirica bem metida pensam que conseguem enganar à vontade qualquer pessoa com qualquer idiotice descabida...
Como não há grande coisa a dizer sobre o assunto deixo apenas as perguntas:
E vocês também reparam que cada vez mais se menospreza a percepção alheia? Já vos tentaram fazer passar por idiotas muitas vezes? Como reagem nesses casos? Porque é que acham que isso acontece? Estão solidários ca Paris, pensando que cocaína é exactamente igual a pastilha elástica? xD

[A Ouvir: Burden - Muthemath]
[Humor: Divertido ]

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Calendar November 2, 2010 16:10

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Ai ai as marcas...

Clicai aqui se ao clicar na imagem ela não aumentar
É verdade minhas gentes, Resolvi começar um webcomic, que vou de vez em quando postando aqui.
Aqui vos apresento duas das minhas personagens, a vaca zarolha e a morsa daltónica.
Estes nomes foram criados por mim há uns tempos, para propósitos menos agradáveis (alcunhas carinhosas a pessoas de quem não gostava), mas depois de os ter criado achei-os mal aproveitados... e pensei "bem, se já cá há um panda maluco porque não vir o resto da bicharada?" as biografias das bichas virão mais à frente, quando tiver tudo bem organizado na minha cabeça
é uma maneira mais leve de falar dos assuntos.

Pegando no assunto desta tirinha... o que acham das marcas? estão dispostos a pagar uma exorbitância por um artigo desde que gostem da marca? que marcas mais usam? gostaram do comic (espero que sim)? comentem!

[A ouvir: thought you said-Diddy ft Brandy]
[Humor: Criativo]

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Calendar October 31, 2010 11:23

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Halloween quer dizer.... vampiros?

Okay, e o Ricardo está de volta.
Estive uns dias no hospital (mais precisamente de dia 27 a dia 29) e ontem aborreci-e de vir aqui escrever, ou responder aos vossos comments, não me levem a mal, estar doente sucka.
Desde o ano passado (ultima vez que falei aqui do halloween acho eu) a minha opinião sobre este dia não mudou. não vejo nada de especial nele a não ser a oportunidade de dar um novo look ao blog (um look que já tava feito há uns tempos à espera pa ser aplicado mais cedo, mas como não tive tempo antes de ir pro hospital só o apliquei hoije) e ver montes de filmes de terror.
Estão a ver esta imagem?
é a minha tentativa patética de desenhar a Katherine (personagem de Vampire diaries, uma das minhas séries favoritas Evah )
E esta imagem está aqui por dois motivos, porque queria que me dissessem o que acham(pesquisem no google e comentem), e porque me apeteceu falar sobre alguma coisa halloweenesca... e os vampiros rullam xD.
Vampiros(caso não tenha dado pra ver a Katherine é uma vampira).
Ultimamente devido ao twicrap, ao tru blood e a uma data de outras séries, livros e filmes teen oriented (de entre as quais se destacou pra mim vampire diaries) os vampiros voltaram novamente à moda. aqui há uns anos quando eu comprei umas presas amovíveis, e andava com elas pra trás e pra frente as pessoas achavam um bocadinho creepy.
acho que hoje em dia já ia ser só mais um vampiromaniaco.
E qual é a atracção que as pessoas sentem por seres da noite?
porque é que os vampiros povoam a imaginação de toda a gente hoje em dia?
Ok, quem é que quer envelhecer e morrer? tought so. acho que o atractivo deles é o não envelhecerem, o viverem envoltos em mistério... e o serem super fortes e ágeis e assim ajuda imenso.

E vocês?
Tem saudades dos vampiros tradicionais ao estilo de drácula?
aquelas criaturas pálidas e mística que dormiam num caixão e saiam à noite transformadas em morcegos lobos ou névoa para atacarem jovenzinhas indefesas,
ou preferem a geração mais recente de vampiros?
cheios de capacidades úteis como o controlo mental e a super audição, que andam à luz do sol e tem imenso cuidado com a imagem e com a ideia de nao se destacarem da multidão?
Muito honestamente não sei qual das duas gerações prefiro xD.
Vêm Vampire Diaries? VEJAAAAM!
tenham um halloween interessante e não se esqueçam de comentar (podem tambem comentar o look do blog ou o desenho, deixo ao vosso critério) ou levam uma dentada
a todos os blogs que lia e que não comentei ultimamente, o mais rapidamente possivel volto a comentar vos, mas até lá não me odeiem muito sim?

[a ouvir: Beauty of the dark- Mads Langer]
[Humor: Vampiresco (LOL)]

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Calendar October 27, 2010 05:45

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E tudo começou há 1 ano atrás.

É verdade leitores e leitoras.
Faz hoje um ano que comecei a poluir a Blogosfera com a minha.... *cof* genialidade *cof*

O blog foi inaugurado dia 27 de Outubro de 2009 às 10:45 da manhã, logo nasceu nesse dia.
Como tal achei engraçado fazer um post especial, uma espécie de carta astrológica/mitica do blog xD
Este Blog portanto:
  • Pertence ao signo virgem, ou seja é um blog meticuloso e crítico (Okay... por acaso esta ultima parte...) preocupado com a boa aparência (Okay... pode ser coincidência... mas isto também é verdade? xD) Muito analítico e capaz de se perder em trivialidades. e mais não digo pra não borrar a pintura
  • tem por ascendente Balança (curiosamente o blog tem o mesmo ascendente que o autor xD)
  • A cor a que corresponde é o castanho claro, cor da cura e higiene, que diminui os medos as fobias e as depressões (LOL se calhar cura as depressões mesmo noutras cores, mas prontes)
  • "faz anos" no mesmo dia que a Kelly Ousbourne (e de uma data de outras pessoas que eu não conheço de lado nenhum xD) E quem sab faz anos no mesmo dia que algum leitor (that would be nice)
  • A análise numerológica ao blog deu nisto:
  1. NÚMERO DA PERSONALIDADE: 2 : Dualidade, sensibilidade, perspicácia, diplomacia (uuuuuuh)
  2. NÚMERO DO SEU DESTINO: 3 : Anseia pela popularidade alcançada por meio da sua criatividade revelada.

  • O post que deu origem a isto tudo aqui, citadinho pra vocês não terem o trabalho que ir cuscar:
Comunicar

Vivemos num mundo cada vez mais isolado, em que as nossas privacidades são tão privadas que acabam por nos sufocar.
Comunicamos cada vez mais pela internet do que por outros sítios, e cada vez mais conhecemos realmente menos as pessoas com as quais falamos...
Será a fala uma comunicação morta?
O dialogo está em vias de extinção?
Será que uma simples brincadeira como fazer cocegas a alguém se vai tornar algo pré histórico daqui a uns tempos?
Estaremos nós condenados a um mundo de conversas mudas e emoticons aos molhos?
Será que a linguagem corporal vai deixar de existir???
....
Esperemos bem que não!
...
E com este pensamento intenso e a barriga a dar horas dou por começada a minha vida de blogger xDDDDD

[A ouvir : Generation - Caitlin Crosby]
[Humor : Normal]

  • coisa mai linda né?
Relativamente ao autor:
E neste ano que passou aprendi muitas coisas, conheci novas pessoas, apaixonei-me, desapaixonei-me. odiei, amei,sofri e rejubilei... e no meio disto tudo tive sempre o blog.
Nem me lembro bem porque é que o quis começar. sei que acordei e pensei "era giro ter um blog" e quando dei por ela lá estava eu colado ao ecrã a escolher o que havia de escrever,
e lembro me que uma pessoa (com quem já nem falo, por acaso) me disse que me ia acabar por fartar daquilo passadas umas semanas.
mas pelos vistos enganou-se (toma e imbrulha! hunf!)
depois daquela novidade de querer postar todo o santo dia, não perdi a vontade de escrever aqui. pelo contrário. cada vez queria escrever mais, fazer chegar o que dizia e pensava aos leitores...
Até hoje não sei muito bem explicar aquele formigueiro de excitação de quando surgiu o primeiro comentário num post. um comentário de alguém que não conhecia de lado nenhum e que só ali foi comentar por ter alguma coisa a dizer sobre o que eu escrevi, e não por amizade (não estou a depreciar os meus leitores que são meus amigos antes de serem leitores, mas quem tem um blog deve perceber a diferença) senti que talvez estivesse a fazer alguma coisa que interessasse a alguem. foi nesse preciso momento que entendi que mais que um hobbie, este blog se mostrou uma paixão. algo que me deu prazer em manter. e que espero continuar a sê-lo passados muitos e muitos anos
E depois vieram os seguidores. Não sei dizer quem foi o meu primeiro seguidor "oficial" ou não, mas agradeço-lhe também. e a todos os outros que se seguiram.
E a TODOS os meus comentadores habituais, que me enchem de alegria cada vez que venho ver um post e tenho lá alguns comments À espera. obrigado por tirarem uns minutinhos dos vossos dias para me virem ler.
A maior prenda que este blog pode ter é ser lido.
por isso façam o favor ali ao panda...e leiam!!!

O que acham do Blog? sugestões, criticas? vá comentai, nem que não o costumem fazer, façam uma excepçãozinha hoije ok?

[A ouvir : Cause a Scene -Teairra Mari ft Flo Rida]
[Humor: feliz! ]

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Calendar October 26, 2010 16:47

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A crise que vá prás couves

Antes de começarmos quero já frisar dois pontos extremamente importantes para todo o assunto:
  1. Eu não percebo nada de economia, nem quero perceber, nem quero que vocês pensem que percebo ou quero perceber.
  2. A politica é menos importante para mim que uma unha dos pés lascada. E essas são bastante desimportantes para mim.
Esclarecidos estes dois pontos comecemos.
Estou ENJOADO de ouvir falar da crise.
Okay, já percebi das primeiras 5035468146351 vezes que estamos em crise financeira.
E que a vida está difícil, e que temos que “apertar o cinto”.

Já percebi eu e toda a gente, então não entendo a obsessão de pegarem e fazerem milhares de “especiais de informação” sobre o assunto, quando são todos basicamente cópias uns dos outros e não acrescentam nada de novo à nossa situação actual.
Um dos especiais de informação mais usado é aquele estilo “dicas para combater a crise”.
E as televisões, rádios e revistas pegam e trazem senhores e senhoras muito encasacados e engravatados munidos do belo do canudo em economia ou noutra coisa qualquer baseada em números (que vai tudo dar ao mesmo pró leitor/espectador/ouvinte/whatever, porque não pedimos as credenciais às pessoas, estamos simplesmente a confiar que são pessoas que não nos aldrabam com a sua profissão e graus de estudo) e depois dizem-nos informações bombásticas - que pelos vistos pensam que nunca atingiríamos sozinhos mesmo sem canudo em economia ou derivados:
  • Estamos em crise, por isso, aconselhamos que vão menos vezes comer a restaurantes – BRI-LHAN-TE! A sério nunca tinha pensado nisto deste prisma! Pensei que estando em crise devíamos pegar e ir jantar e almoçar fora todos os dias!;
  • Não vão ao super mercado de estômago vazio porque vêm-se tentados a levar coisas desnecessárias pró frigorífico – uau…just…uau.
  • Não leve demasiado dinheiro ao super mercado, tende a gastar mais -Hum… o conceito de crise não é não ter dinheiro? Então sem dinheiro, como é que se arranja “dinheiro a mais”? just asking
  • Para poupar compre sempre artigos de marca branca – pelo que sei a ideia de “marca branca” (artigos de uma marca especifica do estabelecimento) já vem desde há muito antes da crise. E a ideia original sempre foi serem mais baratos que os outros…
Ora bem, estes são os exemplos que ouvi/li/vi mais vezes nas montanhas de especiais dedicados à crise. E porra, estão a ver o Gervásio, o macaco que recicla? (não estão? vão aqui) tenho a certeza que ele consegue chegar a essas conclusões sozinho.

Eu que como disse acima no ponto 1 não percebo um cu de economia vou dar-vos aqui a dica chave para a sobrevivência em tempos de crise:
Okay… não há dinheiro? Não se compra as coisas! (UAU) Créditos? Podem fazer à vontade. No fim pagaram o que compraram e mais um belo extra prós bancos que coitadinhos estão mesmo a precisar.

Outra coisa que acho incrível é a quantidade de pessoas que (dizem que) previram a crise.
Houve um senhor professor de economia (que acho que até ganhou o Nobel) que previu efectivamente a crise bem antes de ela acontecer. Mas agora que ela está a acontecer, subitamente dezenas de economistas, e professores e pessoas letrada aparecem nos telejornais a dizer que tinham previsto a crise. Ora porra se eu jogar um ovo ao chão, olho pra ele partido no chão e estou bem capacitado para dizer que ele se partiu. (ok mau exemplo, porque isso é uma coisa previsível, mas perceberam o exemplo). Não sei se isto só se passa em Portugal que é o país berço dos treinadores de bancada, ou se é assim com todos os outros países. Independentemente de ser ou não irrita um bocadinho a sabichonice xD.

Agora vamos a outra parte, a parte em que eu fico com umas duvidas atrás da orelha.
É assim, focando de novo o ponto 1 e o 2, eu percebo que há uma crise né?
E que todos os paises estão a passar por ela porque devem dinheiro uns aos outros né? (podem corrigir-me se estiver a perceber esta coisa toda mal) então porque é que não…:
  • Pegam e fazem mais dinheiro? Okay eu sei que isto soa completamente idiota, mas pensem comigo. Não são os governos que mandam fazer dinheiro? Há falta de dinheiro? Façam mais! No fim de contas é só preciso papel, tinta e círculos de ferro xD
  • Se não gostam da opção acima senhores governantes do mundo - que obviamente estão a ler atentamente o meu blog e a pensarem seriamente dar-me um cargo na ONU… ou noutro sítio qualquer que pague ordenados chorudos - também tem esta: soldem as dívidas todas - Tipo, imaginemos que isto era o monopólio. Se os jogadores não têm dinheiro estão na bancarrota e nunca podem pagar uns aos outros. Podiam simplesmente pegar e anular as dívidas uns dos outros. Só desta vez, porque como diz o outro “tempos desesperados requerem medidas desesperadas”… ou assim.
Por mais que pense sei que não vou chegar à conclusão de como acabar com a crise.
Mas não é preciso mais que 10 segundos para entender que se falarem todos os dias da crise não vai ajudar a resolver nada. Quanto muito ajuda a jogar as pessoas mais rápido na lama ao estilo “tu que és pobretão tas f*dido

E vocês? o que acham disto? têm sentido muito a crise (para alem das queixas intermináveis de toda a gente) ? têm alguma outra solução brilhante para a crise? vá partilhem! se forem boas podemos escrever um livrinho de auto-ajuda, a crise é óptima pro negócio! xD

[A Ouvir: Numb - Oh Land]
[Humor: Ansioso]

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Calendar October 24, 2010 07:43

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Os nenucos são criaturas do Demo enviadas para despertar os instintos maternos das miudecas mais queridinhas e os instintos sadistas das miudecas más

TÁJOLHARPRÁONDE?

Por ridículo que pareça, é só ligar a TV por volta das 8 da manhã para sermos assaltados por publicidades a brinquedos… como se fosse natal (mas NÃO É! AINDA NEM É NOVEMBRO PORRA!) e invadido por esse espírito, lembrei-me de falar de um brinquedo que sempre despertou em mim sentimentos estranhos.
Quando eu era mais piqueno, juntava-me mais a minha prima e brincávamos aos maridos e às mulheres, e às casinhas … brincávamos aos adultos basicamente.
Quando brincávamos às casinhas, lembro-me de termos sempre um “filho”. E imensas vezes esse filho era representado por um nenuco (quando não era um nenuco era outra coisa qualquer. Podia ser uma almofada, ou o gato traumatizado da avó enrolado numa manda até só conseguir mexer a cabeça e não fugir). Lembro me perfeitamente que nunca gostei muito daqueles “bebés de borracha”. E não era por aquela coisa dos putos pequenos de ser “brinquedo de menina”. Apenas me fazia confusão ficar sozinho ali com aquela coisa estranha e rígida, nada como um bebé a sério… concluindo e resumindo era sempre ela que cuidava da “criança” porque eu nem gostava de lhe pegar (devia ser a depressão pós parto masculina… as coisas que eu aprendo com Desperate Housewives xD)
O nenuco para quem não conhece é o sonho de 80% das rapariguinhas – e alguns rapazinhos - com idades entre os 5 e os 12 anos (às vezes até mais tarde, mas há doidas pra tudo né?), um boneco bebé para exercitar os instintos maternos das criancinhas que ainda acham que os bebés vêm das cegonhas.

Verdade seja dita, acho que eu tinha medo dos nenucos.
Quer dizer, não era um medo daqueles de entrar em pânico e começar a hiperventilar cada vez que via aquelas coisinhas atarracadas com mãozinhas rechonchudas sempre hirtas na mesma posição de querer agarrar alguma coisa que não está lá.
Era mais uma estranha sensação que a qualquer momento os bonecos ganhariam vida e com aqueles pezinhos com pregas de gordura viessem com uma faca degolar-me enquanto eu dormisse (assim muito ao estilo de Chucky o boneco assassino)
Nunca entendi muito bem a piada daquilo, e a minha prima era obcecada por eles.
  • Para começar sempre me fez impressão uma coisa. Os nenucos são todos branquinhos. Okay, será que custa muito fazer uns bebés mulatinhos, negros, asiáticos, índios ou aliens? Porra é só alterar um bocadinho as tintas… porque não somos todos brancos no mundo. E ainda diziam que o Hitler é que queria fazer uma raça perfeita...
  • Depois há o pormenor de eles terem todos a mesma expressão e aqueles olhos azuis de peixe morto. As mesmas bochechas inchadas e aquela boca em pose de beijinho que me dá a sensação que a qualquer momento a minha alma é sugada lá pra dentro numa espécie de ritual satânico. E aqueles olhos azuis inexpressivos fazem-me impressão. Não são como os da Barbie - que dizem “caixa craniana disponível para aluguer” - são assim… estranhos… mortiços e distantes pah, nada como uma criança de carne e osso. Estão sempre a olhar para o infinito, sempre brilhantes, como se tivessem dado ecstasy ao nenuco, causando os olhos vidrados e a falta de atenção.
  • Depois há os upgrades. Como devem saber, os nenucos são como os carros e os ipods, por no saem milhentas versões do mesmo. Todos os anos saem modelos novos… mas o raio do boneco é SEMPRE igual. Só mudam as roupinhas, os acessórios e o pormenor de ter ou não cabelo. Não bastava ter um boneco demoníaco normal. Nããããão! Também tinham que fazer um que suje a fralda – okay, não podia deixar de mencionar que ao menos os bonecos de rapaz são muito mais higiénicos. Os action Mans tão ocupados que estão com as suas missões d espionagem não nos dão o trabalho de os levarmos a cagar no meio da mata com a sua metralhadora a servir de apoio -, um que chore lágrimas de verdade, um que berre e me derreta a paciência, um que ande, um que diga mamã e o mais aterrador de todos o que se mexe sozinho (dando asas ao meu medo de um boneco assassino com vontade própria para voar). a coisa mais horrível era quando as pilhas da porra do nenuco que berrava estavam a acabar, e de repente a voz dele em vez de sair estridente como a dum bebé, saia grossa e lenta, como… um bebé do outro mundo, uma assombração, uma alminha penada xD.
  • Podem-me dizer que os nenucos são bons, porque desenvolvem o sentido de responsabilidade da criança e blablabla, mas um gato ou um cão fazem exactamente o mesmo. E ao contrario dos nenucos, não precisam dos seus “acessórios”, que são a desgraça das mamãs e dos papás deste planeta. A cadeirinha reclinável. A chupeta da hello kitte, as fraldas de caxemira francesa… tudo coisas que mal o boneco perca a graça vão direitinhas pró baú.

E com isto as rapariguinhas de todo o mundo são desde há muitos anos enganadas e induzidas no erro de pensar que ter um filho é o mesmo que ter um nenuco.
Que quando ele chora, lhe pegamos ao colo e ele se cala(e se não se calar é so tirar as pilhas).
Que quando limpamos as fraldas à criança elas cheiram bem, porque os nenucos não fazem xixi, deitam água, e defecam uma pasta estranha com cheiro a morango… e que se queremos que ele durma é só deitá-o que os olhos fecham-se automaticamente.
Por isso eu rio-me maleficamente, porque a maioria dessas miúdas perdem toda a vontade de brincar com nenucos mal ganham um irmãozinho e lhes calha a triste tarefa de lhes mudar as fraldas xD.

E vós leitoras, tiveram muitos nenucos? ou talvez um derivado? despertou o vosso instinto maternal? brincavam muito às familias? e vós leitores? levavam com os nenucos das moçoilas com quem brincavam às casinhas? e a ambos, nunca fizeram nenhuma maldade a um nenuco(tipo... arrancar-lhe a cabeça e mete-la na sanita, ou rapar-lhe o cabelo)?

[A Ouvir: Estrela Carente-Mesa]
[Humor: Maluco]

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Calendar October 20, 2010 18:30

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shhhhhhhhhhhh


Toda a gente tem segredos. Eles rastejam por baixo da pele e entranham-se na nossa corrente sanguínea como sangue adulterado que nos habituamos a tolerar para viver.
E mesmo assim, todos os carregamos.
Quanto mais nos enganamos a pensar que conhecemos uma pessoa, mais provável é só conhecermos o lado que lhes interessa mostrar-nos. Porque o Homem é assim. Uma criatura de aparências e ilusões. E o segredo é a maior arte de ilusionismo alguma vez executável por alguém.

Servem como barreira, como protecção, como possível trunfo em situações futuras… servem para filtrar a informação que acabamos por passar aos outros, como um jogo de máscaras (onde nunca ninguém revela totalmente a cara por detrás da máscara)

A arma mais poderosa e eficaz do mundo são os segredos....Não há bomba atómica, ácido sulfúrico, mina antipessoal, ou lança chamas que sejam tão eficientes para destruir uma pessoa, como um segredo bem descoberto.
Quem já viu pelo menos vinte minutos do BBC vida selvagem deve saber que as cobras venenosas carregam consigo o antídoto do próprio veneno. Curiosamente com os humanos processa-se o exacto oposto. Cada um carrega consigo uma ama que bem aplicada pode vir a ser letal. Mas nada de antídoto. Porque os segredos são apenas letais para o seu portador. Para todos os outros são a arma perfeita.

A coisa curiosa dos segredos é que só tem valor se alguém souber deles, alguém para além de nós mesmos (obviamente). Escondemos os segredos com camadas de normalidade e indiferença, trancamos portas no cérebro… mas no fim acabamos sempre por os revelar a alguém. Porque um segredo não contado vale tanto quanto um diamante valiosíssimo enterrado numa vala. Se ninguém o encontrar, ele está lá mas… não é nada. E contar um segredo é confiar em alguém. Por mais insignificante que este seja, cria-se uma espécie de elo especial….

Carregar um segredo de outrem é sobretudo um teste ao nosso autocontrolo. Vá lá, quem é que nunca soube uma coisa mesmo…. Baaam, E sentia literalmente a língua a pulsar de vontade de vomitar a informação? (NÃO ME DIGAM QUE SOU SÓ EU)
Verdade seja dita, quanto mais nos é importante a pessoa, mais nos esforçamos a guardar os seus segredos, quais bombas relógio prestes a explodir com a pressão. E sabe bem. Porque sentimos que sabemos algo que mais ninguém sabe (supostamente) Como se por terem exposto a sua vulnerabilidade nos permitissem a sentirmo-nos quase superiores... O tal elo a actuar. Enfim… Coisas de pessoas…

E vocês? guardam muitos segredos? já alguma vez vos revelaram algum segredo que se sentissem tentados a contar?partilham os vossos segredos com quem? chegam a partilha-los? alguma vez vos chantagearam devido a um segredo?Acham importante manter-se segredos?(eu acho) contem contem MUAUAHAHAHAHAAHAHAH!!!

PS: amanhã vou ao hospital. se não voltar nos proximos dias já sabem, fui vendido aos retalhos pra tráfico de órgãos. prometo que quando (e se) voltar vou responder aos comentários todos que não respondi, sorry, e não se inibam por isso de comentar! (ou assombrarei os vossos blogs por toda a eternidade xD)

[A ouvir : Love in - Nicola Conte]
[Humor: Nervoso
]

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Calendar October 18, 2010 17:42

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No dia em que a minha vida se assemelhar a uma comédia romântica, dêem-me um tiro... Ahm... pensando bem... dois - CIALTM Parte III

Nota 1: tenho que pedir muuuuitas desculpas a todos os meus ilustríssimos leitores, por vos ter feito levar com a reprodução automática da M80 mal entravam aqui no blog. na altura que instalei o Widget lembro-me de ter carregado na opção de "não reproduzir automaticamente" mas parece que a porra do widget ganhou vida propria e começou a tocar sozinho, qual chucky. só me apercebi disso porque uma das leitoras comentou comigo... porque eu raramente fico a ler o meu blog (isso seria extremamente triste, digo eu) e então retirei-o logo, porque tenho noção do quão irritante é a reprodução automática de musica quando estamos a ouvir a nossa própria musica. não abandonem aqui o antro por isto ;-;
Nota 2: Estes últimos dias entrei em Hibernação mental. o que é um processo extremamente interessante -envolve leitura aos montes, ingestões pouco saudáveis de doces e maratonas de séries no pc - porque embora tenha tid
o imensas ideias pra posts (tenho ideias para pelo menos 5 posts) não consigo escrever o que quero. então optei por me abster de escrever nestes dias. respirai fundo. não morri, não fui raptado por alienzinhos verdes, não fugi do país, nem fui transportado para uma outra dimensão.
__________________________________________________________________


Para se porem no espirito oiçam essa músiquinha (adoro, é aquela do anuncio do Martini Rossato) Melanie Fiona - La vie en Rose (a vida em rosa , tem tudo a ver co tema)

No outro dia estava a passear pela net e deparei-me com o trailer do novo filme... okay, let's face it a nova comédia romântica da Katherin Heigl... e pensei "porra esta gaja só faz comédias românticas? que enjoo"
Não é "que enjoo odeio comédias românticas" (até vejo mais que as medicamente recomendáveis) é mais um "que enjoo, não se cansa de ser a bimba apaixonável do costume em todos os trabalhos?"
E quando dei por ela pensei o quão horrível seria ficar aprisionado numa comédia romântica, na vida real. uma das minhas ideias de mente pouco saudável. e a frase que me ocorreu foi :
"Oh God, no dia que a minha vida se começar a assemelhar a uma comédia romântica, dêem-me uma paulada, metam-me num saco e joguem-me para o meio do oceano. ou dêem-me um tiro. o que for mais simples"
Porque se formos a ver, tudo o que é comédia romântica assenta nesta base :
"rapaz + rapariga + conhecimento ocasional + amor instantâneo + rapaz ou rapariga faz merda (geralmente envolvendo outra personagem que no fim nem interessa nada pra historia) + rapariga ou rapaz respectivamente zanga-se e acaba com rapaz ou rapariga + choro e tentativa de superação + declaração completamente enjoativa no fim por parte de um dos dois, não interessa qual + beijo ao por do sol/nascer do sol/noite estrelada + casamento/junção/filho(s) = VFPS* "
e acabei por ter um bocadinho de medo... porque eh pah, por muito divertidas que sejam de ver estas comédias românticas podem levar as massas descerebradas a pensar que é facil arranjar uma cara metade, E que é tudo muito simples e com a duração de hora e meia com pipocas pelo meio:
Não me ia dar muito bem numa comédia romântica porque casalinhos melosos me dão vontade de cometer um atentado suicida à escala do 11 de Setembro.
O que leva a :
Lição número 1: a legenda mais correcta para TODOS os casalinhos no inicio do namoro (ou na fase comédia romântica) é blablabla, tretas, tretas, tretas, graxa, mais tretas, blablablabla. Mudam as alcunhas, mudam os casais, mas as quantidades de mentirinhas piedosas e tretas nunca varia muito.

Okay, compreendo que uma pessoa quando está apaixonada seja particularmente melosa algures no inicio. Mas há casais que nunca passam essa fase. Ficam presos num estranho loop temporal demoníaco dos “inhos” e das alcunhas fofinhas. (Os “inhos” para quem não sabe são aqueles casos em que em cada frase proferida se insere sempre um diminutivo. SEMPRE) A sério que me sobe a bílis à boca quando levo com um “abre a boca amorzinho estás sujinha do geladinho! Amo-te ursinha” gera-se imediatamente uma imagem mental de mim com uma besta, a disparar setas incandescentes À “ursinha “enquanto prego o seu “amorzinho” ao tecto pelos testículos. A sério.
Outra coisa que acho que é giro nas Comédias Românticas, é a noção de que os opostos se atraem.
Lição numero 2: Os opostos atraem-se… mas não exageremos.

Vamos ao óbvio.
A bibliotecária depressiva da vossa biblioteca municipal, com aquele cheiro a naftalina e a solidão tem tantas probabilidades de esbarrar com um jovem digno da capa da Men’s Health que automaticamente se apaixone por ela e casem e tenham muitos filhinhos adoráveis, como eu tenho de encontrar um ticket premiado do euro milhões que alguém tenha jogado ao lixo por acidente. Pode acontecer… mas muito provavelmente não vai acontecer xD.
A beleza interior conta muito e lalala mas sinceramente, misturar duas pessoas que só partilhem entre si a atracção mutua… não me cheira que dê muito bom resultado.
Por mais que eu goste de chocolate e peixe frito… não os vou misturar, porque por muito bonito que possa ficar, não vai dar grande resultado (e não estou para pagar uma lavagem ao estômago)

Uma coisa interessante sobre todas as comédias românticas que eu já alguma vez vi na minha curta e inexperiente videca, é que há sempre a parte moral da coisa, em que se tenta transmitir a mesma porra da mesma mensagem ao espectador “sê tu próprio e o amor triunfará”.
Lição número 3: Sejam vocês próprios. Mas em doses moderadas e com intervalos de tempo aceitáveis.

A sério, digo isto para o vosso bem.
A parte bonita das comédias românticas é que a historia acaba antes de haver os verdadeiros problemas. Ainda estão na fase em que ela acha adorável que ele se peide à frente dela “porque demonstra à vontade” e onde a compulsão dela de fazer desenhos com a comida no prato é “arrebatadora” e não… estranha.
Porque no fim duma comedia romantica tudo e uma maravilha, e até um passeio numa fossa se assemelha a uma viagem de gôndola.
Na vida real não é bem assim.
Têm defeitos? Façam um jogo mental, em que cada um dos vossos defeitos é um cromo e a vossa cara-metade detem a caderneta. Não lhe dêm logo os cromos todos né? Depois perde a graça.
Por mais que se diga “gosto de ti com defeitos e tudo” isso não quer dizer “gosto tanto de ti que quero saber que vigias a vizinha do prédio do lado quando ela está com diarreia”. Não confundam a linguagem.
Ah, e uma coisa. ESPAÇO. Os casais pegajosos são os que se dão pior.
Tirando nos filmes claro.

Como este tema me deu para bastantes ideias resolvi partir em dois, para não vos maçar e para ainda postar alguma coisa hoje. amanhã ou depois há mais.

Agora vocês, vêm muitas comédias românticas? o que mais gostam e odeiam nessas comédias?se se vissem aprisionados numa (hipoteticamente) qual seria o papel que menos gostariam de vos calhar (assim a amiga solteirona? a protagonista desajeitada? o nerd gordo? o hipocondríaco? a personagem terciária que aparece em 3 cenas de 5 minutos no total e de quem ninguém decora o nome)? comentai, jovens, comentai!

[A Ouvir: Love Story - Katharine mcphee]----Ok até a musiquinha conspirou xD
[humor: Guloso]

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Calendar October 12, 2010 14:56

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Há quem veja Jesus numa tosta mista... já eu...


Sempre me disseram que cada pessoa tem uma vocação, um chamado que nasceu para atender.
E eu quando era mais pequeno pensava que o meu chamado era alguma coisa Importante tipo… ser médico, ou bombeiro mas para alem de não ter vocação para churrasco não tinha paciência para as pessoas a queixarem-se constantemente.
Uns anos mais tarde ocorreu-me “ gosto tanto de animaizinhos… de certeza que dava um bom veterinário!” - isto foi até ver um parto de uma vaca… ew no thanks. No entanto continuo a lidar com demasiado vaquedo.
Depois vi o Diabolik e pensei “vou ser ladrão de bancos!”… mas reparei que tenho uma pontaria péssima e que não sou muito bom a trepar codas (tipo aquelas que eles põe no telhado do banco e que jogam lá pra baixo para poderem entrar e sair)… e a prisão não me pareceu naaada boa ideia
“Talvez tenha vocação para rico” pensei já a roçar o desespero vocacional a dada altura da minha vida… mas ainda não herdei nenhuma fortuna, nem ganhei nenhum prémio… por isso não sei (embora suspeite que se me derem os meios para experimentar eu vos provo que seria um óptimo rico… não emprestam nada? E se eu metesse um botãozinho de doação no blog? Contribuíam com uns eurinhos? Não? Bah! )
Passados anos e anos de busca incessante por uma vocação, uma epifania divina… apercebi-me da triste e dura realidade.

O meu chamado é atrair pessoas malucas.

A sério.

Claro que não sou a única pessoa no mundo com este chamado, de certeza que já encontram mais pobres demónios como eu por aí
Estão a ver a famosa senhora dos gatos, que mora no vosso prédio e fala imensas vezes sozinha? Apresentem-ma e ela nunca mais me larga.
Podia aqui perder-me em exemplos.
Desde a Dona “Apolónia” ( a senhora dos comboios que adorava apalpar-me e fazer-me sugestões porcalhonas…e que tinha idade para ser minha avó)
Passando pela aluna de transferência burra que nem uma porta que desenvolveu uma paixonite estranha por mim…
E as ocasionais senhoras da Limpeza dos shoppings que me vêm falar da ciática e da candidíase vaginal (mesmo que estejamos a almoçar), ou sem abrigos alcoólicos que se agarram a mim aos abraços depois de um dizer “tens cara de boa pessoa, puto” (Oh… o cheiro a sujo ainda ecoa nas minhas narinas… não podia ser um sem abrigo higiénico?)….
Sem contar claro com aquelas pessoas adoráveis que criam um mundinho muito próprio e são felizes lá dentro (que são aos molhos). Deixai senhores, deixai.
De qualquer maneira, quando descobri isso, apoderou-se de mim uma revolta silenciosa… “porquê? Porra podia ser daquelas pessoas que estão sempre a encontrar dinheiro, ou daquelas pessoas com jeito para mecânica ou assim...”
Mas acabei por entender o porquê.

Porque eu sou muito boa pessoa.

* Pausa de 2 minutos para os ataques de riso mais persistentes dos leitores *

Já riram tudo?
Ok, agora a sério.
Não sendo nenhum santo nem nenhuma pessoa boazinha * arrepio * eu tenho um enorme problema, Tenho pancada prós enjeitadinhos. Aqueles que são excluídos.
E sempre fui assim (tanto me ralham disto os meus amigos xD).
Deve ser o “ síndroma do patinho feio” ou assim, não consigo ver uma pessoa enjeitada… vou logo a correr ter com ela. O que se há-de fazer?
Deve ser alguma ferormona que eles exalam, ou a pena da solidão alheia, que me faz ir ter com eles e tratá-los bem.
E as pessoas enjeitadas são como térmita na madeira.
Poupas uma, daí a meia hora já está a família toda e nada de madeira.
Por isso escutem este vosso amigo.
Não falem com enjeitadinhos, ou a vossa sanidade vai-se aos bocadinhos” - sou um poeta - afinal por alguma coisa são enjeitados né? Selecção natural!

E vocês? Qual é o vosso chamado? Serem os ouvintes (tipo de telemarketing e assim)? Serem os chulados (aqueles que pagam tudo)? Elucidem-me!

[a ouvir: Shake it- Metro Station]
[Humor: divertido(mesmo muito)
]

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Calendar October 9, 2010 18:41

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Perdeu-se a noção do sexy?

These Boobs are made for watching...

O sexy e o vulgar são bastante diferentes.
E infelizmente cada vez mais a linha que os separa parece um enorme borrão aos olhos de muito mais gente que o aconselhável.
O Sexo está por todo o lado, na televisão, nos livros, nas musicas, nos filmes, nas publicidades (que conseguem por dois adultos extremamente despidos para fazer publiicidade a um iogurte liquido) mas o sexo não está necessariamente no sexy.
O Sexy tem OBVIAMENTE ligação ao sexo, e seria extremamente idiota se tentasse dizer outra coisa, mas é uma ligação indirecta, uma espécie de subentendimento ténue.
O sexy dá a entender que há sexo, mas que o que importa não é necessariamente o sexo e sim a sugestão implícita.
Quando aquele jovenzinho dos filmes da crepusculada (o que faz de lobisomem) no 2º filme tirou a camisa de repente foi um BOOM de pitedo histérico atrás dele. No outro dia perguntou a uma amiga minha (sim eu tenho uma amiga fanática pelos filmes, que diga-se de passagem já não é propriamente pita) "mas porra qual é a obsessão por esse gajo?" "ai ele é sexy" "sexy porquê?" "porque tem uns abdominais giros," e neste momento juro que me apeteceu pegar numa pá das obras e espancar a idiotice para fora daquele inocente cérebro.
Ou seja sendo um bronco com abdominais definidos… passo automaticamente a sexy. Mesmo que tenha o sexappeal de um bloco de granito no inverno
Para se ser sexy tem que se mostrar o corpo? Não necessariamente, claro que mostrar uma bela pernoca não mata ninguém, mas às vezes quanto menos se mostra, mais interesse se desperta, porque provocar é muito mais interessante… muito mais SEXY.
Um olhar pode ser muito mais sexy que uma mostra de genitália.
Sexy não é uma pessoa virar-se pra outra, despir-se e dizer "vamos fazer sexo selvagem até acabar a embalagem de preservativos, em cima da mesa da sala de estar de todas as posições possíveis e imaginárias", isso não é nada sexy. Sexy é uma pessoa estar toda vestidinha e composta e com o simples gesto de… sei lá servir um café e mandar um olhar maroto te dar vontade de lhe rasgar a roupa e fazer então o tal sexo selvagem em cima da mesa da sala.
Somos uma sociedade que se interessa pelas aparências, e que infelizmente está a distorcer o conceito de sexy tornando-o numa necessidade de evidência.
De sexo explícito, de ordinarice a mais onde até nem é precisa - sim porque um bocadinho de ordinarice aqui e ali nunca matou ninguém. É como a pimenta. Se aplicada na dose certa torna as coisas bem mais saborosas – e estamos com isso a ganhar cda vez mais pessoas que pensam que por terem um apetite sexual de um orangotango na época de acasalamento são divindades da sensualidade.
Sexy é um toque disfarçado na cintura, ou um encostar desnecessário quando se esta a explicar qualquer coisa (que sabe sempre bem), ou uma troca de beijos demorada (não necessariamente na boca, dois beijinhos na cara se bem aplicados são um óptimo afrodisíaco).
Falar exaustivamente sobre sexo ou desejos sexuais não é sexy.
Pornografia não é sexy.
Um litro de silicone em cada mama não é sexy, tal como musculo a mais não nos deixam mais sexy.
Sexy não são saltos agulha ou casacos de cabedal, nem óculos estilo aviador ou maquilhagem em excesso.
Sexy é uma atitude subtil, não é uma assanhar evidente...
E tenho pena que as pessoas cada vez mais pensem que não.

E vocês? O que consideram sexy? Concordam comigo? Qual é o maior turn off (repelente, vá, o oposto de sexy) numa pessoa? Acham que o mundo está cada vez menos sexy e mais sexual?
PS1: O post acima refere opiniões pessoais, quem discorda também pode comentar que eu não estou aqui a impingir opiniões

[A Ouvir: You Gotta Be- Des'ree]
[Humor: Feliz]

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Calendar October 8, 2010 16:27

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As subtilezas do msn Pt.II

I'm No MSWhore

No outro dia deu-me uma "inspiração divina" e fui dar uma limpeza geral ao msn, mais precisamente aos contactos.

No fim da limpeza fiquei ao todo com 30 contactos.

Isto sem contar com mais dois ou 3 que não tenho bem a certeza de se vou apagar ou não.

Não estava particularmente chateado com nada nem

ninguém, nem me tinha corrido mal o dia. Apenas me apeteceu faze-lo.

E no final, ao olhar para os 30 contactos "intocados" até me senti meio surpreso, porque tinha uma data de Msn Vegetables - em português algo como "Vegetal Msénico", as vezes o português é uma treta xD - que são aquelas pessoas que adicionamos no msn, com as quais não mantínhamos muito contacto antes, e com as quase nunca falamos mesmo depois de adicionadas, que acabam por servir para aumentar a nossa lista de contactos (não fui eu que inventei, o termo existe mesmo)

E eu tinha uma data de MsnVegetables.

Ora façam o teste por vocês mesmos:

  1. Abram o vosso msn (caso não o tenham já aberto)
  2. Contem todos os contactos (nada de batota)
  3. se tiverem aquela opção de guardar histórico, vejam no vosso histórico com quantos desses contactos todos falaram efectivamente este mês passado, ou no outro... se não tiverem a opção do histórico, pensem nos com os quais falam efectivamente.

Agora todos os outros com os quais não têm histórico nos últimos….vá, 3 meses, são os vossos msn Vegetables. E de certeza que pelo menos 2/3 da vossa lista de contactos é feita por eles.

Conheço pessoas que têm... sei lá prai 500 pessoas adicionadas no msn.

E sinceramente custa-me a crer que falem com sequer metade dessas pessoas.

e custa-me ainda mais a crer que se dêem com um quarto dessas pessoas.

Então pergunto-me. Não devia... sei lá, haver um critério de adição de contactos no msn?

Por mais que nos custe, não somos de perto nem de longe amigos de toda a gente que temos no msn e acho meio ridículo continuar a manter ligações com pessoas com as quais não temos nada em comum para além de um contacto trocado no msn.

É que eu não sou uma "Rameira msénica" (acho que percebem a analogia xD) , e um bocadinho de selectividade nunca magoou ninguém.

E agora muito honestamente, digam-me:

Têm muitos msnVegetables na vossa lista de contactos? Porque é que mantém essas pessoas na vossa lista de contactos? Esperança de um futuro contacto (que muito provavelmente não passa de uma possibilidade) ou apenas, pena? São muito selectivos a adicionar pessoas no msn e em outras redes sociais? Ou é como a pesca por rede fina? (tudo o que vem à rede entra)

[A Ouvir: Ashes – KT Tunstall]

[Humor: Aliviado]

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Calendar October 7, 2010 14:19

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♪Tan tan tan taaaaaaaan♪

Comecemos pelo mais importante.
Obrigado a todos os que votaram ;)
Estou muito satisfeito com a votação, muito sinceramente pensei que só fosse votar meia dúzia de gatos pingados xD
mas vocês são uns bons leitores!!! (engraxaxion taime xD)
Há algum tempo lembro-me de ter lido na revista super interessante um artigo sobre uma pesquisa feita numa Universidade dos EUA - mais especificamente na universidade de Heriot-Watt, levada a cabo pelo professor Adrian North chefe de departamento de psicologia aplicada da mesma universidade - que ligava personalidade com géneros de música ouvidos.
Achei a ideia extremamente interessante, mas depois perdi a revista e nunca mais me lembrei disso.
No outro dia por acaso calhei a esbarrar sobre o mesmo assunto no site da BBC, e foi aí que li que o teste foi feito a mais de 36000 pessoas e que ainda continua a decorrer (o que quer dizer que até tem uma boa base de dados e que os resultados até são bem justificados) e resolvi pegar nisso para fazer um post... mas um post só pareceu-me meio...coiso, porque geralmente quando se põe coisas a descrever as personalidades, as pessoas escolhem sempre a que mais lhe agrada, e nem sempre a que é mais verdadeira xD.
então abri a votação com os géneros de música estudados, e pedi-vos para votarem sem saberem do que se tratava (tricky me MUAHAHAHAHAHAH).
Os grandes vencedores foram o Pop acompanhado pelo Rock e o Heavy Metal (enquadrados no mesmo grupo por terem o mesmo resultado, tal fiz com o Jazz e o Soul)
E fiz isto tudo com o propósito de saber qual a personalidade dos leitores (para alem da parte de ser maioritariamente por diversão) que vêm cá ao blog, sem ter que o deduzir pelos seus comentários.
Agora , os resultados os ouvintes de cada estilo tem características diferentes que são:

Blues

  • Alta auto-estima;
  • Criativos
  • Extrovertidos
  • Gentis
  • Calmos

Jazz/Soul

  • Alta auto-estima;
  • Criativos
  • Extrovertidos
  • Permissivos
  • Auto confiantes

Pop

  • Alta auto-estima;
  • Pouco Criativos
  • Extrovertidos
  • Trabalhadores
  • Inflexível
  • Stressados

  • Bollywood

  • Criativos
  • Extrovertidos

  • Indie

  • Baixa auto-estima;
  • Criativos
  • Pouco trabalhadores
  • Rudes

  • Reggae

  • Alta auto-estima;
  • Criativos
  • Preguiçosos
  • Extrovertidos
  • Muito permissivos

  • Country

  • Empenhados
  • Extrovertidos

  • Ópera

  • Alta auto-estima;
  • Criativos
  • Sensíveis
  • Gentis

  • Rap

  • Alta auto-estima
  • Extrovertidos

  • Música Clássica

  • Alta auto-estima;
  • Criativos
  • Introvertidos
  • Permissivos

  • Rock/Heavy Metal

  • Baixa auto-estima;
  • Criativos
  • Introvertidos
  • Permissivos
  • Gentis
  • Pouco trabalhadores
  • Outra curiosidade referida neste teste refere que as pessoas que ouvem música mais agressiva e agitada têm tendência a fazer mais dinheiro. enquanto que os que ouvem musica mais calma tendem a acomodar-se com menos.
    o meu resultado foi o Jazz e soul (foi só fazer as continhas no WMP, pra quem acha que tou a aldrabar, vejam aqui parte da minha biblioteca. foi só fazer as contas xD)

    O que acharam dos resultados? confirma-se? Que estilo escolheram? partilhem na comment box! o que acharam da iniciativa? eu achei giro, e sou bem capaz de começar a fazer mais coisas destas, desde que me continuem a presentear com a vossa participaçoun (isto soou mesmo á Fátinha ou assim... creepy)
    AAAAH e last but Not least... se quiserem confirmar vão aqui. o site oficial do estudo está de momento inacessível infelizmente, porque haviam mais coisas que queria pôr aqui mas ás quais não tenho acesso.

    [A Ouvir: What Goes Around Comes around- Justin Timberlake]
    [Humor: Divertido]

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    Calendar October 4, 2010 18:39

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    Porque os leitores também importam (e não é pouco)

    Hoje a veia musical estava mais evidente em mim e apeteceu-me fazer uma coisa, e dediquei a alguns leitores uma música.
    Vejam aqui (no espacinho de música) se foram contemplados, e se ao menos gostam das musicas xD.
    achei engraçado estar a fazer isso e parece-me que não vai ser a última vez que o faço.
    Hoje não me apetece.
    Por falar em música, não se esqueçam, a votação ainda está activa, votem, votem, votem!
    Hoje não tinha assim nenhum tema especifico para um post por isso é o meu primeiro micropost mesmo micro xD.

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    Calendar October 3, 2010 14:31

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    Depression my ass

    No outro dia estava a jantare a ver uma reportagem sobre a
    crescente percentagem de depressões.
    Ainda não percebi muito bem porquê mas é completamente “in” ter depressões, é isso, adoptar criancinhas de um pais de 3º mundo e ter um vicio por substancias ilícitas, repleto de tratamentos em clínicas de reabilitação e spas (se puderem pagar) e claro, as inúmeras recaídas.
    Toda a gente que é “in” teve uma dessas.
    No entanto, por muito que mastiguem o assunto das depressões abundantes no inverno e lalala, nunca ninguém fala da porra das pseudo depressões.
    E veio-me uma linda frase à cabeça:
    Peguem nas vossas “depressões”, enrolem num paninho de veludo, façam uma bolinha, metam no cu, e parem de me infernizar o juízo.
    Antes de mais nada, Eu não sou daquelas pessoas que pensa que a depressão é uma coisa que não é real. eu sei que existe e que é difícil de lidar com uma.
    Mas esta frase em particular veio-me por causa das pseudo depressões que me rodeiam.
    Porque pelos vistos qualquer coisa que corra mal é uma desculpa para uma depressão.
    Porque não temos dinheiro pra comprar aquele telemóvel, porque morreu o gato o cão e o periquito… independentemente do motivo, ter depressões está na moda.
    e isso irrita-me até á medula óssea.
    Eu por exemplo, podia agora pegar e começar aqui a queixar-me da minha vidinha. De que estou muito mal porque os meus amigos estão longe – o que leva a emocionantes serões de cinema em casa a comer pipocas de microondas enquanto mando sms , pelo menos até alguém se dignar a aparecer xD- e porque o meu cão não consegue fazer um cocó com menos de quilo e meio – o que é bastante agradável na parte do “limpar” que curiosamente me calha seeeempre a mim -, ou de como tenho carta há quase dois anos e não conduzo há quase dois anos (o que seria uma queixa adicional porque na verdade nem gosto muito de conduzir mas pronto xD).
    E estou deprimido?
    Nah! Há dias em que acordo muuuuito triste, ou chateado, ou irritado, mas porra isso temos todos dias assim.
    Não estou deprimido e nem vejo motivos para estar.
    O Maior problema nas pessoas é a falta de capacidade de relativizar os problemas.
    Já me disseram muitas vezes que é difícil.
    Eu não acho que seja propriamente difícil, só temos que nos habituar.
    Claro que nos devemos queixar, que essa história de fingir que está tudo bem acaba sempre mal, ou pegam numa caçadeira e vão brincar ao tiro ao alvo com os coleguinhas e os professores, ou desenvolvem alguma psicose e começam a inventar amigos imaginários com os quais fazem teaparties todas as sextas e Domingos, e clube do livro aos domingos (e em casos extremos até se casam com o amiguinho imaginário).
    E nós não queremos isso pois não?
    Maaaas acho que devíamos pensar que por vezes vemos num copo de água uma tempestade enorme, e dramatizamos.
    E eu como “amiguinho confessionário” que sou de muito boa gente, acho que já tive a minha quota-parte de pessoas que andam deprimidas por tudo e mais alguma coisa.
    Vamos a ver se eu explico a estas cabeças amoravelmente ocas uma coisa.
    Estar chateado não é ter uma depressão.
    Porque o dia/semana/mês nos correu mal, não estamos automaticamente desculpados para ter uma depressão crónica.
    Muito menos para nos queixarmos até á morte quais Doentes de SCC.
    Mas acho que por mais que barafuste nunca hão-de acabar as pessoas que se auto intitulam deprimidas.
    Porque é mais fácil esconder-se atrás dos problemas e dizer-se que estamos muito infelizes e desmotivados, do que fazer alguma coisa para mudar a situação.
    Sabem o que vos digo?
    é tudo uma questão de perspectiva!
    Quando vos vierem com conversas pseudo depressivas, podem responder sempre pelo brightside da questão:
    (exemplos possivelmente fictícios, ou apenas resultado de frases que nunca saíram do interior da minha cabeça, mês que deviam mesmo ter saído… well paciência xD)
    O gajinho trocou-me por uma rameira. snif snif, estou deprimida.
    Pelo menos trocou-te por uma gaja, não?
    Oh não, estou grávida!
    Hum... pelo menos quando te chamarem gorda, podes dizer triunfantemente "Não estou gorda, estou grávida"
    Não tenho boleia pra ir sair
    Olha, tens com quem sair ao menos.
    O gato morreu ;-;
    Menos dinheiro em ração?
    Ela acabou comigo porque disse que eu era feio demais
    … pelo menos não te mentiu?
    Enganei-o com outro e agora sinto-me péssima. *inserir tretas depressivas aqui*
    … não fosses pêga?

    Okay, talvez devam escolher um outro brightside para explorar…
    Eu sou uma pessoa horrível né?

    [A Ouvir: KT Tunstall - Put That Knot away ]----> casa cómigo *.*
    [Humor:Feliz (a chuva finalmente começou)]

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    Calendar September 29, 2010 11:38

    Blogger Blogger

    A vida é uma selva I - Revelando os animais sociais

    Okay comecemos pelas pequenas novidades (ou não) do blog. Caso não tenham reparado está a decorrer um pequeno inquérito sobre os gostos musicais aqui dos leitores do blog. Gostava que votassem todos, para ter uma boa base de comparação.
    Quando a votação encerrar vão perceber porque é que eu a fiz até lá… esperem e votem todos.
    Por falar em música, como eu sou extremamente idiota, esqueci-me de acrescentar à página “deviam ouvir” a opção de comentários.
    Probleminha resolvido.
    Se quiserem deixar recomendações de álbuns músicas cantores ou bandas, se quiserem comentar os reviews que fiz ou até mesmo só falar sobre música, estão convidados a ir lá e escrever o que vos der na gana (aproveitem e cliquem no botãozinho todo pipi que eu pus ali ao lado <------ e vejam a página e o banner para a mesma). Ainda tentei meter uma coisinha de classificação dos posts mas a coisa não correu assim muito bem xD. E já respondi a quase todos os comments finalmente xD. Uh e é verdade, estou a pensar fazer uma iniciativa, uma espécie d espaço interactivo ou concurso, sobre o qual ainda não posso dizer muito, e queria saber queridos leitores, se algum de vós está disposto a aceitar um selinho publicitário quando abrir esse espacinho? Se sim ficaria bastante grato ^^ E hum… não há mais novidades a nível do blog mesmo. Por isso vamos á postagem .

    ____________________________________________________________

    A vida é acima de tudo uma selva.
    Quem fala de selva fala de diversidade…
    E viva a diversidade.
    Agora que penso nisto….podemos realmente afirmar que existem muitos… “animais sociais” , animais aos quais algumas pessoas roubam o comportamento…
    Podia referir logo aqueles que toda a gente usa, as vacas, as cabras, os burros, os porcos e os camelos… mas… let’s be honest, esses já vocês estão carecas de conhecer.
    E como este blog gosta de vos informar, aqui vão alguns dos animais sociais que conheço:
    • Os camaleões, que mudam de aspecto e comportamento consoante a companhia e o meio, que não tem uma opinião completamente própria definida para não entrar em choque com ninguém.
    • Os abutres, sempre à espera da desgraça alheia para fazerem um festim e construírem dessa mesma desgraça a sua riqueza…
    • Os pavões , pessoazecas que são a favor das aparências. Gostam de chamar as atenções com boas roupas, bons carros, bons aspectos… mas muito provavelmente é só o que têm para oferecer.
    • As avestruzes - uma coisa interessante no BBC vida selvagem, é que cada vez que vejo aprendo alguma coisinha. E há uns bons anos que sei que a Avestruz tem o cérebro super pequeno… mais pequeno que o próprio olho se não estou em erro. Graças a isto há uma curiosidade nelas, fazem a mesma burrada vezes e vezes sem conta, porque não processam que estão efectivamente a fazer uma burrada (isto aprendi numa viagem de estudo que fiz com o meu primo que tem 10 anitos a menos que eu xD) podem pregar lhes uma rastreia 50 vezes, elas nunca se vão desviar de vocês. Outra coisa interessante é meterem a cabeça na terra… quando não querem ouvir. São pessoas muito difíceis de lidar. Muito, muito.
    • As sanguessugas, pessoas adoráveis que se colam a nós quais parasitas esfomeados, enquanto temos o que oferecer, para depois largar e passar para o próximo receptáculo, quando não somos mais que uma carcaça (figurativamente… a não ser que se dêem com serial killers com esta tendência xD)
    • Os bichinhos de conta, que são aquelas pessoas que à mínima noção de perigo ou desconforto se isolam dentro do seu espacinho pessoal. São muito difíceis de conquistar, mas costumam valer a pena.
    • As Hienas, Oh as hienas… aquelas pessoas adoráveis que se riem da desgraça dos outros quando eles estão em baixo. Ou quando não se podem defender. Acho que é mesmo mais quando eles não se podem defender. Se calham a encontrar alguém que se defenda põe o rabinho entre as pernas, e ala que se faz tarde. Seres deploráveis.
    • Os Lobos. Posso dizer com toda a certeza que o animal social da maioria dos membros de gang é o lobo. São muito fortes, fazem e acontecem… mas só se estiverem em grupo. Mudam completamente de comportamento se estiverem sozinhos porque não têem quem os defenda.
    • As rãs Dendrobatidae. Okay, de certeza que conhecem algumas pessoas assim. São muito vistosas, mas extremamente tóxicas. Não nos podemos fiar na sua aparência atraente, porque com ela vem o veneno camuflado.
    • As moscas. Escolhi moscas para definir este grupo… porque há moscas em TODO o lado. As “pessoas mosca” são aquelas pessoas que são extremamente.. informadas – o termo correcto é cuscas comó ca**** - sabem tudo sobre toda a gente… é incrível como é que conseguem, mas são a fonte segura de fofoca xD.
    Claro que todos nós já levámos com umas lagrimazinhas de crocodilo... e todos conhecemos cabras, burros e camelos (como disse lá em cima), e pelo menos uma morsa daltónica, uma vaca zarolha e uma orca enjeitada… não? se calhar sou só eu xD!
    enfim…. E depois ainda dizem que o Homem é o animal mais complexo, quando no fim ele só pega e copia comportamentos dos outros bicharocos tadicos
    E vocês? Conhecem mais alguma espécie não referida na lista? Qual é o vosso animal social, são tubarões?, Gorilas do amor? (LOL) comentai!
    (Só agora é que reparei que o titulo parece imeeenso a publicidade da óptimus, mas não foi feito a pensar nisso xD)

    [A Ouvir: Voltar a Ser Feliz- Jota Quest]
    [Humor: Divertido
    ]

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    Calendar September 26, 2010 10:03

    Blogger Blogger

    O mundo é um tribunal do qual somos todos réus e juízes.

    Nunca me dei muito bem com hipocrisias, por isso“Eu não julgo as outras pessoas”;
    “Eu não me importo com o que as pessoas pensam de mim”
    São duas das frases adoráveis que me podem dizer para despertar o meu lado adormecido de “Jack o estripador social”
    Comecemos pelo princípio
    Toda a gente julga toda a gente.
    É um processo tão simples como respirar.

    Julgar ( Definições tiradas do dicionário da Lingua portuguesa da Porto editora, porque este blog gosta muito de boas fontes xD)
    verbo transitivo
    1. decidir como juiz ou árbitro; sentenciar
    2. formar opinião sobre; avaliar
    3. achar; considerar
    4. crer; supor
    5. criticar
    6. calcular; imaginar
    A meu ver… estar vivo só por si implica formar opiniões sobre tudo, avaliar tudo (por conseguinte julgar) porque somos seres intuitivos, que avaliam as situações como favoráveis ou não.
    Ora porra se o fazemos com situações porque não com pessoas?
    E fazemo-lo.
    Olhamos á maneira como as pessoas se vestem, como se comportam em publico e em privado, como respondem às diversas situações, como andam, como se riem, como comem… basicamente como existem.
    E não o fazemos por mal, é uma coisa que vem associada á condição de “humano”.
    E toda a gente o faz por mais que evite divulgar os resultados dos seus julgamentos sobre os outros.
    Porque precisamos dos rótulos para sobreviver.
    O que me leva á seguinte conclusão maravilhosa:
    O “mundo real” é como a secundária, só que na maioria dos casos podemos ir presos por sermos maiores de idade e os papás não nos pagam as contas.
    Por esta altura muitos de vocês estarão com uma expressão ligeiramente WTF, e a pensar que drogas é que andei a tomar (e onde é que se arranja disso). Mas vamos todos ser muito honestos uns com os outros… ok eu vou ser muito honesto com vocês porque neste momento ainda estou a escrever e ainda ninguém leu isto por isso ninguém pode efectivamente ser honesto comigo sobre isto né? (hoje já vi que estou muito filosófico) O secundário é efectivamente um circo de julgamento a todos os níveis, onde nascem os rótulos sociais na Maior parte dos casos e aonde se criam os grupinhos.
    Gosto daquela ideia idílica de que passado o secundário, os grupos sociais e a escala de popularidade deixam de ter importância na nossa vidinha.
    Que tudo isso não passa de manias de adolescentes inseguros com uma espécie de necessidade pouco saudável de se inserir nalgum sítio, o que leva à criação dos tais grupos… os betos, os hippies, os metaleiros, as plásticas, os artistas, e por aí adiante.
    Devíamos… ascender a um plano superior e assim, e deixar de lado estas coisas.
    WRONG.
    A Popularidade continua a gerir a vida de toda a gente de maneira tão forte como o fazia no secundário. C’mon toda a gente queria ser popular no secundário, nem tentem negar meus caros leitores, é verdade. Toda a gente queria ser gostada e admirada seguida e imitada. Desde os próprios populares aos inconformados que viam na popularidade uma forma errada de elitismo… e depois do secundário vai dar ao mesmo. Queremos ser bem sucedidos, ser populares. Quer seja no local de trabalho ou no próprio ciclo social. E fazemos de tudo para o exercitar. Exibir relacionamentos, comprar roupas caras, andar com carros de marca… enfim chamar a atenção ainda que subtilmente para o nosso sucesso.
    e a popularidade atrai Seguidores - Okay, não sei se se lembram daquela vossa colega super gira, super cabra que tinha sempre um enxame de pessoas atrás dela a oferecerem-se para lhe fazer favores? Isso também existe na vida real. E as pessoas mais populares têm mais necessidade de seguidores. O que muda é o nome. Eu chamo-lhes lambe-botas. Concordam com tudo, seguem nos pra todo o lado. Defendem-nos independentemente de precisarmos ou não… enfim. Um verdadeiro must
    E tudo isto acontece por causa da simples noção de julgar as pessoas. Porque os julgam como socialmente interessantes ou não, porque os julgam aptos de serem adorados…
    E isto leva ao segundo ponto.
    Por mais desapegados que queiramos parecer, todos nós nos importamos por aquilo que pensam de nós.
    Porque o ser humano também precisa de ser aceite.
    Quanto mais dizemos que não queremos saber que a vizinha do 3º esquerdo pensa que somos uma sanguessuga toxicodependente com má escolha no vestuário, ou que aquele senhor que trabalha no nosso banco nos acha tão burros como uma couve roxa cozida, na verdade esses julgamentos deixam-nos passados.
    E aí começam as diversas reacções...
    Que passam pela afirmação de que não somos nada do que nos julgam ser, e de que nos dizem isso por inveja, passando pelo simples “eu não quero saber que penses isso de mim, sou superior a isso” e acabando na deplorável justificação detalhada de como essa pessoa é nojentinha e só nos quer prejudicar, matirizando-nos o juízo.
    Algures no meio da vasta lista está uma forma de lidar com isso diferente para cada pessoa, ninguém escapa.
    Querem um exemplo palpável disto?
    olhem por exemplo o Sr. Carlos Cruz. aquele que teve o azar de ser envolvido no processo casa pia e apanhou uma pena por crimes que diz não ter cometido. já vi umas dezenas de entrevistas dele, e independentemente de o achar culpado ou inocente - que nem tem nada a ver pro exemplo -já reparei que ele tem a necessidade de ir à comunicação social afirmar-se vitima de injustiças a toda a hora. porque por mais que diga que não quer saber que o achem culpado e que está de consciência tranquila, tem a necessidade de se justificar perante o que os outros pensam. porque (obviamente) se importa.

    Eu sou julgado.
    Eu Julgo
    Eu oiço os julgamentos e eles atingem-me como a qualquer pessoa.
    Mas acho que só alguns julgamentos é que merecem resposta.
    Por mais que nos importemos com o que nos é dito, temos que saber jurgarmo-nos a nós próprios e saber se os julgamentos alheios se enquadram ou não no nosso auto-conceito.

    E isto é uma maneira bónita e prófunda de começar a semana huh?

    E vocês? São muito julgados? Julgam muito? Já alguma vez fizeram um julgamento completamente errado? Como reagem a julgamentos injustos? Passam-se? Ignoram? Vingam-se? Comentem que eu não me importo xD
    PS: tenho andado sem paciencia pro blog, por causa de alguns probleminhas pessoais que não vêm á baila, mas prometo que vou tentar responder a todos os comments o mais breve possivel. obrohado por serem tão bons leitores sim? ;)
    [A Ouvir: Let It Rain- Jordin Sparks]
    [Humor: Nervoso]

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    Calendar September 20, 2010 19:01

    Blogger Blogger

    Bem vindo Outono

    Caem as folhas da árvore retorcida que é a minha vida
    vejo-as cair, carregando memórias que não importam mais
    Em cada veio, uma dor esbatida
    em cada som, encerrados seus finais
    Deixo que embatam levemente no chão tingido
    quebrando o seu encanto silencioso
    O Outono chega desapercebido...
    e as suas tons, sons e cheiros, acabam por me deixar saudoso.

    E hoje dia 21 de Setembro entra em vigor o Outono
    O Outono simboliza pelo menos para mim mudança, Início, fim, escolhas, erros e certezas.
    Representa rumo.
    Já se começa a sentir o friozinho à noite e aquele cheiro muito especifico da estação que é impossivel não notar.
    Já é FINALMENTE tempo de cachecóis...
    Vêm as folhas secas, as primeiras chuvas, as castanhas e a melancolia acolhedora do tempo mais frio.
    como tal não podia deixar o blog ter a mesma cara deslavada durante a entrada na nova estação.
    não quis entrar em clichês de folhinhas a cair e castanhas e coisas laranjas em todo o lado, e como acho que nesta altura do ano se tomam grandes decisões e se decide o rumo a tomar (por exemplo a nivel académico ou profissional) achei engraçado incluir setas...
    espero que gostem do novo look temático.

    O que é que mais gostam no Outono?
    Gostam do look?
    comentai meus caros, comentai!

    [A Ouvir: I Can't Lie- Maroon 5] -----> tenho novos cds para fazer reviews finally!
    [Humor: Sereno]

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    Calendar September 20, 2010 11:19

    Blogger Blogger

    Ricardo is open for business... quer dizer o blog é que está... eu não estou "aberto" xD

    Bem… já faz 5 dias que não posto.
    Mas eu avisei que ia ser assim, não se preocupem que não bati a bota xD
    E não deixei de postar por falta de vontade. Foi mesmo por falta de inspiração. Cheguei ao cúmulo de começar um texto, apagar tudo e recomeçar prai umas… umas 4 vezes! 4! Mas pronto, já passou. e já tava com saudades vossas sim?
    Finalmente já me consigo concentrar o suficiente num assunto para escrever. Notas aparte, vamos lá ao que interessa
    Neste "Hiato forçado", acabei por chegar a uma conclusão interessante.
    Ter um blog é precisamente o mesmo que ter um negócio.A sério.Toda a noção de ter um blog é extremamente comercial, se pensarmos bem.Temos os “artigos”, que neste caso são os posts, que expomos na “loja”/”estabelecimento” que é o blog.
    Como os negócios não são nada sem os seus clientes, também nos blogs os há.
    Temos diversos tipos de Clientes,
    after all é como num negócio.
    • Temos os clientes curiosos que mexem, remexem, olham tudo (metaforicamente falando é o mesmo que lerem tudo e mais alguma coisa) mas não levam nada nem contribuem para a riqueza do blog (os vulgos não comentadores, que lêem o blog mas não comentam);
    • Temos os Clientes que vêm ao estabelecimento especificamente em busca de algum “artigo” que tenhamos em exposição, e direccionam a sua atenção para esse mesmo artigo (vulgos leitores temáticos, que gostam de determinado tipo de posts e os comentam quase sempre);
    • Temos os Clientes insatisfeitos. Mexem em tudo pegam num ou outro artigo e mesmo vendo que não é o que querem pegam e reclamam sobre isso (os chamados leitores desocupados, que não gostam dos posts, nem do blog, mas os vêm comentar de forma depreciativa sem acrescentar nada de construtivo);
    • Temos os clientes membros da loja ou com cartão cliente (os seguidores) que acabam por de certa forma estabelecer uma espécie de ligação com o vendedor (moi) e que vêm de forma recorrente ao seu humilde estabelecimento
    …e como num negócio, os clientes (leitores) desde que se sintam satisfeitos com o serviço, acabam por divulgar para outros possíveis clientes, aumentando a clientela e a afluência ao estabelecimento em questão.
    Mas pensando de forma comercial…
    os “Clientes” não caem do céu…
    Por isso o “vendedor” tem que recorrer a várias ferramentas de divulgação… por exemplo temos as “campanhas publicitárias” que vão desde campanhas mais subtis até às mais evidentes, como exemplos, os tão famosos selinhos que se passam de forma viral de blog em blog (e que acabam por atrair um ou outro curioso ao blog que os ofereceu ou a quem os criou, se creditados devidamente) , os buttons dos blogs - aqueles gifs animados que se clica em cima e se vai dar directamente ao blog em questão - que damos a algumas pessoas para colocar no blog delas se nós colocarmos o button delas no nosso blog (por acaso ando há uns tempos com vontade de fazer um button para cravar a algumas pessoas que ponham no blogzinho adorável delas porque sei que são todas umas óptimas pessoas ^^), os concursos e posts com uma vertente mais interactiva (que podem ser feitos só por diversão, mas acabam por funcionar como óptimas ferramentas de divulgação se pensarmos nisso)
    E nada disto é condenável.
    É mesmo a maneira como funciona.

    Outra faceta dos negócios é a possível recruta de colaboradores.
    a.k.a. parcerias. Isto acontece quando o dono do “estabelecimento” navegando por outros estabelecimentos onde é o cliente se depara com alguma coisa que lhe possa ser proveitosa para o negócio próprio… pode ser um artigo peculiar que tem o estilo do dono do tal estabelecimento, todo o aspecto do estabelecimento ou o que seja.Se sentir que a presença dessa pessoa no seu estabelecimento é benéfica pode sempre criar uma parceria que beneficia os dois (mas particularmente o blog em que o parceiro entra, after all is business) deixado que essa pessoa contribua no blog.

    Por fim temos as ferramentas especificas as stats ou estatísticas, que nos deixam ver o que é mais “comprado” - seguindo a simbologia do negócio. – Pelos leitores, bem como os pontos de acesso ao estabelecimento -é uma ferramenta útil se se preocuparem com números… o que não é bem o meu caso, gosto mais de ver as pesquisas idiotas que vão dar ao meu blog como por exemplo na imagem ao lado, onde podemos ver as estatísticas deste mês… e ver que uma das visitas deste mês resultou da pesquisa totalmente válida “Sónia Araújo anda a Foder Jorge Gabriel” totally classy – e tudo isto vem incorporado com o Blogger.
    Pelo menos a mim apareceu-me no outro dia xD.
    Claro que como tudo, Quanto mais popular o negócio mais clientes se tem… e às vezes ter muitos clientes - tal como num negócio normal – leva a um desleixe por parte do vendedor, na qualidade dos artigos (é por isso que se vê bons blogs a renderem-se aos posts completamente desenxabidos porque já têm garantidos 5746546874687 comentários mal acabam de postar um post de uma frase)
    Concluindo temos os lucros.
    Por mais que eu leia muito bons blogs a dizerem “ah e tal eu fiz o blog por mim, porque me apetece escrever” ou que “não querem saber de comentários ou de leitores”
    BULSHIT!!!!!!!!!!!
    Se fosse assim escreviam um diário.
    Ninguém lia, e acabavam por escrever à mesma.
    Escreveram o blog porque querem ser lidos, porque querem lucrar.
    E lucram como?
    Com os comentários.
    Não é tanto uma questão de quantidade como de qualidade (sim porque ter 546754 comments num post só a dizer “ai que lindo”… dispenso completamente), mas todos nós queremos te leitores … okay “clientes” que comprem os nossos artigos (leiam os nossos posts) e que de certa forma gostem do que vêm e que se sintam impelidos a vir mais vezes cá.
    E é bom, é uma espécie de simbiose necessária.
    E eu adoro muito os meus leitores que perdem tempo a ler e a comentar os meus posts, e que até gostam

    Antes de mais espero que não se tenham perdido na minha metáfora xD.
    Já alguma vez tinham pensado nesta analogia? têm alguma outra com que identifiquem o vosso blog? Vá partilhem! xD(agora para comprovarem a minha teoria de que gostam todos muito de mim, entupiam-me a caixa de comentários sim?)

    [A Ouvir: Energy- Keri Hilson]
    [Humor: Metafórico(acho que se nota, não?)]

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