December 24, 2010 10:14
December 23, 2010 16:40
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Ai as compras de natal
Oh cmon, nem me venham com coisas. As prendas de natal não se materializam, e experimentem dar um beijinho e um abraço a alguém como prenda a ver o olhar fulminante que recebem em troca.
Ou se gasta algum, ou mais vale nem dar nada.
Eu gosto de ir às compras e acho que já disse isso umas quantas vezes (curiosamente o post mais lido de sempre deste blog até é o que fala de compras xD).
Mas no natal as compras são o meu pesadelo.
É assim, é o máximo comprar para mim.
Chamem me egocêntrico, mas é verdade… Porque eu sei do que gosto e não preciso de pedir opinião ou ter em conta opiniões de fora.
Mas no natal é exactamente ao contrário.
Tenho que pensar no que cada pessoa pensará ao abrir as prendas.
E é uma maravilha dar prendas a quem se gosta e blablabla, mas se pensarmos bem, quanto mais gostamos de alguém, mais difícil é escolher uma prenda decente.
“Ah mas conheces melhor as pessoas quando gostas delas”
Pois, tá bem, mas quanto mais gostas e conheces alguém, mais medo tens de fazer figurinha triste e dar uma prenda de merdum.
Ontem –dia 22 – fui às compras.
Fiquei lá 4 horas.
Seguidas.
Entrei 5 vezes nas mesmas lojas porque não sabia o que havia de comprar às pessoas a quem fui comprar prendas.
(os 3 do costume)
Enquanto estava por lá, comecei a fazer uma espécie de sistema de fases das compras de natal, tendo por base os três factores principais. Dinheiro excitação e tempo.
Enquanto o tempo aumenta, a excitação diminui exponencialmente, e o dinheiro diminui gradualmente.
Assim sendo, consegui dividir em 7 fases:
- Pre Shopping (stage 1) - É tudo maravilhoso. A luzes, o barulho das máquinas registadoras, as montras, as pessoas às compras, os pais natais contratados.As possibilidades são infinitas, afinal o shopping tem milhentas lojas. Vamos com uma mão cheia de esperança e outra de fantasias inocentes. O nível de dinheiro ainda é alto e achamos (tsc tsc… que ingenuidade) que à primeira vamos encontrar as coisas todas que queremos, mesmo que não tenhamos nada pré planeado.
- O Deslumbramento da primeira compra (Stage 2) - podemos ir com uma lista de 45484654 coisas para comprar, mas mal temos na mão o primeiro saquinho de compras, tudo parece melhor. Entramos naquela ideia “se consegui encontrar isto tão rápido, vou conseguir comprar tudo num ápice”.
- O deslumbramento das montras (stage 3) – ainda estamos há pouco tempo (relativamente) no shopping, então as montras e as luzes e as decorações de natal e o escambau chamam mais a atenção. Ainda temos muito dinheiro no bolso (dentro dos limites do orçamento) por isso ainda há muito para ver e muitas possibilidades.
- O despertar da consciência comprológica (stage 4)– O deslumbramento chega ao fim. Lentamente começamos a aperceber-nos que estamos a ficar com menos dinheiro. E menos dinheiro implica menos opção de escolha. A adrenalina inicial já foi pró espaço. Já não é mal pensado querer ir o mais cedo possível para casa.
- A lenta e sólida Saturação (stage 5) – As compras já pesam mais que a carteira, que progressivamente se esvazia, E ainda falta uma data de coisas. Há imensas lojas, e as montras começam a parecer enjoativas. Os instintos homicidas começam a despontar e a vontade de ir pra casa aumenta...
- O desespero súbito (stage 6) –MONTRAS! MAIS MONTRAS! DEMASIADAS MONTRAS! O nosso cérebro deixa de conseguir processar tanta informação, e começamos a ver aquilo tudo como um borrão de luzes e gritinhos histéricos. Ainda nos falta a prenda para aquela pessoa mais difícil (para não dizer caprichosamente complicada) e o instinto já nos diz que vamos morrer antes de encontrar uma prenda que não produza um franzir de expressão.
- A Overdose (stage 7) –Entram na 1ª loja e compram a primeira coisa a que acham graça. Estão completamente nas tintas para se a pessoa chata e extremamente esquisita vai gostar ou não, querem é ir para casa. Saem de lá falidos e carregados que nem uns burros e provavelmente com aversão a shoppings para umas quantas semanas.
E todos os anos chego à fase 6.
Sim porque só me farto de shoppings depois dos saldos.
Sou uma pessoa com bons timings.
E vocês?
Passam por estas fases nas compras de natal?
Já compraram as prendas todas este natal?
Qual foi a pior prenda que já vos deram até hoje?
E a melhor?
Têm muitas pessoas extremamente difíceis de presentear (mais por serem esquisitas do que por gostarem muito delas?)?
Amanhã devo postar qqr coisa ou deixar agendado… mas senão for o caso:
FELIZ NATAL a todos os leitores. Que passem uns dias bons e com muitas gulodices e união e assim.
Nota não relacionada com o texto: Eu bem gostaria de vos ter respondido aos comentários, e ir ler os blogs do costume.
Mas a minha net tem andado nojenta esta ultima semana.
Tipo de cair a cada dois minutos. Ou menos.
Fiz 3 chamadas à sapo. Numa delas Tive 22 minutos de conversa extremamente interessante com o senhor técnico da sapo. Acabo de desligar a merda da chamada e a net volta exactamente ao mesmo. A sorte é que faço os posts no Word, e depois é só colar e publicar. Por isso, não se sintam negligenciados. A culpa é do SAPO.
Bela prenda de natal Huh?
Por agora para alem de a net não estar boa, é natal, e não vou andar a comentar e a ler as coisas como deve ser, e compreendo que não me leiam nem comentem com tanta atenção
[A ouvir : Nada]
[Humor: Natalício]
December 22, 2010 13:21
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A árvore da Jessica - Desafio de Natal
December 21, 2010 10:11
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Atitudes modernas - pt.IV
December 20, 2010 12:06
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Ricardo o Furacão
Eu também sou um furacão porra! (daí o título do post)
... Quer dizer, não é um furacão musical
Há pessoas que atraem dinheiro, pessoas que atraem “amorz”. Eu pelos vistos - já não bastava atrair pessoas doidas – atraio acidentes.
Todos verídicos.
Cenário: bar da escola secundária.
Acção pretendida: vestir a camisola mais quente que tinha na mala.
Ordem de acontecimentos:
Ao vestir a camisola, prendi o cabelo na etiqueta, e andei de um lado para o outro tipo zombie de barcos abertos e manguinhas enfiadas, mas com a cabeça dentro da blusa. Quando dou por ela a minha mão embate algures, e oiço um “plim” uns segundos depois.
Resultado: Lambada na cara da empregada que estava a passar atrás de mim, seguido de um “OHMEUDEUSEUNÃOAVI!AISALTOULHEOBRINCO!EUAJUDOAAPANHAROLIXO”.
Sim, eu dei pancada numa empregada de cafeteria e arranquei-lhe o brinco. E suspeito que ela até gostou xD.
Cenário: Sala de Estar do Ricardo.
Acção Pretendida: Fechar a porta do armário.
Ordem de acontecimentos:
*O Ricardo olha para o armário dos copos de cristal, e repara que está mal fechado*
*O Ricardo pensa que a porta está mal fechada e esquece-se que foi o pai a montar o armário, e por isso está torto*
*O Ricardo fecha a porta muito ao de leve*
Resultado: O Ricardo vê os 150 copos de cristal a desmoronarem-se, as prateleiras de vidro a quebrarem-se ao meio… mas a porta ficou mesmo bem fechadinha, porque nem um caco saiu de lá de dentro.
Cenário: Quarto do Ricardo.
Acção pretendida: limpar CDS com álcool.
Ordem de acontecimentos:
Eu sou uma alminha que gosta imenso de velas. E de vez em quando acendo uma no quarto. Um dia durante as limpezas, lembrei-me de ir limpar os CDS que tinha escritos a caneta de acetato, com álcool. Por algum motivo estranho, uma gota de álcool saltou do pano. E o pano pegou fogo.
Resultado: O Ricardo aos gritos a saltar em cima de um pano a arder, com o braço todo queimado (sorte a minha que não fico com cicatrizes com facilidade).
Cenário: parque de actividades radicais, percurso de canoagem
Acção pretendida: fazer o percurso basicamente ao mesmo tempo dos meus amigos.
Ordem dos acontecimentos:
Para começar, fizeram-me fazer par com uma bimba(de atitude) qualquer que eu não conhecia, chamada… acho que era Neusa, mas eu sempre a chamei de Creusa, porque tinha cara de Creusa. Ora bem, eu dizia para ela remar para a esquerda, ela remava para a direita. Escusado será dizer que andámos às voltas pelo riacho. O Riacho dava para um esgoto, não era esgoto de sanitas e assim, mas era um esgoto.
Resultado: O Ricardo a querer espancar a “Creusa” porque o raio da miúda viu uma ratazana e em vez de a enxotar, a chamou para cima da canoa...PORQUE A ACHOU GIRA! Acabámos por virar a canoa e ficar todos cagados.
Da minha - grande - lista de “êxitos” ainda constam o desmoronamento da torre de ferrero rocher no Modelo, a queimadura com o ferro porque ia a passar ao pé e estiquei o braço, um halloween com uma marca enorme na testa porque me lembrei de ir andar de patins em linha para ao pé do estendal da minha avó, aquela vez que fui contra uma rapariga sem querer, despoletando-lhe um ataque epiléptico, e umas calças rasgadas da ultima vez que andei de burrinho.
Podem-me dizer “Ah isso é por seres um cabeça no ar”. Mas a sério que não é.
Eu sou uma pessoa aérea muitas vezes, mas mesmo quando estou concentrado, acontecem-me estas peripécias todas. Acho que isso é um gene qualquer, ou uma mutação genética. Ou qualquer coisa no meio.
Depois de acontecerem estas coisas, a minha primeira reacção –quando não é um ataque de panicanço - é desatar às gargalhadas.
E vocês?
São muito desastrados, como eu?
Se sim, encaram a vida com optimismo, ou com derrotismo, visto estarem sempre a fazer trapalhada? Eu sou um optimista, se pensarmos sempre no pior, ele acontece.
Quais foram os acidentes mais memoráveis que vos aconteceram?
Qual é a reacção que costumam ter depois de vos acontecer um acidente?
December 18, 2010 19:31
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Perguntas de Fim de Semana I
December 17, 2010 17:37
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Graus de Saturação
- Quase todas as relações têm um prazo de validade. O que determina isso é o grau de saturação. Quanto menor for, mais dura a relação.
- Os graus de saturação funcionam para QUALQUER tipo de relacionamento. Não interessa se é amizade, romance, relação profissional, ou o que quer que vos ocorra. Todos esses relacionamentos existem ,aliás, por termos um menor ou maior grau de saturação a essas pessoas.
- O grau de saturação é desenvolvido pelas várias interacções sociais. Desde as conversas, até aos cumprimentos, passando pela linguagem corporal. Todos nós vamos absorvendo esses detalhes para calcular com cada vez mais precisão o grau de saturação de determinada pessoa.
- O grau de saturação que atribuímos a cada pessoa é feito da mesma maneira que como escolhemos a nossa cor favorita. embora tenha em conta as nossas vivências, mas podemos ter uma maior apetência para uma coisa do que para a outra. Eu, como já vos disse nuns posts atrás tenho aquela estranha tendência de atrair pessoas doidas, e acho que isso me valeu um menor grau de saturação às pessoas no geral. Sou muito mais tolerante do que deveria ser com desconhecidos, por exemplo.
- O grau de saturação não tem nada a ver com a quantidade de convívio, mas pode ser alterado por convívio excessivo. Embora possa dar essa impressão, se tivermos um Maior grau de saturação por alguém, por mais tempo que passemos com essa pessoa não nos vamos passar a dar bem magicamente. A não ser que haja daqueles “bolinhos mágicos” à mistura. Curiosamente o contrário acontece muito facilmente. Podemos ter uma grande tolerância a alguém (um menor grau de saturação portanto), mas por convivermos muito com essa pessoa “enjoamos”. É o mesmo que eu agora comer chocapic 3 meses seguidos. Por muito que goste de chocapic, ao fim do 1º mês já nem o cheiro suporto.
Grau de Saturação menor (maior tolerância portanto) a:
- Pessoas espampanantes- Não sei explicar porquê, mas dou-me bem com pessoas assim, exageradas e divertidas. Demoro mais tempo que o normal a cansar-me delas.
- Pessoas aventureiras – fascinam-me. Não me consigo cansar delas
- Pessoas ácidas – Eu sou uma pessoa ácida. Falo fluentemente sarcasmês e não dispenso a minha ironia cruel para temperar as conversas, só é natural que goste de pessoas como eu.
Grau de Saturação maior (menor tolerância portanto) a:
- Pessoas burras – não suporto pessoas lesadas que não entendem um sarcasmo ou uma ironia óbvias. Começo rapidamente a ficar irritado com elas, mesmo que as tenha acabado de conhecer.
- Pessoas aldrabonas – As pessoas aldrabonas perdem um bocadinho a noção de quando estão a dizer coisas ridículas, e pensam que somos sempre idiotas ao ponto de “comprar” tudo o que nos dizem.
- Pessoas Boazinhas – Já disse porquê aqui, leiam se quiserem saber mais.
- Pessoas demasiado inseguras – Ok, não é por mal. Não odeio pessoas inseguras. Mas começo a saturar-me delas num ápice. Nunca percebi muito bem porquê. É aquela mistura dos pedidos constantes por atenção e o coitadismo incorporado. Irrita-me e pronto
December 16, 2010 17:45
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Atitudes modernas - pt.III
December 15, 2010 04:49
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Day off
December 14, 2010 16:46
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O Ricardo e as Dietas
E quase tive uma síncope.
Embora não seja fanático pelo peso, dispenso ficar gordo.
Sim, G-O-R-D-O.
Nem me venham cá com coisas de belezas interiores e auto-estima e blablabla que mesmo havendo muita gente gordinha que é efectivamente gira e se sente bem com a sua imagem, dispenso completamente juntar-me às fileiras.
Como não tenho ainda a coragem necessária para me meter num ginásio, e deixar de comer não me parece uma opção muito viável, resta-me fazer uma dieta.
As minhas dietas são muito simples.
É só deixar de comer doces.
E molhos.
E fritos.
… Ok não são assim tão simples, visto que eu sou guloso como o raio.
Aliás fazer uma dieta é tudo menos simples.
Pelo menos uma dieta de corte do que quer que seja.
Uma dieta divide-se em 7 fases.
- A fase da tentação constante – Quando se começa uma dieta, é incrível como se passa muito mais vezes no supermercado pelo corredor que contém aquilo que não se pode comer do que numa ocasião normal. No meu caso, passo 50 vezes no corredor dos chocolates mesmo que vá comprar uma lata de atum e farinha de milho. Já me aconteceu ficar lá tanto tempo que aparece uma empregada a perguntar “precisa de ajuda?”
- A fase da ressaca – A saudade é tanta que se olha mais fixamente para alguém que esteja a comer algo que não se pode comer do que o socialmente aceitável. Há uns anos fiz a mim mesmo a promessa que não ia comer chocolates até ao natal. Estávamos a meio de Outubro. Os meus amiguinhos todos aproveitaram para enfardar chocolate como se não houvesse amanhã. E eu fazia o maior olho gordo possível quando os via a comer. Mesmo assim consegui ficar esses quase dois meses sem tocar em chocolates (e em porcarias no geral)
- A fase da nostalgia – começa a pensar-se no que se comiam dantes. No quão delicioso era aquele Big Mac a nadar em molho, e as batatas fritas gordurosas. Ou na delicia que é um sundae de chocolate. E ficam as saudades, que podem levar a uma recaída.
- A recaída – Sim. TODA a dieta tem a sua recaída. Acontece numa fase em que se está completamente seguro da ideia de não comer o que não se pode. Afinal é para o nosso próprio bem… não é? O problema é que nessa fase, acontece sempre sermos postos á prova. E aparece alguma coisa que não se devia comer mas vem logo à cabeça um “é só desta vez” e pronto.
- A fase da culpa – Depois da recaída penalizamo-nos, pelo menos psicologicamente. Andamos extra rigorosos connosco mesmos depois da recaída, sentimo-nos mal por termos tido pouca força de vontade E achamos que se nos esforçarmos mais, não faz mal. Isto dura muito pouco tempo.
- A fase da rebarba – Quando menos se espera, começam a surgir de todos os lados as coisas que não se podem comer. É basicamente tudo psicológico, uma impressão, mas dá a sensação que as coisas “proibidas” se multiplicam nos armários. Da última vez que fiz uma dieta sem doces, apareceram 3 caixas de rebuçados, um pacote de bolachas e umas quantas tabletes de chocolate. Ia dando em maluco.
- O fim da dieta – A dieta dura até a pessoa sentir a necessidade de a continuar a seguir. Não é o correcto, mas é assim que se processa. Mal o objectivo primário é atingido, 90% das pessoas não querem saber do “manter” e cortam radicalmente com o sacrifico.
Durante a minha parca vidinha, já me deparei com milhentas dietas “milagrosas”.
Todas prometem o mesmo, resultados muito rápidos e eficazes.
A dieta das sopas, a dieta dos líquidos (tive uma professora, que mesmo sendo uma querida era uma idiota, e resolveu fazer esta dieta com chocolate liquido, gelado derretido, leite com chocolate, e por aí. Engordou meia dúzia de quilos xD), a dieta da carne, a dieta do frango, a dieta do marisco, a famosa dieta das saladinhas… e por aí.
E as pessoas acreditam sempre para a minha grande surpresa em tudo.
Se agora se espalha a noticia que comendo caroços de maçã se perde peso, é o novo furor instantâneo.
O que eu sei é que a única dieta que acaba por não fazer bem é a que evita os excessos, do que quer que seja.
Já estou a ver depois do natal que vou outra vez passar por estas fases todas, para regressar ao meu peso do costume, o peso ideal.
É mais uma questão de saúde do que de vaidade.
Até lá é enfardar mesmo.
Nota: O autor acha muito mal que se obrigue implicitamente as pessoas a serem magricelas e escanzeladas. O que não o impede de querer ficar num meio termo.
E vocês?
Sentiram sequer necessidade de o fazer alguma vez?
Conhecem muitas dietas estapafúrdias? Exemplifiquem.
O que acham que leva as pessoas a acreditar cegamente nelas?
Partilhem um episódio engraçado de época de dieta aqui na caixa de comentários, ou alguma coisa relacionada com o tema.
December 13, 2010 11:53
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Guerra dos Sexos
E depois vêm as generalizações aos molhos.
Que os homens só pensam em sexo, que as mulheres são mais materialistas, que os homens são insensíveis e que as mulheres tendem a ter reacções exageradas… e a lista continua e continua e continua.
Isto meus amigos, é a Guerra dos sexos.
Estamos programados a aceitá-la como uma coisa normal, os homens criticam as mulheres e as mulheres criticam os homens, como tentativa de superiorização do seu respectivo género sexual.
Mas não consigo achar a guerra dos sexos uma coisa minimamente útil.
Há uma grande tendência por parte das mulheres de caracterizar os homens num geral como broncos indiferentes manipuláveis e com a cabeça presa em sexo.
Tal como há a tendência dos homens de verem nas mulheres seres mais frágeis emocionalmente, carentes e complicadas.
E eu não gosto da linearização de um género só porque sim.
Não entendo onde é que está o gozo de dizer que as mulheres conduzem mal, e que os homens só estão realizados a ver a bola com um pacote de tremoço e a “jola” na mão.
Tenho amigas que percebem mil vezes mais de futebol que eu (que sei a ideia básica de se correr atrás duma bola e de meter a bola numa baliza e chega), e na minha primeira aula de condução ia atropelando a mulher do lixo. Também tenho amigas que não sabem conjugar a roupa e amigas que fazem melhor bricolage e construção com uma mão atrás das costas do que o meu pai com as duas mãos desatadas.
Acho que há muito uma ideia errada do outro sexo vinda de ambos os lados.
Se eu agora fizesse aqui um post a dizer “homem sofre” (mesmo que no gozo) era logo milhentos comments a dizer “experimenta ter o período, ou ter um filho, ou não sei que” como quem diz “nós as gajas é que sofremos. Vós jovens tem a vida muito facilitada” mas se fizesse um post a dizer “coitadinhas das mulheres que sofrem imenso porque andam de stilletos e mini-saia” era logo uma data de comentários a apoiar e bater palmas.
As mulheres não sabem o que é ser homem, bem como os homens não sabem o que é ser mulher, por isso toda aquela história de se dizer que é mais fácil para uns do que para outros, é muito bonita, mas nunca podem afirmar com total certeza por nunca terem estado dos dois lados da barricada.
Há 50 anos atrás havia sim senhora muita discriminação contra as mulheres.
Mas hoje em dia o argumento do machismo e do pseudo feminismo (que aparece só em alturas de necessidade) já não se aplica tão bem, aliás acho que até é na maior parte do mundo muito descabido.
Qual é a necessidade de criticar o outro sexo?
Provar a Superioridade?
Nunca percebi bem qual é a utilidade de se provar que os homens são superiores às mulheres em determinados campos, ou viceversa?
Pelo menos a mim não me traz felicidade nenhuma em qualquer dos casos...
Aliás, isto irrita-me como tudo.
Já devo ter dito uma meia dúzia de vezes que odeio sexismos, e mantenho a opinião.
É o mesmo que tentar comparar caldo de peixe e caldo de galinha.
São muito parecidos mas sabem a coisas (neste caso funcionam de maneiras) diferentes.
Agora deixo a bola nas vossas mãos:
Quando é que acham que as batalhas de sexos se despoletam com maior facilidade?
Já alguma vez se depararam com o sexismo instantâneo (Aquele feminismo e machismo que aparece para justificar qualquer coisa quando escasseiam os argumentos)?
Qual é a utilidade da guerra dos sexos?
E a sua origem?
Já alguma vez se tentaram por na cabeça de um homem/uma mulher, de uma forma não depreciativa, tentando perceber o mundo como ele/ela?
Às leitoras, acham que a vossa vida seria mais descomplicada ou melhor de algum modo se tivessem nascido homens? E aos leitores o mesmo só trocam no fim o sexo xD.
Alguma coisa a acrescentar?
Comentem, que eu vou responder aos comentários de fim de semana.
December 12, 2010 16:38
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As subtilezas do msn Pt.III
- Disponível/Online – Supostamente com este estado “posto” estamos prontos para ter uma qualquer conversa, não estamos com nada em mãos.
- Ausente/away – Este aparece por predefinição se ficarmos muito tempo sem mexer no msn, o que deixa a “mensagem” ao msn de que não estamos no pc. Para todo o caso deixa a ideia que podemos não responder tão cedo...supostamente.
- Ocupado/Busy – Se pusermos um programa a correr em fullscreen, o msn adopta este estado. Como o nome indica, estamos – supostamente - a fazer qualquer coisa e não vamos responder.
- Offline/Invisível - não estamos no msn - supostamente - logo. Não é possível manter uma conversação.
Maaaas… têm ali aqueles “supostamente” por alguma razão.
É que por mais simples que possa parecer, isto não se processa assim.
Para começar, temos mais 3 estados que não aprecem na lista:
- O “anti-social” – As pessoas ficam offline para não falar com a maioria das pessoas na lista de contactos. Já toda a gente (eu incluído) usou este estado
- O “Eu sou uma pessoa extremamente atarefada” – As pessoas põe-se como ocupadas, mas não estão a fazer nada. É uma espécie de “do not disturb” subliinar.
- O “Anzol” – As pessoas põem-se online, mas quando falamos com elas estão a fazer alguma coisa. Logo não estão disponíveis. Logo é um engodo.
Vamos lá a raciocinar.
Vejamos isto por um prisma muito linear.
Se eu estou a lavar o chão da varanda, para que é que vou estar no msn?
Para aumentar um bocadito a factura da luz?
Vocês quando estudam usam o msn como auxiliar?
É que não foi nem uma nem dez vezes que eu falei com pessoas que estão on e recebo um “estou a estudar”, e se calhar sou eu que sou um grande anormal, mas quando estou no msn o
Se não quero falar com ninguém no msn, não vou para o msn, ou pelo menos ponho me off.
É quase a mesma coisa que mandares um sms a alguém a dizer “oi, tudo bem” e depois dizer “agora não me apetece falar” se não querem falar, nem apareçam.
Uma auto-mensagem é uma frase que escolhemos para aparecer nas nossas conversaçõs quando não estamos no msn parra responder. E repete, e repete… e repete.
E é a coisa que mais me irrita (e confesso que já usei auto-mensagens só pra irritar uma ou outra pessoa, assim em tom de brincadeira, né Sarinha?) porque é basicamente estar ali a falar para o boneco.
Online e offline.
Se estamos online é porque vamos estar a falar e a usar o msn como deve ser.
Se não é o caso, nem o ligamos, poupamos tempo a responder que estamos brutalmente ocupados com o que quer que seja.
December 11, 2010 13:51
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A minha experiencia sexual com um cão (relato verídico, muito à moda revista Maria)
*pianada romântica*
Até conhecer o Lupi.
O Lupi era um arraçado de Poodle com uma bola de cotão, com uns cachinhos adoráveis, as pernas bambas e um bafo estranho.
O Lupi sempre gostou muito de mim, o que até roçava o desconfortável, porque era eu aparecer lá por casa, e ver uma bolinha branca encardida a correr na minha direcção.
E vivemos este clima de flertes, ganidos e olhos pedinchões até aquele fatídico dia.
Ainda me lembro como se fosse hoje.
O Lupi chegou se a mim e encostou-se à minha perna suavemente, e eu deixei o estar e fiz lhe uma ou duas festinhas… e de repente ele começou a tremer.
“Filipa, o Lupi está a ter convulsões”.
Eu sei, sou tão ingénuo que até dá dó… ingénuo é uma palavra tão mais gira que estupidamente idiota não é?
Depois de ser gozado quase até à morte (nem sei muito bem porquê. os cães também podem ter enfartos fulminantes... ou ataques epilépticos ou assim) , explicaram-me que o Lupi estava a… vá a… fazer amor com a minha perna.
Sem pelo menos três encontros e uns quantos elogios.
Sem um “Let’s Get Physical” nem nada.
Foi só encostar-se e arrear na minha perna como se não houvesse amanhã.
Como se não bastasse, depois de me “desflorar” fugiu de casa (mais ou menos um mês depois) e nunca mais se soube nada dele.
Nem mandou uma carta, nem me pagou o psicólogo pelos danos que me fez… nem me comprou umas calças novas.
É o que eu digo.
Os cães são todos iguais.
December 10, 2010 16:27
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O universo de Dor contido numa caixa da movilflor
A sério.
Mas como eu sou uma
O dia de bricolage hoje durou 10 horinhas mais coisa menos coisa.
De fácil montagem:
Pais descarregam a mesa dent
Ricardo abre a caixa e tem uma síncope quando vê as 555 peças sem contar com os parafusos e as porcas, e com a lixa para melhorar o polimento lateral.
Ou seja, a mesa rainha Sofia só fica montada 5 horas depois. Mesmo que na embalagem diga que demora 10 minutos a montar.É adorável como em vez de simplificarem, eles parecem fazer as instruções difíceis de propósito para despertarem o psicopata dentro de mim.
Ele são peças B1 B2 B3 B
“ISSO NÃO É ASSIM”
Os meus pais são as duas criaturas mais prestáveis que existem à face do planeta. Principalmente quando eu quero que me desamparem a loja.
Depois do choque de organizar as peças todas da mesa rainha Sofia, começo a montar como diz nas instruções. Mal encaixo duas peças lá aparece um deles a berrar comigo porque estou a montar aquilo tudo mal e a querer rectificar.
Depois de montes de berros e insult
Organização, organização, organização.
E o meu pai tem 6 caixas de ferramentas nesta linda figura. O que deveria ser um simples “passa-me a chave de fendas” torna-se num capítulo alternativo das crónicas de nárnia (tipo que eles vão dar a nárnia por abrir o armário), em que descobrimos tudo e mais alguma coisa, desde pastilhas, a preservativos velhos (true story) ou palminhas de sapato.
E quando estamos quase a arrancar os cabelos de frustração, a m*rd@ da chave de fendas aparece do nada.
“Onde é que estááááá…”
Momentos Zen
Aguento muuuuito bem as coisas, mas para tal tenho que fazer a minha terapia auto prescrita.
Eu sei que sou uma pessoa horrível, mas dependendo do dia – porque há dias em que a minha mãe está insuportável, e outros em que é o meu pai. E outros em que são os dois - imagino que em vez de estar a aparafusar uma porca estou a sufocar a minha mãe com a chave-inglesa, e em vez de martelar o prego imagino que é o meu pai. Parece muito cruel, mas ajuda a não efectuar mesmo as acções.
Por fim, a mesa está montada. Eu esfolei-me a montar aquilo, martelei um dedo e tive quebra de tensão desmaiando e batendo com a testa no pé da mesa. Estou todo partido, mas mal me sento no sofá só oiço:
“Ai estou super cansado/a”
No fim do dia de bricolage, acabamos os três de trombas, cansados, mas com uma maravilhosa mesa rainha Sofia com rebicoques vermelhos e um aileron central no centro da sala de jantar.
December 9, 2010 12:53
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Sindroma Parasitário, ou vulgo lambe-botismo
É do Dexter (vaiam lá leri, que vale a pena o blog), mas eu achei tanta piada a “lambe-botismo” que resolvi utilizar no titulo.
Espero que ele não me meta um processo em cima (ainda pra mais é advogado e tá dentro da lei e não sei quê) que isto com a crise não me apetece responder a um processo.
Bem, mas voltemos ao assunto do post
_________________________________________________________________________
Numa análise muito concreta, podemos chegar a um acordo comum de que o Mundo gira em torno do poder.
Podem pensar que é do dinheiro, da fama, ou de outra coisa qualquer, mas todas essas coisas, e
Há vários tipos de poder, dependendo do campo em que nos encontramos.
Por exemplo, aposto que no vosso grupo de amigos mais próximos, há sempre alguém com maior predisposição para tomar as decisões, ou para influenciar as vossas, estilo a que restaurante vão, o que vão fazer sábado à noite, que filme devem ir ver… e não se importam com isso porque é natural que assim seja.
Geralmente essas pessoas são as que têm mais poder.
E onde há poder, há os lambe botas, ou minions como eu gosto de lhes chamar.
O “Lambe-botismo” é uma relação parasitária entre o minion e o “mestre” (a pessoa de poder). Enquanto houver esperança no minion de lucrar com a proximidade com o seu mestre, ele mantém-se lá firme e forte. Mal vê o seu objectivo alcançado, ou o poder da pessoa a quem se acoplou evaporado, o minion parte para outra.
- O minion desfaz-se em mil para agradar o seu mestre – tendo como objectivo de vida entrar no circulo social de alguém com poder - quiçá tornar-se alguém com poder, ou obter algo que conseguem só através dessa pessoa – o minion é a pessoa mais prestável e doce possível. Faz as vontadinhas todas em prol de um bem maior. O seu.
- Os minions são bastante bons a concordar – desde que seja com o “mestre” e em público de preferência. Não interessam as suas convicções pessoais ou os seus valores, o que interessa na altura é não ficar mal visto pelo “mestre”.
- Um minion só existe para nos atormentar, enquanto tivermos algo que lhe interesse - a partir do momento em que perdemos o tal “poder” e a influência de que o minion precisa, passamos a não valer nada para ele, e ele caga pra nós e vai atrás de outra pessoa que tenha poder suficiente.
- Os minions são criaturas de hábitos – quando vemos um lambe-botas em acção uma única vez, é o suficiente para se saber como ele funciona sempre. O procedimento é sempre exactamente o mesmo. Só muda o alvo.
- Os minions são no fundo umas vitimazinhas – mal existe a tal perca do poder dessa pessoa que os minions “idolatram” eles revelam o quanto sofreram nas mãso dessa pessoa. O quão explorador e inconveniente e por aí fora era. São até capazes de dar uma bela lagrimazinha de crocodilo.
December 8, 2010 10:51
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Atitudes modernas - pt.II
O sexo vende.
É por causa disso que surgem fenómenos como as slutbands, ou os actores que aceitam papeis em que mostram os abdominais 90% do tempo em que aparecem no filme.
Estando nós actualmente no século XXI, acho perfeitamente normal que se naturalize o sexo, não o mostrando como um bicho-de-sete-cabeças (a não ser que seja numa orgia… piada mais porca esta xD) até acho mal aquela história da cegonha, e da florzinha que o papá plantou no jardim da mamã.
O sexo é, hoje em dia, uma coisa banal.
Banal como lavar os dentes ou comprar um par de Jeans.
Não tanto falo do sexo como assunto, é mais do sexo como prática.
Sim, porque hoje em dia a experiência sexual (ou a capacidade de gabalorice sobre a mesma) é um factor de peso na vida social de qualquer um.
Nas gerações mais novas principalmente (agora eu sei que parecia um velho).
Eu tenho 21 anos.
Quando tinha para aí 14, o sexo era uma integrante em filmes, videoclips música, livros ou whatever.
Mas era incluído sempre com aquela ideia de que o sexo só aconteceria se houvesse uma qualquer conexão sentimental muito forte entre as duas pessoas, caso contrário era depreciado.
Para começar, cada vez mais se marginalizam as pessoas que não têm experiencia sexual (vulgos virgens).
E isso leva a que muitos jovens com medo da rejeição mintam para se sentirem integrados, tudo porque se arriscam a levar com a pressão dos amigos e conhecidos a ter sexo só porque sim. Porque tem que se ter sexo o mais cedo possível, porque é o mais certo na sociedade moderna.
Não sei muito bem quando é que já foi assim, se calhar porque ainda sou novo (20 anos quase, sem riscos na pintura, e com poucos acidentes, motor de origem, e revisões todas feitas xD) e verdade seja dita, o sexo só começou a existir oficialmente para mim prai aos 13 anos (como assunto, não como prática), até lá eram assim um borrão difuso de conversas proibidas e ideias erradas estilo engravidar por dar um beijo.
Claro que os homens têm naturalmente maior tendência para o exagero, nem estou a por isso em causa, mas lá por o terem, hoje em dia já não há aquela diferença abismal dos homens só falarem sobre sexo e as mulheres serem mais pudicas relativamente ao assunto.
Porque já vi por aí muita mulher que fala muito mais de sexo que os supostos “garanhões de língua” (que só o são a falar, que vai-se a ver no fim só foram pra cama com a direita, a esquerda, um frasco de nívea e uma revista erótica.), e para as quais se torna quase uma obsessão provar que são um autêntico corrimão dos bombeiros – em que toda a gente já pôs a mão - talvez porque isso traga uma espécie de autoconfiança que uma vida mais recatada não traga.
O que interessa é a quantidade.
Desde sempre que existiram as one night stands.
Mas hoje em dia são uma coisa que deixou o foro íntimo, deixaram de ser pessoais e intransmissíveis. As pessoas já não se importam de dizer que foram para a cama com alguém que nunca viram na vida e muito provavelmente nunca mais hão-de ver, fizeram o serviço e se vieram embora.
E não acho esta tendência de todo benéfica.
Porque se perde a verdadeira razão para o sexo acontecer (preparem-se para uma das frases mais lamechas – senão a mais lamechas - da historia deste blog) que é a ligação entre duas pessoas, não só a nível físico, mas também a nível espiritual.
Não defendo aquela ideia de esperar até ao casamento (nem sou grande apologista do casamento, mas isso é outra historia) se estiverem ambos de acordo e não sei quê, mas acho um bocadinho triste o sexo ser encarado como uma coisa sem importância.
Uma coisa que se usa como mérito social para causar boa impressão ao que nos rodeiam.
Resumindo:
O sexo é como um donut.
Há quem goste mais, e há quem goste menos de donuts.
Toda a gente já ouviu pelo menos falar de donuts.
Se falarmos muito de donuts ficamos com vontade de provar.
Provamos quando nos apetece provar, porque nos apetece provar, não porque nos dizem que temos que provar, senão ficamos mal vistos.
Depois tiramos as conclusões.
Simples é bastante bom.
Mas quando se come com cobertura é melhor.
E a cobertura é o extra que lhe damos quando fazemos sexo com amor (aaawwwn)
(sim adivinharam, estou a comer um donut xD).
Coisa mai linda esta metáfora.
December 7, 2010 12:55
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Desafio de Natal (aberto a toda a gente)
rmmr111@gmail.com
December 6, 2010 10:05
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Noção do Ridículo: Recomenda-se e é bonito
Bem… eu podia agora dizer que esta jovena com cara de atrasadeca mental não as deve apertar todas, e que é por estas e por outras que o acesso a webcams e microfones (e youtube) devia ser só um bocadinho restrito.
Mas como eu sou uma pessoa muito querida não vou dizer nada disso, remetendo-me ao silêncio.
…ou não.
É assim, eu nem duvido nada que ela goste muito de cantar.
Nem critico isso, é lá com ela.
Também não duvido nada que se divirta imenso a fazê-lo…
Mas ou:
a) Ela tem os ouvidos afinados numa frequência diferente da do comum mortal, o que lhe dá a noção que canta tão bem como um rouxinol, e por isso pensa ter todos os requisitos necessários para postar na net uma centena de vídeos a cantar (não estou a exagerarr, ela tem mesmo centenas de vídeos a… cantar?)
b) É ligeiramente lesada e apercebe-se que canta imensamente mal, mas de qualquer maneira mete os vídeos no youtube porque pensa que mais ninguém há de reparar
c) É simplesmente masoquista porque sabe que vai receber montes de comentários a gozar com ela.
Isto tudo para quê?
Porque o mais provável é que a jovena não tenha nenhum daqueles problemas referidos acima.
O problema mais provável dela, é a falta de noção do ridículo (FNR para abreviar).
É uma coisa que eu tenho vindo a reparar cada vez mais.
Muitas pessoas simplesmente fazem as coisas mais ridículas e usam como desculpa aquela história para boi dormir de “se te sentires bem contigo próprio, nada mais importa”.
Isso é tudo muito bonito e muito verdade, mas tal como tudo na vida tem limites.
O que eu sei é que independentemente de nos sentirmos ou não bem a fazer qualquer coisa, temos que pensar também nas repercussões das nossas acções.
Depois podemos sentir-nos mal connosco mesmos por termos feito figurinhas, para além da mancha social que isso deixa no fim xD.
Fazer o que se quer é bom, mas temos que saber filtrar e adequar os nossos impulsos com o meio e as nossas capacidades.
Por exemplo:
Nunca tiveram uma amiga feia como um bode, que se pintava toda e era toda assanhada? Podia perfeitamente sofrer de FNR.
Ou aquelas pessoas que tem uma banda. Aliás uma pseudo banda, mas que cantam mal como o caraças, e mesmo assim gravam demos e não percebem porque é que não singram no mundo da música?
Tenho a certeza que se se lembrarem de pessoas assim, vão pensar automaticamente “que ridículas”
E depois – para meu deleite - as pessoas com FNR ficam extremamente indignadas quando são gozadas.
Pegando num tema recorrente, A Dama de cinzas fez há umas semanas um post sobre bullying (bastante tocante diga-se de passagem), e muitas pessoas com FNR quando são avacalhadas por andarem a fazer figuras tristes, dizem que são vítimas de bullying.
Nada a ver.
Isto até me irrita, porque no meio destas pessoas todas que fazem figuras tristes porque querem e se sentem ofendidas quando lhes apontam o dedo, deixam passar às vezes os verdadeiros casos de Bullying.
O Bullying raramente tem um motivo específico para acontecer a A B ou C.
Mas estas avantesmas com FNR dão os motivos todos para serem gozadas numa bandejinha de prata com folhinhas de hortelã a enfeitar as bordas.
E eu já tentei perceber o porquê desta ascensão exponencial do problema… ou mesmo o porque do problema… mas por mais que moa a mioleira não entendo.
E vocês?
Conhecem muitas pessoas sem noção do ridículo?
Qual é o tipo de pessoas sem noção do ridículo que mais vos irrita?
O que acham que causa isto?
Alguma ideia para uma causa?
Ou de como se combate?
Comentem!
December 4, 2010 19:49
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Atitudes modernas - pt.I
Ou pelo menos diz-se que sim.
Porque fica bem uma pessoa ser liberalista ao máximo, porque uma pessoa sem preconceitos está “in”.
E isto faz-me uma confusão desmesurada.
Eu que sou uma pessoa muito liberal não tenho lata de dizer que aceito tudo, porque há coisas que me fazem certa estranheza.
Não vou dizer que acho perfeitamente normal que haja um nicho cada vez maior de pessoas que pegam, fazem implantes dentários caríssimos e se reúnem em clubes exclusivos para beber sangue e dizer que são vampiros, porque por mais que ache que cada um tem a sua liberdade, acho isso uma idiotice imensa.
Não vou dizer que não me importava de ter um filho com sindroma de Down, porque é uma coisa que está no meu top ten de pesadelos.
Nem consigo dizer que crianças com essa doença são crianças completamente normais, só pelo simples facto de não serem (têm uma sindroma, logo não está tudo bem).
De terem problemas a vários níveis reconhecidos em vários campos.
Podem levar uma vida normal, mas não são crianças normais (não me batam, e não estou a gozar com ninguém com este problema, é mesmo uma interpretação duma situação).
Isto só a título de exemplo.
E hoje em dia a pseudo aceitação está em todo o lado.
Metem nas novelas, nos filmes em séries livros e o que mais vos ocorra, que se deve aceitar tudo.
E as pessoas começam a reproduzir essas palavras só porque sim.
Porque acham que se se diz que deve ser, é porque fica bem.
Aqui o que me incomoda não é o preconceito porque TODO e qualquer ser humano tem preconceitos (na medida que preconceitos vêm de conceito pré concebido, e que todos nos os temos).
Vamos usar um exemplo muitíssimo recorrente.
Temos a B.
A B é uma rapariga bastante popular e bonita, que tem uma data de amigos, todos muito liberais, com aquelas declarações a tender pró nojentinhas “és perfeita como és e blablabla”O que eles não sabem é que a B tem um segredo.e com a conversa do costume de que gostam dela independentemente de como ela seja, ela certo dia acorda e resolve dizer aos amigos que é lésbica.
Aposto com vocês o que quiserem, que 80% dos amigos dela se vão afastar.
Porque não a aceitarão como lésbica.
E eu conheço uma montanha de B’s sejam elas ou eles, e faz-me confusão.
Quem usa a orientação sexual usa por exemplo a gravidez adolescente.
Faz-me confusão aquelas pirralhas de 14/15 anos que antes de engravidar são muito amiguinhas, e andam todas coladinhas, e mal aparece a barriga é como se tivessem a lepra, afasta-se tudo (e nem me venham com a conversa dos pais proibirem, porque isso não influencia nada os miúdos em questões de amizades)
Porque todas aquelas balelas de aceitação só resultam enquanto não há o que aceitar.
A partir do momento em que tem que se lidar com a diferença as pessoas mostram realmente se conseguem ou não aceitar.
No fim de contas o cerne da questão - e uma das coisas que me faz mais confusão nesta coisa toda (para alem da dissimulação de opiniões em prole das aparências) - é que é necessário que haja preconceito para o mundo andar para a frente, logo se toda a gente aceitar tudo, estagnamos de certa forma.
Porque para lá dos gostos e das crenças, as nossas aceitações (e graus de capacidade de aceitação) variam de pessoa para pessoa, porque é na diferença que encontramos o equilíbrio, e porque sem preconceitos, a palavra aceitação nem existiria provavelmente.
December 3, 2010 16:24
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O Facebook e as vicissitudes do "like"
No meio de diversas novidades inúteis, veio o “like”.
Mudem o vosso estado civil no facebook, não interessa para o que seja.
E se pudessem criar alguma coisa do género de um like ou dislike, o que fariam?
PS: Lembram-se do Lee?
O natal é amor.
É acordar com aquele pulsar de ansiedade dentro de nós sem explicação aparente.
é família.
É falar com aquelas pessoas com as quais nem sempre podermos falar.
é paz.
É partilha, não só material, sambem de alma, de sentimentos e de afectos.
é preguiça.
É não fazer nada porque não é necessário fazer mais do que aproveitar
é gula.
É comer as filhoses da avó e os sonhos da mãe, as rabanadas do pai e os bolos do tio.
é calma.
mas o Natal só é isso tudo se lhe atribuírem esse significado.
Talvez daí venha o significado da famosa frase "o Natal é quando o Homem quiser"
A perguntas que vos deixo, neste caso perguntas de quadra são:
O que é que mais desejam este natal? não interessa se é sentimental ou materialmente, expressem-se.
lembram-se de qual foi a prenda que mais vos marcou até hoje?
... e a pior?
Peripécias de natal, algumas?
FELIZ: NATAL/HANNUKAH/RAMADÃO/FESTIVUS/O que quer que seja /DIA
[A Ouvir: Badiu Si ... - Mayra Andrade]
[Humor : Cansado] ---------> fazer sonhos rabanadas biscoitos e bolos cansa!