Calendar June 19, 2011 16:18

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Perguntas de Fim de Semana XXVI

Porque o Ricardo apoia o que é Nacionale. upa upa. (me muero) a cadela queria ser lésbica ou era minha impressão?

Qual é que foi a SMS de engate/declaração amorosa/ qualquer coisa do género, mais PIROSA que já receberam?
O que acham daquelas pessoas que mandam tipo 65421357612 sms melosas de seguida? e quando são vocês o alvo?
Bom resto de fim de semana ;)

[A ouvir: Dirty Talk - Wynter Gordon]
[Humor: Normal]

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Calendar June 17, 2011 17:54

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Aquela vez em que o Ricardo foi amiguinho colorido


Aqui há uns anos, num verão típico, conheci uma rapariga. Chamemos-lhe W.
Foi uma história curiosa que começou porque o amigo dum vizinho meu conhecia uma amiga da W e quis fazer-lhe um arranjinho (que nunca chegou a acontecer) e lá foi a W dar a um café e eu fui com o meu vizinho conhecê-la, mas pronto acabei eu por meter mais conversa que ele. A W era gira e simpática e aquelas coisas todas, sabem como são as químicas de verão, andam todas alteradas. Conhecemo-nos e demo-nos super bem, ficámos amigos e andámos o verão inteiro alapados na praia e na piscina. 
A dada altura comecei a ficar interessado na W. uma simples paixoneta de verão como todos temos aos montes. E comecei os flirts, e a corte, e o passar o creme, e o carregar o pára-sol e aquelas coisas todas que já estão subentendidas no joguinho de conquista. E ela reciprocava, e pronto assim se construiu todo um ambiente de cumplicidade muito própria nos adolescentes, que dá a sensação de ir ser mais sério.

E depois descambou tudo.

Lembro-me de estar nervoso porque não sou grande coisa com declarações amorosas… mas antes que houvesse grandes hipóteses para pensar nisso, a W disse-me que gostava do K. Não vou dizer que andei a chorar pelos cantos e que fiquei devastado, fiquei um bocadinho triste, mas é daquelas coisas que passam com duas idas à praia. 
Continuámos amigos apesar disso, sempre fui bom a separar as coisas.
De vez em quando via a W depois disso... E a W continuava completamente apaixonada pelo K, que morava longe, mas que tinha estado aqui no verão e tinham trocado juras de amor, e comigo tudo bem. 

O que eu achava estranho era que a W continuava a flirtar comigo como se não fosse nada com ela. Continuava a sentar-se ao meu colo e a encostar a cabeça ao meu ombro, e a ir comigo ao cinema para partilharmos uma bebida e umas pipocas XL. 
E não é por nada, se ao princípio aquilo me parecia bastante bom, a dada altura já não estava a achar piada nenhuma. 

Porque vendo bem as coisas, eu era o namorado da W, mas sem os benefícios. Ficava só pelo dar as mãos e pelas partilhas sentimentais, enquanto o cabrão do K recebia o bem bom. E como não sou de meias medidas, confrontei-a. Não foi uma coisa brusca nem nada, foi um palpar terreno.

E a W deu-me aquele olhar condescendente e disse que eu era “muito especial” mas que ela amava o K, e nhenhenhe. Novamente não fiquei desolado, porque não era propriamente um assunto que me atormentasse muito. Depois da nossa conversa frontal, começámos a ir menos ao cinema e ao café e essas coisas todas (porque sinceramente tinha mais que fazer do que aquecer a omeleta que outro ia papar), mas ainda nos continuámos a falar. Não sou mesmo de guardar ressentimentos, não me servia de nada nem me fazia bem.
O K depois acabou com a W, e a W lembrou-se de irmos passear mais e voltarmos a ir ao cinema, e pronto eu ainda fui uma ou duas vezes, mas depois não insisti mais porque já não estava muito interessado na W, já estava mais virado pra F. continuámos a falar-nos e a W continuava toda dengosa pra cima de mim.
Trocámos um beijo ou dois, e voltámos a ter outra conversa frontal passados uns tempos. 
Agora já estava interessada no… U acho eu. Não me lembro nem do nome nem da cara dele. 
E a partir daí 50% das nossas conversas eram ela a queixar-se que o U se estava a cagar para ela – like I cared? – e continuava naquele clima de flirt. Já não tinha paciência para ser recíproco.

Passados uns tempos envolvi-me com a F, porque estava interessado nela e ela em mim, e prefiro histórias assim a estas merdas destas trocas e baldrocas dignas de uma temporada dos morangos com açúcar. Passados uns tempos de eu namorar a F, a W convida-me a ir a casa dela ver um filme. E começa outra vez com os avanços, e a deitar-se no meu colo e a enrolar-se a mim a ver o filme. 

Porra, um homem não é de ferro, e antes de estragar a história que tinha com a F resolvi falar à W da F, só para frisar limites. Não sei muito bem o que aconteceu, só sei que vimos o resto do filme como duas pessoas normais, cada um no seu lado do sofá, um beijinho na cara à laia de despedida e depois disso a W evaporou-se. Ainda mandou umas quantas sms a meter conversa, mas já não havia aquela intimidade, e a dada altura é como se a W tivesse morrido. Desapareceu completamente do mapa, e tenho ainda o numero dela no meu telefone mas já nem sei se está a uso.
Há uns dias vi-a no super mercado, e recebi um olhar de estar em divida de qualquer coisa enquanto estava abraçada a um outro rapazito qualquer, presumivelmente um outro "amigo muito especial" a quem deve andar a fazer os miolos em água e outras partes mais abaixo em pedra rija.

Ora bem mulheres que lêm isto. Eu não sei ler sinais mistos. Confundem-me.
Sei que é muito bonito ter um amiguinho afagador de egos que está lá quando o mais que tudo está em falta, mas é um bocadinho exaustivo ter que lidar com crises de ciúme infundadas ou com outras merdas que não lembram a ninguém. Ou namoram com o K e o U ou namoram comigo, não sou cá pessoa de partilhas.

[A ouvir: Lost - KT Tunstall]
[Humor: Enérgico]

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Calendar June 15, 2011 17:44

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Ai diz que disse!

Conversa entre a H e a P*:
H: “Sabes, a K está grávida”
P: “Não está nada! Acho que só está um bocado mais gorda”
H: “Está sim, o W disse-me que a prima dela sabe por fonte segura que ela está grávida e não sabem quem é o pai”
P: ”Ai, mas isso nem faz sentido, ela até tem namorado”
H: “Oh, mas aquele coitado tem um par de cornos maior que eu, não duvido nada do que o W me disse”
P: “Mas já perguntaste à K?”
H: “Oh, não vou falar com ela duma coisa dessas”
Pois claro.
É imensamente mau ir perguntar à K uma “coisa dessas”.
Mas não é nada mau andar a espalhar boatos sobre a K.
Isso sim, é uma coisa perfeitamente aceitável.
Não é nenhuma novidade, nem nada que tenha surgido há pouco tempo, mas é uma coisa que sempre me fez confusão, quer me envolvesse ou não.

Os rumores nascem geralmente por falta de conhecimento. Porque especular é bastante mais fácil do que tentar ver o que se passa com a K. porque as pessoas têm naturalmente a tendência a aceitar com maior facilidade que lhes digam coisas negativas sobre outras pessoas, do que o contrário.

Por esta altura acho bem explicitar que não me vou por a dar lições de moral a ninguém, até porque é o mesmo que falar em latim com um periquito, tenho a certeza que não vai entrar lição de moral nenhuma… e se querem lições de moral, fechem o blog e vão ler uma fábula de La fontaine ou assim. Há um bom tempo atrás disse que acho ridículo que se apregoe que nunca se deve falar mal das outras pessoas… até porque toda a gente o faz… mas de falar mal com os amigos assim num clima de descontracção, a inventar uma qualquer farpa caluniosa que pode marcar a pessoa ainda vão uns bons passos.

Como eu já disse também há algum tempo (e voltei a referir mais recentemente) as palavras são a pior arma… mas acho que é uma arma que se deve usar em confronto directo, como uma espada. Não é para se espalharem por aí como minas anti pessoais que podem rebentar para cima de qualquer um.
Começa tudo com uma falta de entendimento de qualquer espécie. Pode ser até falta de compreensão de uma pessoa para com outra, o que interessa é que isso vai levar a que a pessoa idiota invente uma qualquer coisa. E essa coisa é espalhada no círculo social dessa pessoa idiota. E quando damos por ela, os círculos de todas as pessoas que conhecem a pessoa que espalhou o boato inicial já andam a espalhar esse mesmo boato, se não for um ainda mais retorcido e alterado pelo calor do momento de transmissão, porque as palavras acabam por sofrer alterações, nem é por mal, é natural que haja a dada altura falha de informação.
E as pessoas a dada altura já estão certas que seja verdade, porque mal por mal, foram pessoas conhecidas que lhes disseram. E entra-se num ciclo.
E a pessoa que é alvo desse boato fica de fora, sem saber que lhe estão a devassar a vida de forma completamente podre.

Se confrontarmos a pessoa que inventou o boato, arriscamo-nos a ouvir um “o que é que tens a ver com isso?” ou um “estou a ser bem-educado”.
E eu acho bonito. Acho bonito porque é boa educação não confrontar as pessoas. É boa educação deturpar verdades ou simplesmente criar mentiras, é de bom-tom ser simpático pela frente e andar a envenenar mundos e fundos contra outra pessoa pelas costas.
É por estas e por outras que eu às vezes até quase louvo aqueles retardados que andam à porrada por causa do facebook ou dum telemóvel. Porque ao menos esses, mesmo que da maneira mais extrema e desaconselhável possível enfrentam. Se não gostam dizem, não andam com duplicidades desnecessárias.
Os rumores são um bocado como uma caneta de tinta permanente. Se não os apagamos suficientemente cedo, arriscamo-nos a que deixem marcas. E por mais que não seja importante o que pensam ou dizem de nós, não conheço ninguém que seja de ferro.

Tenho a dizer que se eu fosse a K e descobrisse que me tinham engravidado por arrasto, cabeças iam rolar. Oh se iam.

E vocês?
Já alguma vez foram vítimas de um rumor? conheceram alguem que tenha sido?
Como lidaram com a situação (em qualquer um dos casos)?
Vá, já sabem, leiam, comentem subscrevam... eu amanhã respondo aos comentários todos.


*Conversa fictícia. qualquer semelhança com a realidade só é prova que não estou a falar de nada muito incomum.

[A ouvir: Pontual - Tulipa Ruiz]
[Humor: Calorento]

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Calendar June 14, 2011 17:48

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A Hello Kitty perturba-me VI (último)

Pronto, lá vou eu acabar esta rúbrica, porque já não me apetece nada falar das coisas que me perturbam da Hello Kitty. são demasiadas, e não aparecem imagens do quanto ela me perturba.
vamos lá À resposta.
isto:

Era.... isto:
Umas salsichas. quem é que compra salsichas com a Hello kitty estampada? a sério?
E agora vou ali vegetar.

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Calendar June 13, 2011 09:35

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O Ricardo e a masturbação de luxo - 2ª (E última) parte

No primeiro episódio (sempre quis começar um post com isto xD):
Ricardo descobre que existem bonecas sexuais que custam mais de 4000 euros, e que há... bastantes opções de costumização, digamos.
(isto muito resumidamente, para quem se aborrecer de ler a 1ª parte)



Continuando a percorrer o site, dou de caras com o amiguico da boneca. O boneco. 
Meninas não desesperem, também podem pedir um boneco, com uma data de costumizações. Embora menos que as da boneca. Não perdi honestamente muito tempo aí, mas achei muito mal que eles não tivessem feito a opção inversa, deixando que os clientes escolhessem um homem com patareca. 
Tá mal.
Mais abaixo, está o closet das bonecas. E aqui podemos vestir e decorar as nossas benecas sexuais, como se não houvesse amanhã.
Ora bem, seria de esperar que se pudessem vestir as bonecas que custaram uma grana preta como ladies… mas não.
Aliás desconfio que hajam strippers que compram roupa lá, e mesmo assim, já vi strippers com mais tecido no corpo que estas roupas.
Mais abaixo há a secção dos acessórios… que tem coisas bastante interessantes, que vão desde rabos amovíveis passando por línguas extras e acabando nos kits de limpeza, estes últimos trouxeram-me imagens mentais bastante desagradáveis.
Okay, estava quase a sair do site, quando vejo um separador abaixo a dizer “testemunhos”… e a minha mão formigou literalmente de antecipação.
Como é obvio, nesta secção os senhores que compraram as bonecas contam a sua história. Traduzi dois excertos, para verem o que vos espera se comprarem uma boneca destas.
O Senhor Tom Ricard (se é que é mesmo o nome dele, coisa que duvido) diz:
[…] As coisas que se descobrem…. As coisas que podes ou deves fazer. Ir Às compras para ela, tomar conta dela (dar banho, passar pó talco - não me perguntem para quê, acho que a boneca não fica assada), vesti-la, mexê-la… beijá-la, acariciá-la, enroscar-me com ela, deitar-me com ela, agarrar a mão dela, penteá-la… demasiado para mencionar :-) […]
Ahm… okay, o “demasiado para mencionar" para mim foi essa lista toda amigo.
Pessoa anónima disse:
[…]uma coisa que eu subestimei, foi o peso dela. Estas bonecas são pesadas!! Num espaço de 24 horas já a conseguia manusear melhor com técnicas apreendidas (nem quero saber). Descobri que a carrego melhor recorrendo a levá-la ao colo, como se faz com as noivas na lua de mel. Já me sinto mais forte e os meus músculos estão a crescer. Mais um beneficio de ter uma real Doll!!![…]
Pois… realmente, 5 mil e tal dólares, é bom que se aproveitem todas as utilizações par ao máximo de tarefas possíveis.
O que reparei em todos os testemunhos, é que eles dão nomes às bonecas, e na maioria dos casos formam "relações" com elas.
Acho estranho que os donos das bonecas desenvolvam relações com elas. A sério, não acho saudável. Quer-se dizer, é acima de tudo… um boneco. Um boneco que não fala, não interage nem nada. Um bocado de silicone que ali fica paradinho… por mais socialmente deslocadas que as pessoas sejam, acho que meter-lhe uma boneca destas na mão, não vai ajudar em nada. Digo eu.

Quando fechava este site, depois de ler mais uma mão cheia de testemunhos, eu tinha na cabeça uma dezena de dúvidas, mas havia uma pergunta em especial que ainda não sei como responder até agora.
O que eu acho intrigante, é se por um acaso do destino, algum destes senhores arranja namorada… como é que ele explica a boneca? Onde é que ele a mete? Deita fora? Dá a algum amigo? Põe à venda no e-bay?  (eu não comprava for sure)
Aliás, e se não arranjarem, continua a ser sinistro. Sim, porque a boneca nunca pesa menos que quarenta quilos, e não deve caber em tudo o que é armário, nem dá para vazar como as amiguicas infláveis.

Não é muito caro pagar este dinheiro todo para depois andar a brincar Às bonecas? porra por bastante menos que isso, podiam comprar uma barbie e uma garrafinha de nívea, ou sei lá qualquer coisa mais em conta. 
Como eu pensei na altura "porra, que punhe** mais cara"

[A ouvir: Ain't no use - Pure wildness ]
[Humor: Divertido]

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Calendar June 12, 2011 11:11

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Perguntas de Fim de Semana XXV


(Este vídeo parte-me todo)
O que é que fazem quando acordam num daqueles dias de preguiça extrema?
Hoje é só uma pergunta. estou com demasiada preguiça para pensar em mais xD

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Calendar June 11, 2011 18:21

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O Ricardo e a masturbação de luxo - 1ª parte


Quem quiser dar um olhinho nos links disponibilizados, faça-o sob sua conta e risco, são coisas badalhocas – alegadamente – desaconselháveis a menores de 18 anos…. Mas sabemos todos que isso não funciona nada.

Aqui há uns tempos foi feito um artigo sobre a invenção da primeira boneca insuflável, há… algures entre os 100 e os 150 anos atrás, já não me recordo. Ontem enquanto conversava sobre uma coisa completamente diferente, vieram à baila as bonecas insufláveis. Lembrei-me logo daquele artigo que tinha lido, embora de maneira muito superficial.
Resolvi ir pesquisar sobre o assunto, para espicaçar a minha interocutora. As palavras chave foram “expensive sex doll”. E quando dei por mim, tinha descoberto a “Real Doll”.
Abri o site lendo na descrição que prometiam “lindas bonecas de amor” (traduzindo literalmente).
Vou começar por explicar.
Reall Dolls são bonecas bastante realistas com esqueletos de PVC E carne e pele feitas de silicone que simula (pelo que dizem no site) perfeitamente a pele humana.
O preço base de uma boneca é 5999 dólares. Sim, cinco mil, novecentos e noventa e nove dólares. Isto em euros dá exactamente 4181,303 euros.
Eu não sou nada moralista, e acho que toda a gente deve fazer de uma forma geral, as coisas que o fazem feliz desde que não se prejudique ninguém… mas pelo amor da santa, também é boa ideia um bocadinho de limites né?.
O site tem uma politica de “construa a sua própria boneca” que podemos usar como se estivéssemos a preencher um questionário online.
Começamos por escolher de entre dois tipos de corpo, com pesos, nr de calçado medidas e altura diferentes.
Escolhemos de seguida cara, cor de pele, cor de olhos, cor de cabelo, e por aí. Uma personalização da “mulher de sonho” – nada perturbador, diga-se de passagem” A parte bonita começa já aqui. Não chegando já os quase 6000 dolares que se gastam no raio da boneca, os senhores ainda nos dão várias opções a cobrar.
Por 25 dólares (aproximadamente 17 euros) podemos escolher que a boneca venha com um corte de cabelo personalizado, desde que lhes mandemos a foto do corte de cabelo.
Por 100 dólares acrescentamos pelos púbicos À boneca.
Por 150 dólares, podemos por sardas personalizadas na boneca (não me perguntem como funciona, não sei).
Por outros 150, podemos por pelo nas sobrancelhas.
Por mais 350 dólares ganhamos uns olhos hiper realistas… ou seja, será ainda mais estranho olhar para a boneca.
Por 850 dólares aumentamos um tamanho das mamas da dita boneca.
E agora a parte assustadora.
A dada altura do formulário de criação da boneca, cujo link deixei acima, faz uma pergunta extremamente pertinente. Tipo de vagina: permanente ou amovível?
Ahm?
Perai…
Ahm…
Amovível?
Para quê?
Uns quadradinhos abaixo, encontro a resposta.
Esta boneca não é esquisita, e dá pra toda a clientela. Quem quiser pode fazer uma boneca traveca, ou seja, com corpo de mulher, mas um belo pénis a adornar a zona genital.
E há as mais diversas combinações possíveis. Há o pénis sem testiculos em vez da vagina, por uns módicos 500 dólares; se quiserem uns testículos, pagam mais 750 dólares; e para culminar há o pénis fixo, sem testículos, mas com uma vagina por baixo… por mil euros. Para quem quiser ver imagens disso pode sempre ir aqui.
Não é por nada… mas sou eu a única pessoa a achar que há alguma coisa de retorcidamente errado nisto?

Continua...
Tive que repartir em duas partes, por ter ficado muito extenso, fiquem atentos ao seguimento.

[A ouvir: sexy single -Anastacia]
[Humor: Intrigado]

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Calendar June 9, 2011 18:18

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O Ricardo e as Drogas

Enquanto estava a jantar deu uma reportagem sobre as drogas legais em Portugal – substâncias que ainda não foram proibidas legalmente para o comércio, e continuam a ser portanto legais – e a dizer que há gente a ter overdoses e nhenhenhenhe.
Eu achei isso tudo muito bonito e informativo, e achei completamente amoroso ver uma senhora que tem uma loja de drogas legais a fingir que se preocupa imenso com a clientela e a apregoar que é um estabelecimento responsável… enfim aquele chorrilho que se faz para se ficar bem na foto.
A única coisa que eu não consigo compreender é porque é que os media no geral lutam por manter aquela ideia de que todos os jovens se metem na droga por más companhias… ou que se metem na droga como uma espiral sem fundo que acaba com uma pessoa quarentona a pedir esmola para um café à porta do pingo doce.
Oh pelo amor de Deus.
As coisas já não se processam assim.
Vivemos no século XXI, e a coisa que mais há a dar com o pontapé é informação sobre tudo e mais alguma coisa. Há 15 anos atrás era quase impensável falar-se de toxicodependência nas escolas, porque os drogados eram marginais e prostitutas, e só pessoas de más famílias é que se metiam nesses vícios.
Mas isso era há 15 anos.
Hoje em dia fala-se das drogas nas escolas, e aprende-se desde cedo os efeitos imediatos e os efeitos secundários que eles trazem, eu com 15 anos já sabia muito bem o que é que o uso abusivo das drogas me podia fazer, e conhecia umas quantas denominações científicas de coisas que nem sequer cheirei (adorei a ironia acidental).
Eu uma vez fumei um charro.
Okay, eu uma vez dei duas passas num charro, mas pronto vai dar ao mesmo.
E para ser muito honesto com vocês leitores e leitoras, senti-me ligeiramente ludibriado. É como quando compramos – tecnicamente não comprei nada, mas pronto - um chocolate de renome internacional, e a porcaria do chocolate sabe a papelão. Foi muito por aí.
Eram os meus amigos todos a rirem (e demos todos as mesmas duas passas) ou a ficarem todos moles, enquanto eu fiquei aproximadamente 20 minutos a pensar “isto se calhar demora muito tempo a fazer efeito”.
Depois passei para o “Okay, se calhar sou daquelas pessoas que são resistentes a psicotrópicos”… mas ocorreu-me que – na altura – com 2 copos de qualquer bebida alcoólica ficava a saltitar de embriaguez.
Depois ocorreu-me “isto é muito efeito placebo”. E a verdade é que é provável. Podiam muito bem ter vendido relva de jardim seca ao rapaz com quem saímos naquela noite que preparou a mortalha e acendeu o charro, que só a ideia de ser “erva” deixava logo muitas mentes jovens e influenciáveis todas pedradas, mesmo que estivessem a inalar fumos de relva.
E isto chegou-me.
Não sei o que são drogas pesadas… nem quis saber. E estou muito feliz assim.
Aliás, acho que todos nós fizemos o mesmo – menos a K, que ainda fuma bastante erva, mas pronto é lá uma escolha dela – e não nos pusemos a experimentar para nos impressionar uns aos outros.
Experimentámos por sermos novos e querermos experimentar o mundo.
O que não faz de nós – na altura por volta de 15/16 anos – “jovens vítimas no mundo negro da droga” (uma frase bem possível de aparecer numa qualquer reportagem sobre este tema, num telejornal português bem dramático como nós os queremos).
Depois disto deixo aqui umas conclusões brilhantes:
Não é por nada, mas quem usa droga, usa porque quer.
Ninguém aponta uma arma à cabeça dos miúdos (ou graúdos) e lhes diz “vá toca a encharcares-te em cogumelos alucinógenicos, senão mato-te a mãe e violo-te o gato” (ou ao contrário, sei lá eu como funcionam estes ladrões modernos). Há diversos motivos, mas no geral a motivação vem de nós mesmos.
E quem continua a usar, continua porque quer.
A droga não vicia após um ou dois consumos. Quer dizer também depende da quantidade, mas mesmo assim acho que são necessárias umas quantas reincidências no consumo. Por isso a desculpa do “Ah e tal, depois fiquei agarrado” não é assim tão razoável quanto isso. É quase o mesmo que dizer que virei alcoólico porque bebi três garrafas de champagne no reveillon (se fosse por aí, acho que preciso de ir aos AA).
Não há boas ou más companhias.
Há as companhias que escolhemos, e há mentes mais ou menos influenciáveis. Uma pessoa pouco influenciável não segue ideias que acha más só para se afirmar. Isto serve para a droga, o álcool ou para qualquer outra coisa. Temos cérebros para alguma coisa.
Não acredito muito na história do “drogado coitadinho”
Aquela história de não largar o vicio porque não se consegue é uma desculpa. Aliás, já ouvi isto da boa de vários ex toxicodependentes. Se estiverem mesmo motivados para largar a droga seguem todo o caminho como deve ser. Senão não se aguentam. Acho que nem as pessoas que passam por esse vício e o ultrapassam gostam de serem vistas como coitadinhas. Se gostarem, pior para elas, que deste lado não levam nenhum.
As pessoas que consomem drogas NÃO são só bandalhos e vadias.
Há por aí muito senhor de estatuto e muita madame da alta roda que cheira uma dona branca de vez em quando. E se o fizerem como deve ser, ninguém chega a saber. As aparências iludem.

Só para finalizar – que isto já vai no dobro do tamanho inicial que tinha planeado para o texto – eu não estou a julgar ninguém que consuma/tenha consumido regularmente drogas de qualquer tipo. Nem acho que seja uma coisa assim tão errada quanto isso. cada um faz o que quer com a consciência do que está a fazer. Estou é a insurgir-me contra aquela tendência que as pessoas têm de culparem a droga. Não e a cocaína que salta para o nariz das pessoas sozinha. As pessoas fazem as suas escolhas, e pouco mais há a dizer.

E vocês?
Alguma vez experimentaram drogas?
O que pensam do assunto?
O que acham das "drogas legais"?
São contra ou a favor das drogas, é-vos indiferente, ou não têm opinião formada?

peço desculpa pelo super mega enorme post, mas descuidei-me com a escrita xD. 
Toca a ler comentar e subscrever ;)

[A ouvir: I Rather die young - Beyoncé]
[Humor: Pensativo]

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Calendar June 8, 2011 17:53

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Ganhei o Euromilhões!!!!


Ligo a Tv e vejo os números.
Acho que me estou a sentir mal… não é possível.
Ganhei o Euromilhões!
Confiro meia dúzia de vezes e fico extasiado. É mesmo a sério. Fui o único finalista do 1º prémio.
Tenho que ir levantar quinze milhões de euros que me esperam na tabacaria do costume, onde todas as semanas registo os totolotos do meu pai.

Vou discretamente levantar o prémio e venho para casa com um cheque passado ao remetente. Nunca vi tantos zeros À direita. Até me belisco para ver se é a sério.
Passo o dia em casa a tentar assimilar. É como se estivesse a ver um filme em câmara lenta.
E agora? O que é que eu faço com este dinheiro todo?
Podia ser um hipócrita e dizer que dava metade a instituições de caridade… mas honestamente, não vai acontecer. Não tenho paciência para ir À santa casa dar 1000 euros e ver os superiores ficarem com metade do dinheiro que dizem gastar com as criancinhas.

Ai, já sei, vou antes repartir.
Vou dar um terço a cada um dos meus pais, e eles que se governem cinco milhões não são nada mal.
Pensando bem… tenho cinco milhões de euros. Não preciso de ficar a viver neste apartamento. Posso sempre comprar aquela casinha na baixa. Tem um jardim razoavelmente piqueno – que dá pouco trabalho a manter – e tem uma garagem.
Oh, já que tem garagem, sempre posso comprar um carro. Nem quero saber que seja muito novo, com as minhas capacidades de condução, um carro novo ia sofrer muito às minhas mãos. Só tem que ter muitos airbags.

E agora que penso nisso, não era nada má ideia comprar um par de óculos. Estes já estão a tender para o mortos e estavam uns todos pipis à venda na multiópticas… se bem que com cinco milhões, via se era operado À miopia né? Sempre era rentabilizar o dinheiro.
Ai e depois vou às compras. Até a pipoca mais doce se roi de inveja depois de eu comprar o recheio de metade das lojas de roupa de Portugal, e espetar tudo lá no blog. se bem que eu não ia espetar lá no blog… não tenho paciência para tirar fotos de roupas. Não é mesmo a minha praia.

Hum, já que ia encher o armário, aposto que os móveis da casa que vou comprar devem ser velhos. Vou ao ikea e compro tudo novo. Nem nunca entrei numa loja da ikea. Mas é fino dizer que tenho moveis da ikea né? Ou isso ou móveis victorianos… mas eu não gosto de coisas velhas.
Uh, e claro que ia ter que comprar companhia pra manchinha. Um cocer, ou um dálmata. Depois logo penso no nome, tenho mais em que pensar.
E já agora um gato não era nada mal pensado…. Se bem que depois a casa já parecia um zoo.

Por falar em animalidades, não quero ficar um bisonte, já ia mas é inscrever-me num ginásio… okay, provavelmente não ia lá meter os pés passado uma semana… mas não interessa. Quer se dizer, podia comprar um passe vitalício com 5 milhões de euros. Se não tivesse horror a operações, podia sempre ir de vez em quando a uma clínica de estética e dizer que é tudo efeito da ginástica.
Uh, já agora, vou ter uma alimentação biológica. Mando criar na quinta tudo o que comer. Sem adições nem nada. Se me der na veneta até fico vegan. Se bem que não tenho alma de coelho para só comer verduras. Mas isso agora não interessa nada. Talvez até consiga cultivar melões com a minha assinatura. Se já há meloas da hello kitty porque não melões do Ricardo?

Ah, já sei, também vou compar um ipad. É super fashion andar com uma coisa do tamanho dum caderno na mão e fingir que se está a fazer alguma coisa de jeito quando na realidade se está a jogar ao angry birds, ou a ler a revista tv 7 dias em formato digital. Não preciso, mas é chique. E no meio dos 5000000 de euros, nem se reparava (até tenho que conferir os zeros).

Estes pensamentos todos em deveres estão a cansar-me. se calhar fazia  bem em ir passar  umas férias à suíça, sei lá passava um tempinho nos Alpes. Podia ser que encontrasse a tal vaca roxa da milka… e se encontrasse abria  uma fábrica de chocolates só para mim *…. Ahm… nah, talvez não. Mas pronto, é uma ideia a reter.
Ai e por falar em vacas, queria ir À mansão playboy. E de caminho ia à eurodisney,.
E compro prendas caríssimas aos amigos (só para mostrar que “tô podendo”)
E para finalizar levantava 20 mil euros em notas, levava num saquinho, despejava no chão e rebolava-me nu lá em cima…
Vou mas é conferir os números outra vez só para me certi…

-Ricardo? – Recebo uma pancada no ombro – Vai mas é comprar o jornal.

Que é feito do bilhete premiado? 
… e porque é que estou no carro com o meu pai?
… Oh porra, outra vez?
Okay… da próxima vez, jogo mesmo. A sério.

Isto é basicamente o que me acontece semana sim semana não.

E vocês?
O que fariam se ganhassem o euro milhões, ou a lotaria?
Jogam muitas vezes?
Jogam sequer? (eu não)
Vá, toca a comentar, ler subscrever(já são quase 150 seguidores gente, façam-me este gostinho ^^) e gostar no facebook

[A ouvir: Love on top - Beyoncé]
[Humor: sonhador]

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Calendar June 6, 2011 16:28

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Amor Procura-se... ou aluga-se. encontra aqui a tua cara metade (Ricardo's selection)

No outro dia enquanto desfolhava a revista do jornal “correio da manhã”, fui parar à página dos classificados amorosos. E todas as minhas esperanças daquelas coisas benitas de “O amor é cego” e dos “Ah e tal uma pessoa está sempre à procura de quem a completa e a aceita e renheunheunheu” caíram por terra fulminados pelos belos anúncios que as pessoas solteiras resolveram por para encontrarem a outra peúga que lhes encha a gaveta das meias que é a sua vida. Como tal achei por bem partilhar e comentar.
Não apaguei os números pelo simples motivo que se as pessoas os publicaram numa revista lida por milhares, o meu blog ainda pode ser uma janela para o amorz. Sou um romântico. xD

Ahm... será que o senhor estava bêbedo - ou drógado - quando escreveu isto? Okay, os classificados do correio da manhã são um grande recurso... mas pedir uma mulher invisível... já me parece pedir demais. Oh, e se possível façam com que a senhora invisível goste de energias renováveis. pode ser que assim num primeiro encontro ele a leve para a cave onde vão os dois fumar um belo charrito e ver a imensidão cósmica no tecto.

Okay, isto uma gaja tem que ser selectiva né? O amor é muito bonito, mas afinal já que está a pedir, que peça como deve ser né? estando a meter anúncios no jornal a ver se desencalha, ao menos que lhe saia um senhor engenheiro. Ai mas atenção, não basta isto. se o senhor for formado, não tiver filhos, tiver 38 anos e queira uma relação séria... mas tenha 1,74m já não pode. isto do amor é cego, mas tira medidas.
Eu até estava a achar isto tudo muito bonito e tal... mas depois reparei no pormenor da senhora estar no Brasil e dar um numero de telefone de lá... óh Juanita amore, 'xa lá ver se eu percebi o que tu queres é "homem português para me dar o visto de residência" ou qualquer coisa do género né? Oh Juanita, és uma gaja de valor, romântica à moda antiga!
Ham... Okay é assim mulheres de portugal: este senhor gostava de ver uma de vocês amada e feliz e ver brilhos de felicidade e assim... mas de preferência quer fazer isso com uma médica ou uma enfermeira. afinal essas também merecem o amor né? o que interessa é que tenham acesso a medicamentos que precisem de receita médica. se calhar ele gosta de termometro rectais ou assim.
Isto estaria tudo bem... aliás... nem percebi muito bem qual é a conversa do "prefiro senhora carente" por muito perturbador que isso me soe, a verdade é que se uma senhora pondera fervorosamente começar um relacionamento sério via anúncio no jornal, já se depreende que esteja carente.

Duas provas vivas de que o amor não escolhe idades.... quer dizer escolhe, mas num espectro bastante amplo. o 1º senhor tem é que pensar um cadito. se lhe calha uma senhora de 70 anos, arrisca-se a que ela não "esteja lá nos bons  maus momentos" ainda bate a bota antes de lá chegar. e senhor nº 2... acho que o senhor quer é fotografias para puxar o lustro ao corrimão. 

[A ouvir: Ring Ring - Mika]
[Humor: Venenoso]

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Calendar June 5, 2011 06:41

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Perguntas de Fim de Semana XXIV

Em dia de Eleições em Portugal, temos umas perguntas temáticas (Oh a música não tem nada a ver com o post, era só para vos dar música e tal)
Costumam exercer o vosso direito/dever de voto?
Têm um partido político?
Hoje foram votar? se ainda não, pensam ir?
Em quem votaram? (se não se importarem de partilhar, claro)


Bom resto de fim de semana


Edit: Eu fui votar minhas gentes xD. logo a seguir a ter publicado o post.

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Calendar June 3, 2011 17:51

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Uma chapada* por dia, nem sabem o bem que lhes fazia.

Admito. Não sou uma pessoa nada violenta.

Tenho 21 (quase 22) e nunca dei um soco em ninguém, nem me faz falta nenhuma – já dei com bolas de basquete e outras coisas mais pesadas, mas passemos em frente – porque não vejo os meus punhos, ou as minhas biqueiras como forma eficaz de resolver problemas.
A ultima vez que bati em alguém – intencionalmente – devia ter aproximadamente… 13 anos?
Há pessoas que me conseguem tirar do sério. A sério que há. E aquela imagem acima, corre-me livremente em frente dos olhos quando estou verdadeiramente irritado, mas isto não quer dizer que por me dizerem coisas que eu não quero ouvir, ou das quais discorde, que vou soltar o hulk interior.

Às vezes quando estou a entrar na “zona de perigo”, em vez de começar a barafustar ou a reagir de forma brusca, eu sorrio. É uma espécie de sorriso que estranhamente as pessoas percebem sempre que quer dizer “é melhor calares a boca ou acabas num beco com um buraco na traqueia grande suficiente para meter 5 bolas de golfe duma assentada”.
Não é preciso começar À porradaria, porque na maioria das vezes as palavras chegam para se resolver os problemas.

Não estou com isto a dizer que acredito que todos os problemas vão lá com umas conversinhas chochas e momentos de reflexão conjunta. (muito menos se forem assaltados e vos apontarem uma pistola à tromba)

O caralhete.

Muitas pessoas confundem ser-se zen, ou pacifista com ser-se cobarde.
Por não querermos entrar em guerras cada vez que nos acontece alguma coisa má, ou que alguém nos ofende de alguma maneira, não implica com isto que tenhamos que meter o rabinho entre as pernas e fugir atemorizados de qualquer tipo de danos colaterais… Oh não, não quer.
Pode resolver-se com palavras.
Palavras que não têm que ser necessariamente simpáticas, podem mesmo ser insultuosas, retaliadoras ou em tom de espicace.
Muitas vezes as pessoas mais atacadas são aquelas que não têm reacção. Verdade seja dita, é mais fácil atacar um mono que não se defende de qualquer maneira e prefere ir pró cantinho chorar a sua infeliz sorte do que uma pessoa que responde à letra.

Com esta onda de violência juvenil juro que não entendo qual é o problema das pessoas de hoje em dia. A sério que não. Espancaram uma miúda que chamou “filho da p****” a alguém. Então a reacção mais acertada, é juntarem-se dois ou três e darem-lhe um enxerto? Ahm… ok, claro, e de seguida vamos todos viver para dentro de grutas e comer carne crua.
O quê? É tudo da mesma época, paleolítica ou qualquer coisa do género.
Cambada de Neandertais com telemóveis e all stars.
Não vos ensinaram que a melhor arma, é o nosso cérebro?

Aliás, por alguma razão Deus nosso senhor me deu uma língua venenosa e um cerebelo a condizer, né?
Se não gostamos, ninguém nos obriga – a não ser em situações bastante esporádicas – a “engolir o sapo”. E nem estamos a ser bastante maduros por o fazer. Não temos que ser mártires nem que demonstrar uma indiferença superior (isso pode resultar com muitas pessoas, mas comigo não). Podemos sempre usar o belo do sarcasmo, o palavrão, ou qualquer coisa do género.
A melhor maneira de enfrentar um problema é vendo-o como uma coisa ultrapassável, alguma coisa que podemos resolver com a cabeça sem grandes esforços. Se quiserem usar os punhos é convosco né, mas cá para mim, os problemas resolvem-se à chapada.

À chapada mental.

* Chapada em Português de Portugal quer dizer o mesmo que “bofetada”. Em Portugal do Brasil quer dizer sob a influência de drogas. Só para os leitores que possam ser da terras de vera cruz.
PS: Ah e tal, isto é a participação deste mês da fábrica de letras

[A ouvir: Mixtape - Jamie Cullum]
[Humor: divertido]

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Calendar June 1, 2011 17:28

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As lindas Histórias de infância do Ricardo

“Ai e tal, hoje é dia da criança” dizem vocês, leitores atentos aos dias do mês.
“…E?” – Respondo eu enquanto como uma bolacha e oiço música.
“Ah e tal, como pessoa espectacular e cheia de sabedoria, pensámos que podias partilhar connosco qualquer coisinha” dizem vocês com a bela da cara pedinchona.
“Ahm… Ok. O orgasmo do porco dura 30 minutos em média” – Digo eu enquanto coço a orelha esquerda (bendito carracedo)
*Rapariguinha de óculos redondos cai redonda no chão, e algumas famílias separam-se com esta informação extremamente interessante*
“Não totó, alguma coisa benita que nos ensine alguma coisa sobre a infância” – diz a leitora que vê constantemente filmes fetiche.
“Ah, ok” Diz o Ricardo, enquanto pensa que a infância é feita de diversas coisas para além de doces e cambalhotas e risadas e nhonhonho. Como tal o Ricardo resolve presentear os leitores queridos com:

Os traumas de infância do Ricardo:

O Ricardo tem a primeira experiência com uma profissional do sexo:
Idade: 5
Local: Rua de Madrid, á noitinha
Relato dos acontecimentos: o Ricardo estava no banco do passageiro, enquanto o sinal estava vermelho no semáforo, e do nada uma senhora badalhoca enfia-se dentro do vidro e começa-se a fazer ao meu pai.
Resultado: Ricardo fica aos berros por ver uma desconhecida de aspecto duvidoso a tentar a porta, enquanto tenta fechar o vidro e o pai se ri á brava com a cara de pânico.

O Ricardo avista um monstro:
Idade: 7
Local: Em casa
Relato dos acontecimentos: É assim, eu lia tudo o que era livros dos arrepios (Goosebumps em Inglês) e quando saiu a série de TV eu fui logo começar a ver. Para quem não sabe, os livros (e a sequente série, no video acima) são livros de terror para crianças. É um terror assim mais soft… o que não quer dizer nada porque com 7 anos tudo é assustador. Um dia fiquei em casa sozinho e comecei a ver um episódio dessa série. Quando acabou, ouvi uns barulhos debaixo da cama e liguei à minha mãe a dizer que tinha monstros debaixo de casa. Ela disse-me que não há monstros e nhanhanha… e eu desligo o telefone e tocam à campainha. Olho pelo olho de boi (aquela lente da porta que deixa ver as pessoas lá fora) e começo aos gritos e vou me esconder na dispensa.
Era o contabilista do meu pai, que era fanhoso e por isso tinha uma cicatriz na cara, para além de ser feio como tudo já de origem. Liguei à minha mãe em pânico a gritar que estava um monstro À porta e que me queria matar e não sei quê.
Resultado: até hoje (21 anos) quando vejo o homem na rua fico extremamente envergonhado com a linda figura que fiz.

O Ricardo teme a ira Divina
Idade: 8
Local: Casa da minha avó paterna
Relato do Acontecimento: A minha avó (de quem eu gosto imenso e nhenhenhe) é testemunha de Jeová. Como boa religiosa que é, desde sempre me tentou converter. Ora bem, qual a melhor maneira de gravar numa criança de oito anos uma mensagem religiosa? Medo.
Nunca contei isto aos meus pais, mas ainda me rio quando me lembro. Um dia qualquer tava eu com os meus amiguinhos, e eles trouxeram chouriço pró lanche. Eu comi um bocadinho mas nem gostei muito. À noitinha, depois de me falar de Deus e da bíblia e essas coisas todas, a minha avó resolveu falar do pecado do sangue. Para quem não sabe, as testemunhas de Jeová consideram pecado mortal ingerir sangue de qualquer maneira que seja… e o chouriço era de sangue. E como na altura o dia do juízo final estava à porta, a minha avó lembrou-me que eu devia arrepender-me sempre de comer sangue.
Resultado: Ricardo chora até às duas da manhã a rezar freneticamente e a pensar que vai arder no inferno ou qualquer coisa do género, e se não gostava de comida com sangue, depois disso nunca mais quis sentir sequer o cheiro.

O Ricardo é quase abandonado em Espanha:
Idade: 10
Local: Em Espanha (Duuuh)
Relato dos acontecimentos: depois de uma sessão de compras em Espanha, os meus pais entram no carro e eu fico cá fora, a despir o casaco. Meto o casaco lá dentro, e os meus pais arrancam a toda a velocidade, deixando-me numa rua qualquer de Sevilha onde não conhecia nada. Tive que ir a correr atrás deles quase 200 metros aos berros. E eles estavam tão determinados em abandonar-me ali que nunca pararam. Só quando uma espanhola apontou para a porta, prai 5 minutos depois (era eu a correr atrás dum carro, com perninhas curtinhas. É muito) é que eles repararam… que tinham deixado a porta aberta.
Resultado: nunca mais usei casaco em Sevilha. Ou se usei nunca mais o despi.


E podia perder-me aqui numa milena de acontecimentos do género, mas achei que estes chegavam para vos mostrar, queridos leitores, que a infância não são só rebuçados e dentes de leite e pais natais e alegria. Também são traumas que deixam uma pessoa com uma panóplia de parafusos a menos na cabeça.

E vocês?
De que acontecimentos traumáticos ou simplesmente engraçados de infância se lembram melhor?
Querem partilhar?
Vá, toca a comentar, ler e subscrever. amanhã respondo aos comments em atraso dos posts que ainda não respondi. sorry, dia munto ocupado.

[A ouvir: I ain't no quitter - Shania Twain ]
[Humor: Hyper]

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Calendar May 31, 2011 18:13

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A Hello Kitty perturba-me V

Okay, acho que já se tornou oficial, esta é a minha rúbrica "estou com preguiça mental, vou antes falar mal da Hello Kitty"... né?
bem, hoje não é excepção, e pronto, cá vai disto.
Na última edição, tínhamos na imagem uns fantásticos:

TAPA MAMILOS.


as strippers deste mundo afora agradecem.
________________________________________________________
Esta semana, resolvi ir mais longe e procurar um campo que não tenha sido explorado pela Kitte.
Imagem manipulada e descolorida, só para vos dificultar a vida. ai até rimou.
A Hello Kitty está:
a)Numas salsichas
b)Numas luzes de natal
c)Num cinto de balas
d)em rolos para o cabelo

 Vamos a ver se adivinham porque é que a Hello Kitty me continua a perturbar.

PS: já respondi a mais de metade dos comentários, mas estou com preguiça e respondo aos restantes amanhá, não me linchem.

[A ouvir: Rearview - Anastacia]
[Humor: Preguiçoso]

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Calendar May 30, 2011 17:40

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Onde é que eu tinha a cabeça?

Aqui há uns dias enquanto revia fotos antigas com os amigos de sempre, deparei-me com uma das nossas milhentas fotos de grupo, de há uns… 5 anos (credo, parece que foi ontem).
Sabem como são, o cliché das fotos de amigos, com toda a gente em filinha a rir pra câmara e a fazer figuras. E esta seria também normal, se não tivesse lá no canto uma pessoa de quem eu não me lembrava completamente.
De inicio pareceu-me que fosse um emplastro… mas se fosse um emplastro era um emplastro bem atrevido porque estava encostado à K. e estava a rir para a câmara… e não me era totalmente desconhecida aquela cara.
Depois de torrar um bom bocado os miolos, cheguei á conclusão de que aquela pessoa lá ao canto da foto, não era um emplastro infame.

Era um “Onde é que tinhas a cabeça?”

Os “onde é que tinhas a cabeça?” são acontecimentos bastante comuns na vida de toda a gente.

Estas coisas dos amores desamores interesses químicas e afins sempre foram confusos para mim, porque verdade seja dita, as linhas que separam cada denominação são bastante finas e quebráveis. O que é verdade é que o “Onde é que tinhas a cabeça?” é quase sempre um falso amor.

Começa tudo com um interesse – recíproco ou não – que passa para atracção, depressa despoleta em química e acaba num enlace (amoroso sexual ou outra coisa do género). Como essa pessoa entra nas nossas vidas numa altura em que não se espera nada desses campos, acabamos por não… avaliar o produto. É um bocadinho aquela máxima de “a cavalo dado não se olha o dente”.
E andamos naquela fase de embriaguez, em que vemos tudo cor de rosa com rebordos encarnados ás bolinhas roxas. Tudo é perfeito, e todas as criticas que possam ser endereçadas ao objecto da nossa afeição são imediatamente descartadas. “Oh, cala-te ele não é nada retardado” “Oh, ela só bebe para ficar alegre”. E nessas alturas estamos cegos e surdos para o mundo exterior, porque estamos bem com o nosso “alvo” e nos sentimos bem com a confiança que disso obtemos e nhenhenhe…

Mas como nem tudo são rosas, a dada altura tanto mel começa a ser estranho, porque perfeição, só no Photoshop. E aí liga-se o sentido critico. A dada altura começamos a reparar que não estamos com a W ou o X ou a J, mas sim com uma imagem que temos criada dessa pessoa. Afinal a W não tem umas mamas tão bonitas quanto isso, e o X não é assim tão atencioso como parece… e a J não está a falar com um kit de mãos livres na casa de banho. Está mesmo a falar sozinha.
E obviamente que acaba por descambar, porque afinal namorar uma pessoa que tem como ídolo o Hitler já não parece tão sedutor como antes, e a flatulência acaba por não ser uma característica peculiar e adorável bem vistas as coisas.

E depois da água passar a ponte, lá seguimos com a nossa vidinha… e acabamos por evitar falar dessa pessoa, pelos simples motivo de ser um bocado constrangedor admitir a alguém que se namorou uma pessoa que tinha amigos imaginários. Ou simplesmente porque era muito má rés, e nos apanhou numa fase de profunda e efusiva rebeldia.
Não ficamos necessariamente a odiar essa pessoa, pelo amor de Deus, para cada pé há um sapato - e para os pés defeituosos há muito crok neste mundo.
Pelo caminho, a pessoa apaga-se mais ou menos. Já não nos lembramos tão bem das qualidades nem dos defeitos. E ficamos assim durante bastante tempo, até ao dia em que ao remexer num armário qualquer encontrarmos uma foto, um postal, uma prenda, qualquer coisa que tenha o dedo dessa pessoa, e quando damos por nós já  pensamos “Eish, onde é que tinhas a cabeça?”


E vocês?
Alguma vez tiveram um/uma “onde é que tinhas a cabeça?”
E foi uma coisa mais ou menos séria ou assim casual?
Como é que reagem quando algum amigo tem um "onde é que tinhas a cabeça?"
Alguma coisa a acrescentar ou a corrigir?

Vá, toca a comentar ler subscrever e gostar no facebook, que eu amanhã respondo aos comentários todos da semana passada, ainda estou com umas horas de sono em atraso da saída de ontem á noite, o cérebro não está a 100%.

[A ouvir: Just say yes - Snow Patrol]
[Humor: Sonolento (mas feliz)]

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Calendar May 29, 2011 07:10

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Perguntas de Fim de Semana XXIII

Hoje descobri este site, e achei muito gira a ideia, e resolvi experimentar, e divulgar.
Eu orgulho-me disto.
E vocês? 
De que é que se orgulham?
Se quiserem, partilhem lá, senão, partilhem aqui.
Bom resto de fim de semana ;) (vou tentar responder a tudo o que é comentários hoje)



Ah, e uma música para finalizar. gosto imenso desta cover/mashup ;)


[A ouvir: Spiderwebs - Lelia Broussard ]
[Humor: Feliz]



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Calendar May 28, 2011 10:53

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A virgem já não é virgem….

Guida e a sua
carinha laroca de "disponível ao amor"
… Mas continua desesperada que dói.

Ai que saudades que eu tinha da Minha Guida!
Para quem não sabe do que estou a falar, recomendo que leiam este post antes de continuarem a leitura, já os que se “alembram” podem continuar a ler à vontadica.
Ora bem, hoje de manhã, lá vou eu comprar o jornalito , e na revista que vinha de oferta a única coisa que me saltou à vista foi “Margarida Menezes: Já não sou virgem”.
A Guida(na foto ao lado) é uma menina – já passou o tempo há um bocadinho de ser chamada menina, mas prontes – muito fofinha e seqce, que ficou famosa por não ter relações sexuais com nada que se mexesse (e desconfio que com coisas inertes também não tinha muita sorte), e por fazer um blog denominado “clube das virgens”. Pois bem, a Guida já não é virgem.
“Margarida Menezes fechou o clube das virgens e assume-se como uma “nova mulher” “Já não sou virgem e já não vejo o sexo como sendo algo que se faça com o homem com quem tenhamos de ficar para o resto da vida” (…)”
Tradução: Aborreci-me de ter teias de aranha lá em baixo e pronto, lá foi o gato às filhoses.
Ora para quem ainda se lembra, a Guida dizia muito certa de si ainda há coisa de 2 anos que a primeira vez dela ia ser com um príncipe encantado e nhenhenhe, e iam haver velinhas e o caraças pelo meio. Desconfio que ela até queria um quarteto de violinos a tocar durante o acto. Como criatura romântica que é foi assim que se sucedeu:
(…)Revela a jovem de 28 anos (Ahm… não são 29? Tipo 2011-2009= 2, digo eu, mas pronto) recordando a noite em que tudo mudou: “Namorei durante três meses com o príncipe de olhos azuis e nunca aconteceu nada. Ate que um dia quando já só éramos amigos, houve um clima e acabou por acontecer”
Oh No she didn’t. depois de andar a dar palestras sobre sexualidade, e a dizer a todo o gajedo que se trancassem para o tal e nhenhenhe… catrapumba, enrola-se com o ex namorado. Serei eu a ver aqui algum contra-senso? Para além de ela continuar com a tara dos príncipes. Eu se fosse à Kate tinha o William debaixo de olho, que agora a Guida é bem capaz de o violar nos jardins do palácio de buckingham.
Como é uma mulher cheia de cerimónias e gosta de preservar a sua intimidade, a Guida resolveu contar À revista do correio da manhã como foi que perdeu os três
“Não quis esperar mais (…) até foi divertido e cómico. Era tudo novidade para mim, por isso fiz imensas perguntas e tirei dúvidas(…) “
Ahm… Porque é que eu tenho assim só um bocadinho de dificuldade em acreditar que ela tenha parado a meio e dito “Ai que girooooo, onde é que isso se mete? E tem um botão on/off?  Ai espera João Francisco Reginaldo (se é um príncipe merece nome real) não metas ainda, quero tirar uma foto de recordação”. Deve ser isso. Gosto do pormenor de ela ter tirado imensas dúvidas, mas ainda assim há uns dois anos ter ido às universidades dar palestras de sexualidade. Seriously.
E continua a Narrativa de pormenores interessantes:
O cenário novelesco com que sonhava acabou por não se concretizar – “foi muito convencional, em casa dele, na cama”
Para uma virgem… já estava um bocadinho informada de convencionalidades do sexo. Digo eu.
O contacto com o corpo masculino também foi uma surpresa agradável. “As minhas amigas diziam-me que o pénis é suave como a pele dos golfinhos, e tinham razão(…) Agora já me sinto uma pessoa normal”
… É assim…. Eu tenho um pénis. Eu já fiz festinhas a um golfinho. Eu já fiz festinhas ao meu pénis (não se choquem). E… não consigo estabelecer essa comparação, não sei porquê. A sério que não. Agora já me sinto uma pessoa normal? Essa é bonita, tendo em conta o livro dela “sou virgem, e então” em que dizia que ser virgem é perfeitamente normal. Guida, Guida, tu confundes-me melher.
Para dar o grito do Ipiranga, a Guida saiu de casa dos pais e foi viver para o Barreiro, onde trabalha num café.
Margarida Menezes colocou implantes de sikicone (…) “Tinha vergonha do meu corpo e não me sentia à vontade(…)”
(…)Com esta mudança de imagem, Margarida espera captar mais a atenção dos homens na discoteca onde trabalha.
Ahm… ainda há dois anos quando fez fotos em lingerie não pareceu nada envergonhada. E acho bonito que ela pense que ter as mamas maiores e o cabelo pintado de loiro a torna logo um mulherão. Menos Guida, muito menos.
Para acabar em beleza :
Apesar de se ter entregue a um ex-namorado durante uma noite, Margarida ainda sonha com o homem perfeito, com quem viverá um grande amor. Por isso comprou o anel da pureza
… Ok, Guida, amore, o homem perfeito… Hum… como por isto em termos simpáticos? Ah.Não existe? E acho bonito o anel da pureza. Tadica da Guida… pode já não ser virgem… mas continua encalhada. E vai continuar enquanto usar a gestão da patareca para vender revistas.

E Vocês, o que acham?
Vá, toca a comentar ler e subscrever. bom fim de semana.

PS: Todas as citações foram transcritas da revista do correio da manhã.

[A ouvir: That's where it is - Carrie Underwood]
[Humor:Escandalizado (com a badalhoquização da Guida) ]

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Calendar May 27, 2011 17:40

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A odisseia de Verão do Ricardo

Gosto do verão… mas irrita-me profundamente levar todo o santo dia com as benditas publicidades a bronzeadores.
“E porquê Ricardo?” Perguntam vocês.
“Porque eu acho que os senhores que fazem os bronzeadores são uns mentirosos e uns escroques que se aproveitam da boa vontade de alminhas dispostas a gastar 12 euros numa garrafinha de 250 ml, para ficarem da cor de um rissol bem cozinhado” digo eu extremamente indignado.

Sem bronze
Enquanto o inverno vigora, lá andamos nós todos os branquelas que não se metem em solários para torrar dinheiro e parecer um torresmo mal passado, com uma cor ligeiramente uniforme e sem graça, assim muito ao estilo da  imagem à direita.
Bronze normal

Mas depois chega o verão, e toda a gente quer ficar bronzeada. E eu também gostava de ficar bronzeado, de parecer saído duma publicidade ao abre solaire ou assim… se isto fosse um blog cor-de-rosa, eu alegava que a minha pele ficava mais coisa e destacava mais os meus olhos e renhéunhéunhéu… mas não é, e em vez de ficar com um bronzeado cor de mel todo uniforme fico com uma coisa um bocadinho diferente… e extremamente sensualona – obviamente.

O bronze à trolha.
Bronze à trolha
Acho que as pessoas devem pensar que os meus pais me puseram a trabalhar nas obras desde tenra idade, ou a prostituir-me à beira da estrada, ao sol e à chuva, porque chega a meados de Maio e os meus braços ficam automaticamente bronzeados. 
A sério, uns 3 dias de sol e fico logo com cor de porto riquenho ou argentino sei lá, aquelas pessoas muito latinas e muito bronzeadas. E fico sempre com aquela esperança “Ah, se calhar é desta que fico com um bronzeado de gente”.
Mas não.
Acho que a melanina arranjou maneira de fugir toda do meu tronco e ficar nos braços e nas pernas. E isto resulta em coisas bonitas, porque já não bastando isto, a minha pele é toda branquela no seu natural, e cada vez que vou à praia ou à piscina saio de lá neste estado.

O Ricardo depois de uma ida à praia
E por mais que os senhores dos protectores e bronzeadores e o caralhete digam todos “migo, compra-me a mim, que eu protejo-te do senhor escaldão, que anda por aí a violar as peles incautas que ainda se protegem com banha de porco”, eu acabo sempre com o nariz vermelho. Os braços parcialmente bronzeados as pernas doiradas e o centro do corpo desprovido de cor.
  
Agora podia haver alguma alminha a querer ser simpática e a comentar “ai, espalha coca cola no corpo” ou “come cenouras que ajuda no bronze” e eu respondo: “Ahm… eu preferia não ser devorado por formigas vermelhas quando estiver na praia, e também dizem que as cenouras fazem bem aos olhos, e por mais cenouras que tenha comido,  ainda continuo com uns óculos na tromba”

PS:apeteceu-me fazer um post munto mai leve porque estou com dor de cabeça. deal with it.

[A ouvir: 1+1 - Beyoncé]
[Humor: Divertido]

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Calendar May 26, 2011 17:39

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A relação entre os filmes pornográficos e os filmes da Disney

Com 13 anos (honestamente não me lembro com precisão, mas calculo que tenha sido por essa altura) vi o meu primeiro filme pornográfico.

Ok, não vi todo, vi um bocadinho de nada, e não me vou por aqui com conversas sobre o que achei na altura – porque verdade seja dita, só me lembro que a mocita do vídeo era loira, e que era qualquer coisa a ver com circos… acho eu – mas o que interessa frisar é que achei aquilo tudo muito interessante.

E promissor.

Eu como todos os rapazinhos que vêm um filme pornográfico na altura pensei alguma coisa entre o “wooooah” e o “também quero”
O que o porno prometia automaticamente era um universo em que nunca há dores de cabeça, Elas estão seeeeempre dispostas, o “apetite” nunca falta. Literalmente. Um “bom dia” é automaticamente respondido com um “ai estou tão excitada, arranca-me as cuecas e come-me À bruta”.
Não é precisa toda aquela fase de namorar e conhecer uma pessoa minimamente para se entregar a intimidades maiores (pfffff, quem é que precisa dessas coisas?). é um greet and fuck, muito concretamente.
E ainda há todo o universo das profissões eróticas.  Acho que se eu fosse mais ingénuo do que já era na altura, ia pensar que ser massagista, canalizador ou entregador de pizas eram as profissões mais sexuais de toda a historia da humanidade, realmente uma mulher não deve encontrar nada mais erótico que um carteiro ou um entregador de pizzas.
 Para culminar, as gajas eram todas jeitosas – cara de badalhoca à parte, na altura sinceramente acho que nem via a cara – e serem bastante pouco selectivas no que toca à escolha de parceiro (really).
O que lhes interessa lá é que haja um pirilau para se meter nos diversos orificios.
Ora para mim e para todos os jovenzinhos com as hormonas a pulular de antecipação a vida adulta apresentava-se promissora.
Claro que depois a dada altura somos confrontados com a realidade e cataploft, lá vão os sonhos de uma existência de copulação infinita com gajas mamalhudas que são todas umas insaciáveis.

Se a pornografia arruína a vida de muitos rapazinhos por este mundo a fora, temos por outro lado os diabólicos filmes da Disney.

A Disney é vista por todos como uma corporação familiar que vende entretenimento infantil, mas a verdade é que a Disney cria por todo o mundo muita mulher desiludida cos homens.
Desde sempre vi filmes da Disney, e consigo extrair informação muito interessante sobre as mensagens que se transmitem às crianças que vêm esses filmes.
Começa tudo com uma rapariguinha muito linda (e provavelmente menor) que tem uma vida infeliz ou medianamente feliz, mas que passa por diversas peripécias.
O que é verdade é que a dada altura aparece um príncipe – que é geralmente o bonitão do pedaço e é todo perfeitinho e renhéunhéunhéu – e que a conquista imediatamente.
a disney ensina portanto que os gajos feios nunca se hao de apaixonar por elas. é só esperar que aparece um bonito.
E aprendem com os filmes da Disney que há amor à primeira vista.
Se no porno é um greet and fuck, nos filmes Disney, é um greet and marry. Sim, dão um beijo ou dois o filme todo, e passada uma hora e meia já se casam. Serei eu a ver alguma coisa de estranhamente desesperada nesta estratégia?
Depois acaba tudo com um viveram felizes para sempre. Nunca se sabe se o príncipe mais tarde encorna a princesa com a governanta velha ou com o bule falante, ou se  gosta de arrear na princesa depois de ficar alcoolizado enquanto vê a bola e come tremoços. Vamos acreditar antes que eles acabam felizes para sempre, porque verdade seja dita, o príncipe é que se lixa agora se se divorcia e perde metade das coisas. Nunca se sabe se a cinderela não lhe queria dar o golpe e fugir com a fada madrinha para uma escapadela lésbica em paris.

Ainda não viram a relação?
O Porno e a Disney mentem descaradamente às gerações mais novas.

Meninas, não há príncipes encantados que se apaixonem por vocês e se queiram casar numa semana. Se houver… tenham medo, comprem um spray pimenta e pensem em mudar as fechaduras.

Meninos, as pegas insaciáveis não existem. Quer dizer, existem aquelas pobres desgraçadas que são ninfomaníacas. E suspeito que vocês não queiram namorar com uma ninfomaníaca. Pelo bem da vossa genitália.

[A ouvir: Every Girl Like Me - Sugarland]
[Humor: Malicioso]

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Calendar May 25, 2011 17:17

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Apenas em Portugal se Processa um Pipi. possuo pouca paciência para pessoas parvas porra! (ai tantos pês num título)

Verdade verdadinha, aproximadamente 75% dos blogs femininos da blogosfera portuguesa (que sinceramente é da única que posso falar com conhecimento de causa), se não forem mais, têm como intuito dizer aos leitores no geral uma – ou todas- das seguintes:
1.       Óh pra mim, sou uma gaja tão realizada a nível amoroso, com um namorado mais doce que suspiros encharcados em leite condensado.
2.       Óh pra mim, sou uma tão irreverente e despreocupada com as convenções sociais, para além do mais sou uma badalhoca.
3.       Óh pra mim, sou uma gaja tão rica, que posso andar todos os dias às compras para preencher um qualquer vazio que tenho cá pra dentro, e esfregar-vos as compras na fuça tendo como desculpa o blog.
E não tenho nada contra – quer dizer, não me apetece começar a dizer o que tenho contra senão o post muda de tema – e corre tudo Às mil maravilhas enquanto estes 75% da população blogosférica pensam que dão um grande contributo aos neurónios dos leitores ao falar das cuecas da women’s secrets que comprara (okay, mau exemplo, porque há por aí muito taradãoque até usa esses posts para fins mais… coisos) ou de como estão in love pelo xuxu (em 8654354 posts seguidos). A porca torce o rabo quando alguém resolve chamar os bois pelos nomes – passo a expressão, não estou a chamar ninguém de vaca. Sei lá, isto das personalidades susceptíveis…

E aqui aquela jovenzinha fofinha e amorosa que posta sobre sapatos e vernizes com o mesmo empenho que os senhores do peso pesado fazem exercício físico, mostra o seu dark side.
Para quem não conhece a pipi, aqui fica o link só para se situarem.
Não vou fazer um caso de defesa À pipi… porque sinceramente não é preciso. A pipi satiriza posts totós, isto muito resumidamente. E pelos vistos isto não agrada a algumas autoras, que já querem processá-la por difamação, ou lá o que é.

E o que eu leio imensas vezes no meio dessas acusações sentidas – muito ao nível da criancinha que foi gozada por ter rasgado as calças na aula de educação física – é que o blog da pipi é um hate blog.
E eu fiquei assim um bocadinho confuso, porque lendo o blog da pipi, não vejo propriamente ali muito “hate” naquele blog. vejo sátira, vejo comentários bastante mordazes sobre coisas que pelos vistos foram feitas para receber o típico “ai pois é, tens mesmo razão sodona blogueira, que lindo post”. Eu não vejo a pipi a atacar os bloggers que escrevem os artigos, não a vejo a dizer que a pink candy tem herpes genital por ser uma badalhoca, nem a dizer que a não sei quantas é cleptomaníaca porque tem falta de amor próprio. Quanto muito poderiam queixar-se de.. sei lá, ela lhes atacar o património cultural (LOL), mas mesmo assim… mnhe.

E eu estou a falar disso, porque essas criaturas evoluídas que querem processar a pipi por andar a fazer coisas profanas na internete, pegaram, fizeram um blog e comentaram em todos os seguidores da pipi que têm um blog. e pelos vistos o blog tinha não sei o quê, e sinceramente nem vi porque não estava em casa, e acho que não perdi grande coisa porque o blog já foi à vida.
Faz me um bocado de impressão ver que as jovens que se autointitulam de muito capazes mentalmente, e de muito indiferentes ao que dizem delas (que tecnicamente acaba por nem ser nada de muito concreto), estalam o verniz – comprado na zara a 5€, cor fuscia caramelo –e fazem estas figuras.
Cá pra mim, gabam os namorados maravilhosos, mas eles não lhes estão a dar conta do recado, daí esta dificuldade em perceber que um blog é…. Um blog?

PS: E eu ia fazer outro post, mas apeteceu-me mesmo falar disto. desculpem lá os que estavam À espera de uma coisa menos coisa, e mais coisa.

[A ouvir: Play On - Carrie Underwood]
[Humor: Meh]

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