Calendar October 16, 2011 15:48

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Perguntas de Fim de Semana XXXVII


Gosto dos pequenos acasos da vida. 
Fazem-me sentir pequenino, e ao mesmo tempo grande.
E vocês?

[A ouvir: Energy- Keri Hilson]
[Humor: I don't care]

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Calendar October 14, 2011 08:07

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Sobre o Orçamento de Estado

Os que votaram PS dizem que já previam que o governo é uma merdunfa e nhenhenhe,
Os que votaram PSD dizem que é compreensível e estamos numa fase complicada,
Os que votaram CDS dizem que está tudo a correr dentro dos conformes da coligação.
Os que votaram no Bloco de esquerda estão a preparar uma manif e a convocar os homens da luta.
Os do partido monárquico estão a lamentar se e a dizer que devia haver um rei, e assim não havia cá estas coisas.
O Ricardo, que votou no PAN (Partido dos Animais e da Natureza) diz com toda a certeza que afinal não era má ideia esse partido ter ganho, já nos estão a tratar abaixo de cão de qualquer das maneiras.

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Calendar October 13, 2011 18:48

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O egoísmo musical


Talvez seja algum acesso esquizofrénico da minha parte, uma pancada inexplicável, mas a verdade é que eu vejo os meus cantores e bandas favoritas como sendo meus, e gosto que as coisas se mantenham nesse patamar.
É um prazer um bocadinho retorcido quando partilho músicas deles e recebo claro desinteresse por parte da plateia, ou um vago “Ah até não é mau”.
Acho que me devia sentir insultado por não gostarem das músicas que me enchem a cabeça e o coração, mas em vez disso penso sempre com uma satisfação descabida que isso só quer dizer que elas continuam a ser “minhas”.

Um outro prazer de egoísmo musical que me ataca muitas vezes, é ouvir bandas “anónimas”. Não passam nas rádios, não entrem em séries ou filmes, mas existem, e eu a par de umas quantas pessoas ( Obviamente não guardo cá ilusões idiotas de que sou a única pessoa que ouve X Y ou Z), fazemos uma “seita” secreta que deixa de fora o mainstream que toda a gente ouve durante o tempo que demora a passar de moda.
E irrita-me imenso quando reconhecem aleatoriamente o talento dos “Meus” músicos, porque apareceu num qualquer filme, ou série, ou numa publicidade a cuecas de licra. 
De repente começo a ouvir por todos os lados cambadas de “fãs falsos” que conhecem mal e porcamente meia dúzia de músicas e resolvem apregoar ao mundo o amor que têm aos MEUS músicos.
E fico com ciumes, Oh se fico! 
Porque depois parece que estou a entrar na “onda”- que os oiço porque estão na moda - e oiço por todos os lados “Ah e tal, já ouviste os Z? São brutais”
Apetece-me espancar as pessoas que me perguntam isso com ar instruído quando meses atrás reviraram os olhos a ouvir musicas dos Z e disseram que “se ouvia bem”.
E depois às vezes zango-me com eles (os músicos). 
Porque mal levam com o holofote da fama deixam-se enveredar pelos caminhos da vulgaridade e tornam-se em mais uma banda. Os Z deixam de ser os Z, e passam a ser os A2, ou A3 ou A4, porque há sempre uma fila enorme de imitadores á espera de lugar.

Se calhar sou só eu que sou um grande anormal, mas gosto deste egoísmo musical.
(é tão verdade que até rimou)

E vocês? 
Partilham deste egoísmo musical?
Como se comportam com as vossas bandas "de estimação"? Quais são eles?
Vá, toca a ler comentar e subscrever!
[A ouvir: Sleep with one Eye opened - Atlanta Rythm section] ----> Uma das minhas
[Humor: Inspirado(amanhã acrescento o panda)]

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Calendar October 11, 2011 18:25

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Como se sentir uma pessoa perfeitamente normal

Aqui há um mês e qualquer coisa poste no facebook do blog (que podem seguir aqui) Pus num dos meus posts "Coisas que os Leitores não sabem sobre o Ricardo", que gosto de comer Caldo knorr de vez em quando, enquanto estou a cozinhar.
E as pessoas ficaram todas escandalizadas (leitoras más e caluniosas) e levei com uma data de "ai ca nojo" e "nhecas" e coisas do género a reprovar a minha índole alimentícia, mesmo que esporádica de caldos knorr de galinha.
E eu andei uma semana a pensar que se calhar sou uma pessoa maluca que come coisas que não devia, porque para além dos caldos knorr de galinha eu gosto de misturar sabores que mais ninguém gosta de comer em conjunto (no outro dia bebi leite com tostas de milho e paté de sardinha, só a título de exemplo).
A verdade é que estou aqui lindo e loiro e ainda não morri (okay, pelo menos a última parte é verdade).
E estava eu nesse meu dilema existencial sobre vícios digestivos, quando dei de caras com o programa que mudou a minha vida.
O nome é My strange addiction, e como o nome indica, mostra pessoas com vícios... estranhos.
Eu quando vi o título pensei que fosse um qualquer exagero, porque verdade seja dita os americanos têm o dom de dramatizar assim um bom bocado as coisas.
Hell I Was WRONG.
Vou partilhar convosco alguns dos meus exemplos favoritos:
Conheçam a Kesha:
Ela come papel higiénico.
E não é uma coisinha ocasional, ela anda sempre com um saquinho cheio de folhas de papel Higiénico... que come em todos os sítios. a frase que mais me agradou saída desta boca higienizada foi quando ela diz para a irmã: "Os drogados quando querem desistir da droga, afastam-se dela. como é que eu me afasto do papel higiénico? É IMPOSSÍVEL" isto tudo dito com uma cara extremamente dramática e sentimentalona.

O que fez a minha ocasional chinca num caldo knorr parecer a coisa mais natural do mundo.

O bonito nesta série, é que os senhores da produção conseguem arranjar pessoas cada vez piores, como por exemplo o Josh:
que come vidro. porque... gosta da textura do vidro. 
E para quem pensa que isto é só sobre pessoas que comem coisas estranhas, temos por exemplo a Divya:
Que é uma bela fashion designer... que apanha animaizinhos mortos do meio da rua e os empalha... em casa. e dá-lhes nomes, como podem ver. a dada altura ela diz que as pessoas se afastam dela por causa deste vício... porque será? Eu adoraria ter uma namorada que considere um passeio romântico apanhar pardais mortos e abri-los para ver o que está no estômago.

My strange addiction tem este poder de nos fazer sentir normais e felizes com a nossa normalidade, porque temos de tudo. desde o senhor casado com uma boneca insuflável, até à senhora que come pedregulhos, passando pela senhora que vive em casa com 50 ratos carecas.
Viva a normalidade.

E vocês?
Que vícios estranhos (embora não tanto como os de cima, nada de traumatizar toda a gente) têm/tiveram?
Conheciam a série (têm de ver, tem coisas mesmo Awesome)?
Vá, toca a ler comentar e subscrever, que eu vou... fazer qualquer coisa.

[A ouvir: La Caravane -Caravan Palace]
[Humor: Divertido]

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Calendar October 10, 2011 09:43

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Crise No Mas.

Corro o risco de me estar a repetir porque tenho a sensação de já ter dito isto no principio do ano, mas de qualquer das maneiras torno a dizer.
Estou completamente enjoado da crise.
Andamos quase todos numa fase de apertos (uns mais que outros), por exemplo mesmo que não esteja a passar fome tenho cortado em muitas coisas simples que agora não faço porque não há dinheiro. fazer o quê? queixar-me? e desde quando é que isso me ajuda a ficar com mais dinheiro? Não, o que não impede a crise de ser o tema principal na cabeça das pessoas.
É o tema de conversa de toda a gente, parece que Portugal estacou em frente à TV para ver tudo ruir em vez de mexer o cagueiro e fazer qualquer coisa.
Cansa-me chegar a casa e ver a apresentadora do telejornal no seu conjunto saia-casaco Gucci a dizer que o país está em categoria lixo (quando eu sinceramente acho que está mais na categoria "merda" de momento mas pronto).
Cansa-me fazerem 300 reportagens com pensionistas chatas a queixarem-se de que a refoma mal dá para os medicamentos todos (quando eu já ouvia essa conversa desde antes da crise).
Irrita-me que a crise seja desculpa para tudo o que corre mal na vida das pessoas, porque é mais fácil justificar a maioria dos fracassos que já vinham a preparar-se antes da dita cuja com uma coisa que os "ricos e poderosos" é que têm culpa.
portanto:
Como podem ver em cima, adicionei mais um selo ao header do blog.
Recuso-me a falar aqui de economia, a discutir cortes aqui e acolá. acho que vocês leitores não querem abrir o browser e levar com mais uma posta de pescada sobre um tema tão deprimente e sobre-falado.
A ideia disto não era partilhar mas pensei "meh, porque não?".
Quem estiver farto de ouvir toda a gente dizer que sabe a origem da crise, Quem acha que falar no assunto todo o dia não ajuda a resolver, quem está completamente saturado de conversas derrotistas, austeridades, Moodys, G20, G5, G2, Troikas e baldroikas, pobrezas (de espírito maioritariamente), cole no blog. quem não quiser não cole, só pus aqui o selo para fazer imagem pro post.

E vocês?
O que é que vos irrita mais em toda esta situação de crise?
Acham que as pessoas se apoiam um bocado na ideia da crise para se esforçarem menos?
Não se esqueçam, subscrevam, comentem, gostem no facebook e essas coisas todas ;)
[A ouvir: Music -September]
[Humor: Meh]

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Calendar October 9, 2011 13:52

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Perguntas de Fim de Semana XXXVI

Acham que as pessoas vêm mais depressa as qualidades ou os defeitos umas das outras?
Qual é o vosso pior defeito? E a vossa melhor qualidade?
Conseguem descrever-se numa lista de 3  defeitos e 3 qualidades?
Bom restinho de fim de semana
[A ouvir: With your love - Cher Lloyd]
[Humor: Preguiçoso]

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Calendar October 7, 2011 17:34

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Ricardo's Fashion Night Out

(devia ser In, por ser no blog, mas ninguém quer saber xD)
Ah... le mode...
Como toda a gente sabe, eu tenho uma grande costela fashionista...
Okay, não tenho.
Não obstante, acho interessante comentar as “novas tendências” quando me dá na alheta.
Mais precisamente quando as “novas tendências” me dão toda uma parafernália de comichões.
  • O vintage/retro – Num dia é velho, e de repente no outro estão-se a usar tecidos do género dos que os meus bisavó tinham nas roupas de domingo, e a usar acessórios que deixaram de se usar há praticamente 30 anos e que agora estão na moda de novo. E é exaustivo tentar perceber quando é que deixa de ser velho e passa a retro, e quando passa de retro pra velho novamente. É tudo num piscar de olhos. Acho amoroso ir ver o meu álbum de fotos de quando tinha... 5/6 anos, e reparar que tinha uns óculos de sol do modelo que agora toda a gente usa. E a minha mãe podia vestir a roupa daquela altura agora, que passava muito bem despercebida.
  • Skinny Jeans – são como diria a minha Katyzinha6, calças coladinhas ao pacote. E é actualmente uma moda uni-sexo. Quanto mais justinhas melhor, para destacar as pernas raquíticas que tanto se querem. O que há que reter aqui, é que pessoas com um rabo dum tamanho de um autocarro trazem à tona toda a faceta mais negra da função skinny destes jeans.
  • Decotes masculinos – jovens camaradas, querem depilar-se, depilem-se. Não querem, não depilem. Agora eu não tenho que levar com os vossos peitos todos à mostra porque decidiram usar camisolas com decotes maiores que os das vossas namoradas. (se toda a gente comenta quando a Rita Pereira mostra o útero pelo decote, acho mais que justo falar disto)
  • Os neons – Sinceramente é das poucas tendências que compreendo e até apoio, porque verdade seja dita, povo português, noses somos muito cinzentões, faz falta um bocadinho de vida. Acho que deviam era trazer uma espécie de manual de instruções com a roupa, uma lista de combinações mais ou menos coerentes, porque parece que muitas pessoas que comprar cores vivas sofrem de daltonismo agudo. Uma dica? Laranja não liga muito bem com verde alface, dá todo um ar de abóbora com perdas. Sim, há quem use.
  • Quadrados – Ora bem, eu como a maioria das pessoas que não têm um bolso muito recheado (o meu está recheado, de ar) o que limita ainda mais a escolha de lojas para ir Às compras. O que é interessante é que todos os anos há algum padrão que está em TODAS as peças de roupa. Este ano são os quadrados sobrepostos (aqueles estilo riscos). Não vejo o fascínio. Não percebo porque é que é basicamente impossível apanhar roupa que não tenha quadrados e não pareça apta para usar num lar de terceira idade.
  • Geeky charm – por algum motivo que desconheço completamente, dum dia para o outro toda a gente ficou obstinada em usar óculos à la marrão. Acho que toda a gente pensa que metendo uns óculos de massa de tataruga- daqueles que ainda há dois anos atrás ninguém punha na cara nem sob ultimato – fica automaticamente bonita. O problema é que não. Só uma pequena percentagem de pessoas é que consegue usá-los sem parecer que roubou os óculos do avô.
  • Estampados de animais – Uma coisa que ouvi dizer que agora está in e que não consigo compreender porquê. Parece que dizem por aí que dá um ar étnico. Claro, andar com um micro vestido de tigresse faz com que qualquer uma tenha um ar étnico, da etnia pêga. Um estampado de zebra não vos faz parecer elegantes, tal como um de leopardo não vos faz parecer graciosa. Isso só funciona com os animais. As pessoas ficam a parecer ursas em qualquer uma das opções.
E podia continuar aqui horas e horas, porque o veneno não se esgota e a internet também não, mas tenho mais que maldizer fazer.
E vocês?
Que “modas” vos irritam e porquê?
Ah, e já respondi metade dos comments, só me falta a outra metade.
Bom fim de semana, e já sabem, leiam, comentem e subscrevam!
[A ouvir: BokoMainia - Benji Boko]
[Humor: Divertido]

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Calendar October 6, 2011 18:29

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Momentos Uáte da Faque II

Eu ia falar duma coisa completamente diferente, mas li uma notícia, e acabei por ficar tão abananado que tive que falar dela. É esta a beleza dos momentos uate da faque.
Eu não sou um fã aficcionado de Queen.

Não tenho discografias deles, e não passo horas a ouvir músicas deles.
Tenho um punhado de músicas deles de que gosto muito e que fazem parte da banda sonora da minha vida... Mas não vou mentir e dizer que sou, e que eles mudaram a minha vida de alguma forma.
O que não deixa de ser verdade, é que os Queen a par com poucas outras bandas existentes (quase nenhuma actual) são uma banda mítica.
A voz do mercury com aquele timbre tão único, e a atitude do homem e renheunheunehu, e toda a forma como ele actuava, sei lá dava uma aura especial à banda.
Por isso quando leio:
Lady Gaga candidata ao lugar de Freddie Mercury
fico com um pequeno formigueiro na parte esquerda do corpo, precedente a um enfarte ligeiro provocado pelo pânico.


A Gaga é uma personagem admitamos. No entanto, não é irreverente, ou revolucionária, é um foco de atenções que faz de tudo para o ser, não acredito que ela seja assim. é só uma estratégia duma Stefanie que reparou que Steffanie Germanotta não vendia nada, e se virou para o latex e as perucas fluorescentes.
Ora bem, eu não estou a dizer que a Gaga não tem talento, a sério que não, ela tem uma belíssima voz (embora não a use tanto quanto isso na maioria dos singles que chegam a nº 1) e é muito provável que ela tenha uma longa carreira até as pessoas se fartarem - sim porque eventualmente vai deixar de ter piada ver uma mulher enfiada num fato e borracha com óculos amarelos e orelhas de rato mickey num jantar de gala -e há-de ser um ícone pop duma geração, mas fiquemo-nos por aí.
Misturar isto:
e isto:
parece-me tão apetecível como misturar bacalhau e morangos.
ela pode ser muito criativa, pode ter imenso talento e essas coisas todas, como até se pode ver por este exemplo:
Mas quer dizer...
Não.
é a única palavra de que me ocorre.
Quer dizer, já agora peguem e convidem a Shakira para substituir o Kurt Cobain. também é capaz de resultar bem.
Afinal acho melhor preservar uma banda rainha, em vez de a tornar numa banda gágá (trocadilho genial, hein?).
[A ouvir: Your Love - Outfield]
[Humor: Divertido]

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Calendar October 5, 2011 14:47

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Mitos do amor



Pelos mundos das revistas e das televisões há sempre frases bonitas que me ficam no ouvido sobre os amores. Coisas que passam de boca em boca e que se tornam verdadeiros mitos urbanos do amor, pequenas crenças sobre as relações e almas gémeas e essas tretas todas.. Hoje peguei nalguns de que me lembro melhor e resolvi “desmistificar” um bocadinho:

Uma mulher difícil é muito mais cobiçada – Não sei muito bem quem foi a besta que pôs esta ideia a circular, mas o que é verdade é que muitas moçoilas casadoiras por aí pensam que se se fizerem de difíceis de apanhar se tornam o objecto alvo de obsessão amorosa de tudo o que é homem, quando na verdade não é bem assim. Claro que não estou a dizer para serem umas fáceis que abrem a perna no primeiro encontro, que a sua quota parte de inacessibilidade é um estimulante, mas não cheguemos a extremos, um gajo depois farta-se de andar sempre atrás e levar negas a torto e a direito.
Um conselho de quem sabe do que fala, não se comportem como a última bolachinha do pacote, porque podem efectivamente tornar-se a última bolachinha do pacote, aquela que fica mole e a saber a mofo porque ninguém comeu.

As mulheres gostam de homens sensíveis e vulneráveis – A fazer par com a de cima esta é uma que me faz especial comichão. É provável que seja verdade e elas queiram um homem vulnerável,,, nos dez primeiros minutos. Partilhar sentimentos constantemente, falar das emoções, derramar a lagriminha ocasional mais do que ocasionalmente não são coisas muito agradáveis de se ver num homem, quer-se dizer, de início deve ter a sua piada, mas quando começam a perceber que têm que ser o alicerce de um homem excessivamente sensível que escreve poemas até sobre a diarreia que faz no WC, elas fartam-se num estalar de dedos. E não lhes censuro a rapidez.

Primeiras impressões terríveis são um sinal de como vai ser a relação – Acho esta particularmente bonita. Não sei se é de mim, mas algumas das pessoas com as quais me dou melhor não gostaram de mim quando me conheceram (e nalguns casos foi bastante recíproco). Se fossemos por aí eu não me dava com metade das pessoas que conheço, por me basear nas primeiras impressões. Isto não é um romance da Nora Roberts em que o gajos aparece no crepúsculo com um casaco militar e a luz da lua a iluminar-lhe o cabelo pantene e ajuda a gaja a soltar o stilleto da calçada e se riem dos dois de forma charmosa e há logo aquele click. Um dos casais que se dá melhor que eu conheço teve o primeiro encontro mais pavoroso de que eu me lembro e estão ali juntinhos e felizes.

Quando numa relação, a aparência não importa, o que nos une é o sentimento – Ahm... yeah, sure. Obviamente que estão juntos por algum sentimento, mas não quer dizer que virem uns bandalhos. A química ainda existe. Façam a experiência, vistam-se como hippies e deixem crescer uma barba de taliban, ganhem trinta quilos e deixem o pneu de fora das calças. Vão ver como a vossa relação apimenta imenso NOT.

Uma boa relação baseia-se nas afinidades – Pois claro, e em vestirem camisolas a combinar, e em rirem das mesmas piadas, e em serem alérgicos às mesmas coisas, basicamente têm que namorar um sósia, ou serão irrevogavelmente infelizes. Tenho mesmo que explicar porque é que esta teoria é completamente idiota? Não? Bem me pareceu.

O parceiro ideal sabe sempre no que estamos a pensar – sim, se namorarmos um medium. Eu li isto numa revista qualquer estilo Happy ou cosmopolitan no dentista, sei lá. E achei particularmente encantador, porque realmente isto agora uma pessoa tem que adivinhar o que a outra pensa precisa ou quer. Comunicação? Totally overrated.

E vocês?
Que outros mitos do género conhecem?
Toca a ler , comentar, gostar no facebook e subscrever!

[A ouvir: Barenaked -Jennifer Love Hewitt]
[Humor: Divertido]

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Calendar October 5, 2011 09:14

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Peço imensa desculpa, mas não me apeteceu partilhar a minha vagina.

Porque como toda a gente sabe:
"As opiniões são como as vaginas, cada um tem a sua, e quem a quiser dar, dá-la"
dito pela Drª Rute Remédios.
e eu não quis dar a minha estes últimos dias, estou no meu direito, certo?
Vou responder aos vossos comentários e mais logo, postagem fresquinha.
E não, ainda não tomei os medicamentos hoje xD

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Calendar October 2, 2011 12:02

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Momentos Uáte da Faque I

Por diversas vezes vejo algumas notícias que me deixam com a maior cara de WTF (Uáte da faque? em português) possível. então resolvi partilhá-las convosco.

Hoje enquanto via o telejornal começou a dar uma reportagem sobre skate (so I though), em que diziam que antigamente o skate era associado a delinquentes e agora já não e nhenhenhe
Quando eu estava prestes a mudar oiço "mas uma nova modalidade está a invadir portugal" e pensei "Uh, tenho que ver isto - Temos de ter em conta que eu admiro os putos (e os não tão putos) que se montam naquela tabuinha com rodas e fazem para ali piruetas e truques com os pês, talvez porque não tenho grande nenhuma coordenação motora, e porque da última vez que me montei (os skates montam-se, certo?)  num, fui de nalguedo no chão e o skate foi aterrar a 5 cms dum carro. o que foi portanto a última vez que andei de skate. -, porque fiquei logo com a ideia que fosse alguma coisa extrema, tipo sei lá andar de skate com as mãos em vez dos pés.
... Bem vistas as coisas, não falhei redondamente.


A nova "modalidade" chama-se fingerboard, e como o nome indica, faz-se com os dedos.
Aqui há uns meses, fui ás compras no Continente, e deparei-me com uns skates em miniatura, prai do tamanho duma caneta, ou mais pequenos, e pensei "Ai tão giro, o Action Man agora tem skates", mas não, pelos vistos não são brinquedos (yeah sure).
O interessante nesta coisa toda para mim, foi quando o jornalista disse uma estatística sobre os praticantes deste passatempo, e um expert qualquer que vende estes skates se virou muito sério e disse "Ah, não, isto é um desporto"
E eu literalmente fiz isto:
E o senhor começou a falar com os olhos iluminados de como isto tinha sido uma opção que lhe mudou a vida, e que agora se dedica a tempo inteiro a isto, sendo o isto comercializar pequenos skates que se montam (ou será conduzem?) com os dedos, e talvez participar desse "desporto".
Podia pensar-se que os praticantes disto fossem todos putos, mas na reportagem eu vi bastantes pessoas nos seus quarentas (talvez a treinar para a fazerem grandes acrobacias arriscadas e entusiasmantes - tanto quanto ver o aniki bobó 5 vezes seguidas sem dormir - que podem ver abaixo.)


Sim, isto tem campeonato mundial, em que pelos vistos temos uma alta congregação de Geeks e nerds a brincar com as mãos, coisa que tão bem sabem fazer (no pun intended)
Talvez seja eu a ser antiquado, ou quadrado, mas pagar 22 euros (eu fui pesquisar) por um skate com que se brinca -não vamos continuar a fingir que isto é um desporto, não firam a minha massa cinzenta - com os dedos parece-me completamente ridículo, e fazendo uma metáfora plenamente válida, isto ficar-me-à para sempre associado àquele cromo que todos nós tivemos na turma que participava avidamente nas competições todas de xadrez e espalhava aos quatro ventos que estava a fazer um desporto. esse mesmo cromo que poderia muito bem protagonizar o virgem aos quarentas, com o tempo necessário.
Ou talvez não, já geek é o novo chic.


[A ouvir:  Feels like the first time - Corinne Bailey Rae]
[Humor: Divertido]

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Calendar September 30, 2011 17:32

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O vídeo caseiro do Ricardo


Infelizmente ficou sem som, o que não diminui a minha sexynesse, nem me tira expressividade nos momentos de maior acção.
Tenho medo do que vocezes leitores que vieram a correr ver isto pensaram.
Shame on you!
É por isto que eu adoro a minha manchinha <3

[A ouvir: muitas coisas]
[Humor: Inspirado]

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Calendar September 29, 2011 18:57

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Ricardo, a pessoa saudável


Uma pessoa olha-se ao espelho e não gosta particularmente do que vê, aquela pequenita barriguinha está ali a estragar o esquema todo.
Uma pessoa não está propriamente gorda, só está a desenvolver aquela curva da felicidade que não é nada feliz.
Uma pessoa quer ficar em forma - e não, uma pessoa não tem ambições de ter um six pack -  e tem a noção que não é com mines e couratos que se vai ao sítio.
Uma pessoa tenta fazer um bocadinho de exercício, e chega a um acordo mental de fazer 2 quilómetros e qualquer coisa diários de caminhada (okay, não é quase nada, mas uma pessoa tenta), e a promessa de tentar fazer jogging num futuro próximo.
Uma pessoa faz montes de refeições ao dia, porque diz que faz bem.
Uma pessoa não come doces, porque os doces engordam e porque realmente não fazem assim tanta falta quanto isso.
Uma pessoa não come quase pão, porque nunca ligou muito ao pão e o pão enche uma pessoa até mais não.
Uma pessoa come mais legumes, porque sim.
Uma pessoa deixa de comer comida pré preparada, porque aquilo é só conservantes.
Uma pessoa bebe mais água, afinal os líquidos são essenciais.
Uma pessoa não come fritos.
O que acaba por acontecer, é que uma pessoa chega ao fim do dia com uma larica de Mula, vai para trás do fogão, estrela um ovo, frita uns nacos de linguiça e come tudo com uma torradinha e um chá (com açúcar como manda a lei.), alapado no sofá a ver TV sem mexer mais músculos para além dos mandibulares.
Uma pessoa não se sente nada saudável, sente-se inchada como um balão ( e isto não vai lá com Activia).
Nota de leitura: Trocar "uma pessoa" por "o Ricardo"

[A ouvir: Tell It to my heart - Taylor Dayne]
[Humor: Calorento]

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Calendar September 28, 2011 17:22

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As subtilezas do msn Pt.V

O msn é basicamente uma forma simplificada de socializar, como todos nós sabemos.
No role de menus e opções personalizáveis, há uma que uso de vez em quando e que acho ser bastante mais avançada do que a chamada “vida real”, dando até muito jeito em várias ocasiões

O Bloqueio

Está presente em qualquer versão de software de troca de mensagens instantâneas (desde o msn até ao skype), com um pequeno click temos uma pessoa ostracizada num instante, sem conversas desagradáveis e dramas desnecessários. Com um click obtemos um repouso anti-social forçado em menos de nada.
É afinal de contas uma coisa perfeitamente legítima. Às vezes precisamos de tirar uma folga de algumas pessoas. Não por estarmos chateados zangados ou magoados, mas pelo simples motivo de que a pessoa A ou B por muito amiga que seja é chata como tudo, e mói-nos o juízo a toda a hora.
E acaba por nem ser uma coisa prejudicial para ninguém, afinal não deixamos de nos relacionar com essa mesma pessoa, só damos um tempo... unilateralmente, o que não deixa de ser válido.
A beleza disto tudo é que raramente a outra pessoa sabe.
Já tive contactos bloqueados mais de um ano, e ninguém morreu por isso.
Aliás, já me bloquearam uma ou duas vezes e continuo aqui fino.
Infelizmente na vida real nada disto é possível.
Não conseguimos simplesmente desaparecer magicamente do campo de vista de A ou B, e aparecer a todas as outras pessoas principalmente se partilharmos o mesmo meio.(se souberem alguma maneira avisem).
Na vida real é tudo mais cheio de limites sociais e normas e nhenhenhe, e isso leva a todo aquele melodrama exagerado em que A ou B não nos entendem, e em que temos sempre que levar com os olhinhos suplicantes que passam a ofendidos e os típicos “estás chateado comigo?” ou “porque é que não me falas?”, em que a resposta mais directa e genuína “estou literalmente saturado de ti, dá-me só uma pausazinha” parece não convencer nem agradar, Porque parece que quando paramos de falar com alguém estamos automaticamente a desamigar essa pessoa, não há um meio termo agradável, uma amizade em coma.
E o bloqueio do msn continua a parecer-me uma das invenções mais geniais do século passado, uma escolha de se ser especificamente anti-social numa época de socialização imaginária e obrigatória (em que somos todos amigos mas quase não conhecemos efectivamente nenhum dos nossos amigos).

(sim, esta rúbrica ainda existe, e não eu não a terminei, vão ler mais destes posts num futuro, próximo ou distante, who knows?)
E vocês?
Quando é que optam por bloquear alguém?
Têm algum contacto bloqueado de momento?
Já alguma vez foram bloqueados?
Toca a ler comentar subscrever e essas coisas todas.
[A ouvir: I need you – Aicia Keys]
[Humor: Venenoso]

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Calendar September 27, 2011 16:31

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Sabem que eu não costumo fazer posts com um parágrafo e uma música, mas hoje estou estupidamente cansado e a cabeça não me permitiu grandes habilidades. Embora tivesse um post prestes a começar, não o acabei, e como a vontade de postar continua aqui algures, levam com uma música da minha musa  musical KT Tunstall.

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Calendar September 26, 2011 16:56

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Livro VS Filme

Eu adoro ler.
Acho que o que mais me agrada é uma liberdade quase total de criar os personagens e imaginar o mundo onde eles se encontram, dentro dos limites que nos dão as descrições do livro. gosto de saber que mais ninguém vê as personagens da mesma forma que eu, porque eu as construo como bem quero, e tornam-se um bocadinho parte de mim na altura em que leio o livro, mesmo que seja só por uma meia dúzia de dias.
Posso por isso considerar-me um purista. gosto dos pequenos detalhes, gosto daqueles pormenores que rondam cada personagem e algumas situações chave, aqueles detalhezinhos que me ficam para sempre na memória, cada vez que leio o nome de algum livro que li algures.
E por ser um purista, uma das maiores torturas para mim, é ver filmes "baseados no livro".

É uma total mind fuck, parece que os argumentistas, o realizador e o director de fotografia se juntaram todos num conluio qualquer diabólico para me porem de estômago às voltas.
Hey, eu percebo perfeitamente que uma adaptação não pode ficar tão rica como o filme, mas o frustrante é que OS REALIZADORES TIRAM SEMPRE OS DETALHES MAIS BÁSICOS. Ou então fazem as alterações mais estapafúrdias que alteram todo o sentido de determinadas cenas, que entram no grande ecrã já adulteradas.
Há uns dois anos e qualquer coisa li "confissões de uma shopaholica" e no dia a seguir fui ver o filme. e para alem de todas as alterações óbvias, como o cenário não ser em Londres e tal, a que me deu mais vontade de apanhar um avião para Hollywood foi os senhores terem achado por bem que o lenço da Becky - que dá o nome a uma coisa no filme e no livro - passasse de azul debruado a dourado, para verde ás lantejoulas. vá, não me digam que um lenço é muito caro, e que era muito difícil arranjar um azul? NÃÃÃÃO, vamos antes pôr um verde, afinal isso muda logo metade do raciocínio, mas Who cares?
I CARE!
E cada vez que vou ver um filme "baseado" num livro, começo a pensar no que vão fazer para me matarem o livro completamente.
Como exemplo mais recente temos o livro que acabei hoje de ler. "Visto do céu", ou em Inglês "The Lovely Bones". fizeram em 2009 uma adaptação em cinema. vi há bocado o trailer, e tive vontade de gargalhar.
Para além de termos os erros cronológicos todos misturados (a avó não aparece na história até a miúda morrer) temos aquelas coisas básicas como por exemplo a personagem principal não ser loira, a avó ser bem mais velha, e a mãe dela ter olhos azuis e outros pequenos pormenores que parecendo que não fazem toda a diferença.
Parece que vão pelo raciocínio que um rectângulo e um quadrado são o mesmo, afinal são os dois figuras geométricas.
E vocês? 
O que mais vos irrita nas adaptações de lviros?
Qual o exemplo que têm mais marcado na memória?
Toca a ler comentar subscrever gostar no facebook seguir no twitter e yada yada yada.
[A ouvir: One More - MuteMath]
[Humor: Irritável]

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Calendar September 25, 2011 12:58

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Perguntas de Fim de Semana XXXV

O que vos apetecia fazer neste preciso momento (em que estão a ler isto)?
Quando foi a última vez que fizeram alguma coisa sem pensarem em mais nada para além do momento, só porque vos apeteceu?
Toca a ler subscrever e comentar, e bom resto de fim de semana

PS: tirei TEMPORARIAMENTE a lista de blogs que leio, porque aparentemente anda por aí uma onda esquisita do google de classificar sites como maliciosos e o meu ia pelo mesmo caminho, o que não vos deixava lê-lo. daqui a uns 2/3 dias recoloco a lista, não deixei de seguir ninguém, descansem.

[A ouvir: a música do vídeo. my favourite ^^]
[Humor: Alegre]

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Calendar September 24, 2011 14:33

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Cupcakes, vão à merda

Não sou particularmente fã de cupcakes, É uma coisa completamente sobrevalorizada, que apareceu em terras lusas do nada, a par com a power balance e os ténis modeladores de rabos (nem há comentário possível), umas meras madalenas de variados sabores com creme por cima a enfeitar, que se comem em dentada e meia e custam  o mesmo que dois pastéis de nata (ou mais).
Dito isto, não é coisa que me faça especial gula no dia a dia, e não costumo ter súbitos ataques de gula por eles como tenho por batatas fritas, chocolate ou atum em lata (sou uma pessoa de gostos abrangentes, Ok?)
Mas a verdade, é que os sacaninhas dos cupcakes são uma sobremesa apelativa, São bonitos de ver, com aquelas cores, e os papelinhos semi transparentes a embrulhar e o creme todo muito enfeitado com confettis ou pedacinhos de coisas comestíveis.
Por isso mesmo - e porque sou um grande adepto do "faz tu mesmo" -, resolvi fazer cupcakes em casa.
Ainal já fiz crepes, panquecas, farturas, bolos com e sem cobertura, queijadas e uma catrefada de doçaria cá em casa, e tudo tão bom ou melhor que muitas pastelarias onde se vai. Não há dificuldade nenhuma em fazer uns bolos barrados a creme, certo?
Nope.
Errado.

A ideia original era fazer uns belos red velvet cupcakes, como na foto acima (porque eu não queria entrar no mundo dos bolinhos paniscas pela porta da frente, não, tinha que ser logo em grande, com corantes e essência de baunilha à mistura)
O que acabou por se passar cronologicamente foi aproximadamente o seguinte
Aos 15 minutos de receita decorridos, fiquei completamente esperançoso. afinal a receita era super simples, e com dez minutos tinha 12 cupcakes no forno, e snap snap, picture time.
30 minutos depois, já me doía ligeiramente o braço de bater tanto a massa, mas pensava que a massa estava mesmo apetecível, okay, muito líquida, mas se calhar isso é normal quer dizer, ainda vai ficar tudo muito pipi até porque estava a seguir a receita à risca.
No entanto, 40 minutos de  mistelas depois comecei a ponderar que era efectivamente estranho usar vinagre numa receita de queques de chocolate... e a massa já estava a fazer bolhas sozinha (e a receita não me dizia nada sobre o assunto), não sei, tive um mau feeling.
Uma hora depois, já tinha uma taça quase cheia, de massa cor de rosa que parecia vomitado de alguém que bebeu sumo de groselha, e só me cheirava a vinagre.
quando acabei de fazer a massa e passei a enformar, tive uma epifania quanto a barrar umas formas de alumínio e meter lá para dentro a massa, podia ser que afinal nem tudo estivesse perdido.
Long story short, os cupcakes que eram para ser 12 acabaram quase 25, e eu ainda tenho os dedos vermelhos do corante.
Fazer a cobertura também foi bonito. diziam para "fazer o açúcar em ponto de fio"
Ao que eu respondi "estamos a cozinhar, ou a costurar?"
e acabei por me queimar, porque em vez de fios fiz uma espuma super rápida a solidificar que atingiu metade das panelas da cozinha quando a misturei na batedeira com as claras batidas, porque aparentemente enrijeceu muito depressa e fez pequenos pedacinhos de caramelo.
No fim, em vez de ficar com umas coisas todas apetitosas como na foto acima, fiquei com:

Uns cupcakes pigmeus da altura do meu dedo mindinho que não sabem lá muito a nada em especial, castanhos por fora e avermelhados por dentro, cobertos com uma espuma maravilhosa e leve que parece cocó de gaivota, mas sabe a pirulitos. Ah, e acho que vou ter um desarranjo intestinal de ter comido um enquanto ainda estava quente, I can feel it crawling in my belly..
Por isso:
Cupcakes, vão à merda!


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Calendar September 23, 2011 08:46

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Eu tenho medo de pessoas muito simpáticas


Sou uma pessoa de trato fácil.
Sou divertido, expansivo e descontraído, e não tenho paciência para me chatear, logo nunca tive muitos problemas de nível social.
No entanto, não sou nem nunca fui, particularmente simpático. Sou – obviamente – mais simpático quando estou com os amigos e família, mas é só.
Acho desnecessário andar a mandar sorrisos a toda a gente quando digo bom dia sem me apetecer, quando o posso fazer com a minha cara de “I don't give a crap”, para além do mais é exaustivo fingir que estou efectivamente interessado em dispensar mais do que o tempo estritamente necessário a toda a gente com quem me cruzo.

Talvez por isso me faça a maior das impressões quando apanho alguém muito simpático.
Já alguma vez viram um filme de terror passado nos subúrbios? E nunca repararam que a vizinha simpática que oferece queques e bolos acaba sempre por matar alguém?
Parece-me sempre que estou a lidar com algum serial killer psicopático que me vai arrancar a coluna com uma colher de sobremesa depois de me dar as fatias de fiambre fatiado:

Para começar, faz-me impressão que se riam para mim sem motivo aparente. Ainda percebo um sorrisinho do género forma de cumprimento, e até retribuo, mas quando passa daí para um sorriso permanente ou umas pequenas gargalhadas a meio da conversa, dá-me sempre a sensação que alguém andou a abusar dos antidepressivos, e que agora vê unicórnios cor de rosa em todos os lados para onde olhe.

Outra coisa que acontece também, é porem-me alcunhas enquanto falam comigo. Ora bem, eu detesto alcunhas. Nunca tive nenhuma alcunha na vida e detesto que me alterem o nome. Não gosto que me chamem meu querido, meu amor, meu anjo, meu fofo, e outros que tais se só me viram uma vez.

Nunca faltam os inhos e os itos.
Primeiro, eu não tenho cinco anos. Percebo as coisas perfeitamente se mas disserem como deve ser.
Segundo, é completamente perturbador.
Uma coisa que gosto particularmente é repetirem o que eu disse por, mas trocando por “inhos”:

“queria depositar 100€ nesta conta”
“ai são cem eurinhos na continha meu querido?”
“...”

Para finalizar, eu detesto que me expliquem as coisas a tocarem-me , que é coisa que infelizmente estas pessoas desconfortavelmente simpáticas têm que fazer, se eu não tenho confiança com a pessoa agradeço que não se agarre ao meu braço enquanto me explica como é que vou dar ao gabinete do dentista no 3º piso, eu não sou um cavalo a quem tem de se pegar e fazer festinhas para falar com ele, e isto não é o avatar em que eles faziam tudo a encostar as trancinhas uma à outra.. I love my personal space, thank you.

Eu sei que a simpatia é uma coisa necessária, e louvo francamente as pessoas que o conseguem ser naturalmente quer nos locais de trabalho, quer na sua vida diária, mas quanto mais forçam para mostrar quão boas pessoas são, mais eu mostro o meu lado anti-social e me começo a afastar enquanto penso que devia comprar um taser, só para uma eventualidade.
E vocês?
Que coisas acham mais perturbadoras em pessoas excessivamente simpáticas?
Como reagem a essas pessoas?
Lidam muito com elas?
Vá toca a ler, comentar, subscrever, gostar no facebook e seguir no twitter (credo tanta coisa).
Este fim de semana respondo aos comentários, e faço uma postagem no outro blog (que anda ás mosquitas)

[A ouvir: Underdog - You me at six]
[Humor: Divertido]

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Calendar September 22, 2011 16:46

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5 Coisas a adorar no Outono / Novo Look

E o Outono está aí à porta (sei que começa entre dia 20 e dia 23, mas não tenho a certeza da data).

Como já se tornou meu hábito, de vez em quando faço um post com 5 coisas que adoro/odeio nas estações, e embora seja mais adepto das "estações completas"(Verão e Inverno) acho que o outono tem o seu charme:
  • Começa a fazer aquele friozinho que nos deixa usar uma camisola mais grossa  um casaco,e quiçá um bom cachecol. ainda estou à espera que isto aconteça para poder estrear a roupa quente que tenho no armário a chamar por mim
  • As noites longas e frescas, perfeitas para chás, chocolates quentes e outros petiscos, em vez de se ter de dormir todo destapado e suado na cama a pensar que é uma merda não ter ar condicionado.pode-se sempre aproveitar a chuva a bater na janela enrolado nos lençóis, ou gozar um de um dia ensolarado (coisa bastante comum no outono aqui no Algarve). 
  • Fecham-se ciclos. Nunca soube explicar bem porquê, mas tive sempre a sensação que o ano começava quando começa o Inverno, e não no dia um de Janeiro. acho que é toda a metáfora das folhas a cairem, como se fossem as coisas velhas que já não servem. 
  • A TV começa a ter programação mais interessante  do que a programação pastilhástica e berrante do Verão. Oh,  e entram em cena uma catrefada de séries. Já comecei a ver 5 séries ontem, só porque posso ( e mai nada)
  • Acabam-se as pancadas das fotos de praia pelo país do facebook, e não se vêem postagens relacionadas com um "banhinho na piscina" ou um "mergulhinho no mar" ou "party aqui e acolá" muito à mete nojo

A minha guloseima (doce) de outono cá por casa, é o bolo de mel da minha avó.
Tecnicamente só a receita é que é da minha avó...
E sou eu quem acaba sempre a fazer o bolo, mas sabe sempre bem:

Quem gostar de doces e quiser a receita carregue para ver o spoiler :

Bolo de Mel
Ingredientes:
3 Chávenas de farinha
3 Chávenas de açúcar
1 Chávena de manteiga(derretida) ou óleo
1 chávena de leite
5 ovos
Mel a gosto
Preparação:
Misturar numa taça a farinha o açúcar as gemas dos ovos, o leite a manteiga (ou óleo) e o mel.
Juntar as claras batidas em castelo e misturar até ficar homogéneo.
levar ao forno a aproximadamente 180º e ir controlando a cozedura com um palito.
Ódepois é só comer, e acho que não precisam de sugestões para esse passo xD

Ah e para terminar, muda-se o look do blog, que desde maio estava nas cores de Verão. andei a ver no google cores de outono, e surpreendentemente fui dar com as cores "tendência" deste ano, gostei e misturei tudo. espero que gostem ;)

E vocês? 
O que mais adoram/detestam nesta estação?
Qual é a vossa guloseima sazonal?
Gostam do look?
Toca a ler, comentar e subscrever!

[A ouvir: Nada]
[Humor: Inspirado]

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